Capítulo 56 Deep bonds.

1.2K 25 23
                                    

O passeio pela Cidade de Vidro continua 💜 … vamos ter alguns encontros e mini tretas também. 🤭
Finalmente Izzy vai matar um pouco da saudade de Max 😊

Boa leitura BB's 💛

E eu entendo.
Eu entendo por que as pessoas dão as mãos:
Eu sempre pensei que era sobre possessividade, dizendo''Este é meu''.
Mas trata-se de manter contato.
Trata-se de falar sem palavras.
É sobre eu quero você comigo e não vá.

— Cassandra Clare.

POV : IZZY.

Eu e Clary gastamos um pouco mais dos nossos coturnos ao caminhar por mais alguns minutos até minha casa. Nós tivemos que ir pela ponte de pedra Princewater novamente, para encontrar o fim do Canal Oldcastle onde ficavam as ruas das mansões de famílias de renome da Clave. Antes de mudarmos de direção eu apontei para mostrar a Clary a casa azul de bordas douradas, com os fundos para o canal — A grande mansão da família Penhallow. Contei a Clary um pouco das aventuras que vivia com Alec e Aline quando éramos criança naqueles cômodos.

Viramos a esquerda para o outra estrada larga de pedras em direção a Forest House dos Lightwood, nome dado a ela, justamente por sua proximidade a Floresta Brocelind, apesar de ter longos quilômetros de campos, canais subterrâneos, jardins e mata da propriedade, até adentrar a floresta completamente no limite das Torres de Vidro.

Antigamente, os bosques cobriam quase toda a terra baixa do país. Desmataram boa parte para abrir espaço para a cidade, e para se livrar de bandos de lobisomens e ninhos de vampiros que se agrupavam nela. A Floresta Brocelind sempre foi um esconderijo de integrantes do Submundo.

Lá estava ela, primeira e antiga propriedade dos Lightwood, com seus muros altos e longos distribuídos por toda a extensão do campo esverdeado da estrada indo até o final da longa rua onde não podia se ver aos olhos nus. Do lado de fora eu via o Sol subindo sobre as pontas imponentes das torres aos lados da casa, a mansão era vista com pontas e chaminés, tijolos antigos e magníficos, do lado de fora o gramado também era imponente em cores vivas e fortes como na primavera. A neblina das montanhas trazia um leve aroma de mar, mas a temperatura mais gelada já podia ser sentida daquele ponto.

— Chegamos. – eu anunciei.

— É… aqui? – Clary perguntou ao abrir os lábios lentamente em admiração. — Esta é sua casa?

— Sim.– Falei — Longe, não é mesmo? Deveríamos ter pedido para irem nos buscar. Meu pai tem alguns cavalos e charretes, apesar de eu gostar mais de cavalgar, mas seria bem melhor que caminhar…

Parei de falar observando Clary que não prestava muito atenção nas minhas palavras, ela estava fixada na propriedade com o canto dos lábios curvados em um meio sorriso e os olhos verdes piscando excessivamente em surpresa.

— Oh – Clary finalmente comentou ainda olhando os muros de mármore claros da casa. — Só, uau!

Clarissa era tão expressiva.

Quando chegamos aos portões de ferro da minha casa, eu os empurrei para entrarmos, Clary parou com os lábios abertos ao admirar a estrutura agora do lado de dentro. Eu também parei, adorava olhar o jardim, mas principalmente o jardim dos fundos onde havia lindas esculturas de árvores entre : anjos, pássaros, cavalos e runas de proteção.

Este da entrada era totalmente aberto ao redor da mansão, deixando-a até pequena pela enorme extensão do gramado verde cheio de árvores entre, Ipê de jardim, noivinha e Kaizuka altas. A grama como de um campo de futebol, era alinhado ao redor da estrada que levava a escadaria principal, e a escadaria mais longa e grande, os degraus que eram elevados sobre uma colina média ao lado da mansão que ia direto para os jardins dos fundos.

𝐒𝐢𝐳𝐳𝐲 - 𝐀 𝐍𝐞𝐰 𝐒𝐭𝐚𝐫𝐲 𝐓𝐚𝐠𝐞𝐭𝐡𝐞𝐫 - 𝐇𝐚𝐭.Onde histórias criam vida. Descubra agora