Mais um pro final de semana, nem demorei nadinha dessa vez né 🤭👏🏼
Boa leitura BB's 🧛♂️ 💋🔥💓
Não chamo meu amor de idolatria E nem de ídolo você a quem eu amo. Sei que não posso exigir seu amor Assim como proclamo meu amor galante. Dou-lhe apenas algumas razões para que goste de mim Inalteradamente eis o que exprimo. Deixo a cargo do acaso a confiança na vida Pois todo meu cantar a você se alia.
— William Shakespeare
POV : GEORGE.
Eu não tive muitas opções quando Becky quis sair, a mulher conseguia dobrar qualquer um com aquele sorriso e olhinhos verdes brilhantes.
Hunter 's Moon
Quando entramos no salão, respirei fundo para tentar ter algum controle sobre as minhas reações. Entrar em locais com muitas pessoas ainda me deixava nervoso. Era muita agitação poder ouvir os batimentos e sentir o cheiro tão facilmente de cada um. Eu estava pouco a pouco aprendendo a lidar com a ansiedade que controla o meu corpo agora. Precisava disso. Nunca mais queria perder o controle.
A fumaça pairava pesada no ar na entrada, ardendo meus olhos e me fazendo tossir, quando entramos o cheiro de bebida era forte e o som das pessoas também.
Vários Submundanos deixavam quase todas as mesas do bar ocupadas, homens e mulheres descansavam nos bancos, bebendo cerveja e drinks sofisticados que Maia preparava. Nos bancos altos do balcão, uma disputa de tequila estava rolando entre os Lobos da matilha e três Feéricos do Reino das Fadas, enquanto outras fadas dançavam em um grupos em frente ao pequeno palco. Aos fundos, um jogo de sinuca animado estava acontecendo entre os Feiticeiros do Brooklyn, e, eu pude sentir o cheiro, três Mundanos com eles. Normalmente mundanos frequentavam o bar, mesmo que nem todos tenham conhecimento do mundo das sombras, o que não era um perigo para eles, os Nephilim sempre ficavam de olho — para todos os efeitos o Hunter 's moon era um bar comum em Manhattan.
Eu dei alguns passos para dentro e encontramos uma mesa vazia, em seguida, congelei.
Uma onda de murmúrios atravessou o bar assim que os dois caras atravessaram a porta, poucos segundos atrás de mim e Becky, como uma onda atingindo a proa de um barco.
Henry e Peter, vampiros do Dumort. Os murmúrios se davam porque Henry não era nem um pouco popular entre os licantropos. O menino agiu como se não tivesse percebido nada, puxou um banco com o pé e sentou-se com os cotovelos apoiados no bar. Eu o ouvi pedir uma dose de uísque com O negativo, no silêncio que sucedeu os murmúrios. Peter sentou ao lado dele, mas não parecia muito feliz em estar participando da pequena provocação. Os dois eram bons amigos, e todos as vezes que eu os via juntos, ouvia Peter aconselhando ele a sair de alguma confusão. Henry tomou metade da bebida com um gole rápido. Quando levantou a mão para pousar o copo no balcão do bar, um dos lobos se aproximou.
Morcego, que era mais conhecido como Bat, o cara que estava até então sentado do outro lado do balcão perto de Maia — acho que os dois estavam namorando ou algo assim —, murmurou alguma coisa sob a respiração que soou como “Vampiro”. Havia poucas coisas que os licantropos detestavam mais do que Caçadores de Sombras — exceto talvez um vampiro. E nós não estávamos muito populares com eles depois das brigas que Henry arrumou com a matilha do Brooklyn.
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