[2091] || pjm + jjk

[QUARENTA E DOIS: Anti Regência.]

Oi, oi, oi! Demorei um pouquinho, mas voltei. Não pretendo falar muita coisa não, na verdade, só me lamentar pela demora ): As coisas estão bem corridas pra mim, que não estou em quarentena. Então, a rotina puxada está dificultando um pouco o meu tempo para escrever. Mas tenham calma que em algum dia, vem...
E outra coisinha que queria falar, que na verdade é uma sugestão. Vocês devem ter acompanhado o lançamento do Agust D2. Nesse álbum - incrível, diga-se de passagem - tem uma música que se chama "Strange". É um feat do Yoongi com o Namjoon que a letra lembra MUITO a história de [2091]. Vou deixar a tradução e o link pra música no Youtube no fim desse capítulo, ok?
E estamos quase com 10k, sem nenhuma divulgação, hein? KKKKKK Tirando a divulgação das minhas nenês que eu amo demais 🥺 ENFIM, parei de falar! Boa leitura 💛

✧ SEGUNDA FASE ✧
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[PARK JIMIN]

É a minha mãe.

E eu não sei exatamente o que fazer ou o que falar. Meus sentidos se perderam na forma corporal feminina no meu campo de visão. Ela continua com os mesmos traços. A pele branca e lisa, com os seus lábios mais grossos e olhos pequenos, com um pouco mais de linhas de expressões ao redor dos seus olhos. Aos meus sete anos de idade, que foi o meu último ano com ela ao meu lado, seus cabelos eram longos e mais claros, mas hoje ela os têm na altura dos ombros e escuros, com uma pequena franja sobre sua testa. Se naquela época já diziam que a gente se parecia, eu imagino o que falariam se a vissem agora, com a mesma cor de cabelo que o meu, ao natural. Seus olhos pequenos me fitam ansiosos, enquanto suas mãos se inclinam pra deixar a xícara em cima da mesa em sua frente. Nossos olhos não se desviam, mesmo percebendo que eu permaneceria em silêncio.

— Você se lembra de mim? - Sua pergunta é óbvia, mas o seu tom de voz receoso me faz observar sua expressão preocupada.

— Sim. - Digo simples.

Seus olhos percorrem cada canto do meu rosto antes de abrir um sorriso fino em seus lábios. Sua forma de me olhar com as suas expressões brandas a deixam um pouco mais jovem do que aparenta, além de me fazer sentir como um menino novamente em sua frente. A grande maioria das pessoas sabem o olhar de uma mãe e o que esse olhar pode dizer. E a minha mãe, pelo o que eu me lembre, sempre foi muito expressiva com os olhares; eu sabia o que ela queria me dizer ou não, apenas me olhando. E mesmo que eu lute contra isso, meu peito pesa internamente de uma forma triste, já que muitas conexões que tínhamos foram quebradas quando ela foi embora sem ao menos uma explicação... E eu nunca esqueci disso.

Os seus olhos desviam pra posição parada do corpo de Yoongi e, em seguida, pros outros corpos presentes dentro dessa sala ainda com seu sorriso fino em seus lábios. — Vocês podem nos dar licença, por favor?

— O Jungkook não vai a lugar algum! - Me adianto em minha fala, apertando firmemente meus dedos ao redor da mão do Jungkook que corresponde ao meu aperto de uma forma sutil, completamente ao contrário da força que depositei ali.

Os olhos escuros e femininos em minha frente retornam em mim e é inevitável não notar o momento em que eles caem sobre a minha dada ao homem do meu lado, voltando a me fitar, em seguida, com o mesmo sorriso. — Sem problemas! - Sua atenção é depositada no Yoongi novamente. — Yoon, leva sua irmã pra sala de reuniões. Nos aguardem para começar, por favor.

— Claro!

De soslaio eu vejo a movimentação do Yoongi em fazer um breve movimento de concordância com a sua cabeça e em seguida virar seu corpo junto com o da sua irmã para saírem dali. Pelo fato de eu e o Jungkook estarmos parados rente a porta ainda aberta, eu acabo desviando meu olhar do corpo feminino pra dar um passo pro lado e oferecer passagem aos irmãos, sendo acompanhado pelo corpo do Jungkook ao meu lado. A porta se fecha depois de alguns instantes, pesando a atmosfera dentro da sala de uma forma que o meu peito arfa, sentindo diretamente sobre ele esse peso.