[2091] || pjm + jjk

[CINQUENTA E DOIS: Evento.]

Eu sempre falo que [2091] tá entrando na sua reta final, mas agora é de verdade mesmo KKK Diante a esse fato, provavelmente, eu demore um pouco mais pra atualizar porque eu quero postar dois 2 capítulos por vez, justamente para não perder o ritmo da leitura de vocês nessa reta final, quebrando os capítulos. Ok? Então, a próxima atualização terão dois capítulos também.

Vou postar este capítulo e daqui a meia hora, posto o outro.

Tá faltando pouquinho, tenham paciência que jajá a gente fecha esse ciclo de [2091].

Já peço desculpa pelos possíveis erros e boa leitura!

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[PARK JIMIN]

Ajeito a minha calça ao redor do meu corpo, a amarrando firmemente na cintura.

Eu miro meus movimentos do espelho em minha frente, completamente desacostumado com a cor do tecido contrastando com a minha pele. Eu nunca imaginei que colocaria peças pretas em meu corpo, pelo menos não por completo; camisa, calça e sapatos. Ainda com a jaqueta de frio e o cinto para acompanhar. Porém, essa vestimenta preta é apenas um disfarce, já que por baixo dessa coloração escura, está a minha roupa branca que eu utilizava para trabalhar na Mansão. Por mais que seja um tecido branco mais grosso do que eu estava acostumado no padrão C, ainda é um tecido mais fino ao se comparar com o tecido preto que me reveste.

Até os tecidos são mais finos uns dos outros e eu só descubro isso agora.

É inevitável não torcer a boca com esse novo detalhe que diferencia os padrões, sendo que até nisso eles fazem questão de desmerecer um lado da ponte. Independente, inclusive, que sejam os funcionários que trabalham para o padrão A que vestem essa roupa mais fina, ou seja, ainda assim esses funcinários não são dignos de ter o mesmo material e a mesma qualidade de vestimenta.

Eu respiro fundo.

É uma pena que não podemos ir armados hoje. Nem uma faquinha se quer... Mas eu entendo, qualquer indício que demonstre estarmos com qualquer arma que seja, poderia colocar todo o plano em risco. Então preferimos prevenir.

De qualquer forma, a cor preta cai bem, a cor te dá uma sensação de poder; ela te deixa aparente, te faz criar uma áurea misteriosa ao seu redor, por não ser fácil de identificar as suas reais intenções. É como o céu a noite... Que te engloba em uma atmosfera desconhecida e misteriosa aos olhos, mas que ao fundo é possível enxergar suas estrelas e constelações. Você vê e acredita que enxerga de tudo, mas de fato não enxerga nada. A cor te envolve em uma curiosidade em busca de saber mais, de querer mais.

Eu já tive a oportunidade de ver pessoas vestindo diversas das suas cores de perto. E cada uma das cores da nossa Nação me deu sensações completamente distintas uma das outras. E a vestimenta preta também possui todo o simbolismo de anos de uma sociedade que lhe obriga a respeitar essa cor. Não necessariamente quem usa a roupa, mas sim, a cor. Você aprende desde cedo a temer a cor ao mesmo tempo que aprende a odiar a cor e tudo que ela pode representar, dependendo da perspectiva em que você vive.

Minhas extremidades como mãos, pés e ponta do nariz estão geladas, juntamente como meu estômago que se mantém assim desde o fim da reunião com a equipe do Jungkook. Mesmo que eu me enrole na minha jaqueta, eu não me sinto aquecido o suficiente e eu sei que não é só por causa do frio que faz lá fora. A minha ansiedade e o meu medo interferem nas minhas sensações, e é por isso que decidi me arrumar bem devagar, querendo aproveitar dessa minha distração para pensar em outras coisas e não focar tanto nessas emoções. Mas eu sei que a hora de sairmos está cada vez mais próxima, principalmente pela entrada do Jungkook pelo quarto.