Votem e comentem, me digam o que estão achando!
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POV KIM TAEHYUNG.
Ele não fala nada e isso está me deixando mais nervoso ainda.
Seu dedo pequeno alisa mais uma vez as minhas cicatrizes, dando mais atenção para elas do que para a tatuagem em si.
— Eu sinto que posso confiar em você... - Decido quebrar esse silêncio, mantendo meu olhar nas suas expressões.
Seu olhar desvia pro meu e me acalmo quase que instantaneamente. — O que aconteceu? Quer dizer... - Ele balança negativamente a sua cabeça, talvez querendo organizar melhor seus pensamentos. — Por que tem tanta cicatriz? Quase não dá para ver a tatuagem.
Respiro fundo, percebendo que vou entrar mais uma vez nesse assunto. — Eu vou te contar, só preciso trocar de roupa.
Digo e espero sua resposta positiva pela forma que me olha e me afasto para conseguir trocar de roupa. Caminho até minha bolsa em cima de uma cadeira e ali separo minhas roupas - brancas - para vesti-las.
Percebo que o Jimin se move e acaba sentando na cama conforme fixa seu olhar em algum ponto qualquer no chão do quarto, claramente entrando no seu mundo de pensamentos.
Faz tempo que me sinto seguro em contar isso para ele. Só tava esperando pela oportunidade e sem querer ela apareceu hoje. A gente se dá bem desde o primeiro dia e seu jeito se encaixa com o meu em inúmeras situações.
É tão difícil conhecer alguém que a gente se dê bem assim de cara. E eu e o Jimin nos damos bem. Conversamos sobre tudo e ele definitivamente não é alguém que eu acho que vá de alguma forma me julgar.
E eu não preciso de julmentos sobre isso. Eu já me julgo o suficiente.
Me sinto bem e tranquilo para lhe explicar e por isso volto a me aproximar dele, agora vestido. Me sento ao seu lado na cama e me ajeito, sentando de frente pro seu corpo com as minhas pernas trançadas em forma de índio.
— Vou te contar desde o começo, acho que é melhor... - Começo, ainda um pouco receoso mas tendo seu olhar terno sobre mim me motivando. — Minha mãe conheceu a minha madrinha na mansão. Elas trabalharam juntas por muito tempo; a sra. Hae chegou a acompanhar a gravidez da minha mãe e mesmo sendo do padrão D, minha ia e voltava do nosso padrão mesmo grávida, pra ir trabalhar todo santo dia. Por causa disso, minha mãe acabou se aproximando mais ainda da sra. Hae, já que ela também voltava pro padrão C todo santo dia depois do trabalho... Nisso elas se aproximaram e minha mãe deixou a sra. Hae como minha madrinha. - Eu faço uma pequena pausa pensando sobre isso e é inevitável não sorrir ao pensar nas duas sendo amigas. — Eu sei que não teve nada formal, sabe? Por mais que não tenha escrito que ela é minha madrinha em nenhum tipo de documento, é assim que as coisas são.
Jimin sorri na minha frente, de uma forma terna que demonstra sua empatia com o que estou lhe dizendo.
Meu sorriso diminui, continuando a história. — Quando eu tinha mais ou menos 16 anos, minha mãe morreu por consequência de uma doença mal cuidada. Enfim, eu não entendia muito bem o que tava acontecendo, mas de repente tava sendo levado para mansão pela minha madrinha e fui criado desde então por ela. A sra Hae sabia que a mansão não iria aceitar outra pessoa do padrão D, aliás, pode ser que você não saiba mas a maioria das pessoas não confiam em pessoas do padrão D, então, se você tem um funcionário do padrão D você não vai trocá-lo, pelo ao contrario, vai usá-lo o máximo que puder no máximo de tempo que conseguir, até por algum motivo ele se afastar ou morrer. É praticamente isso. - Dou de ombros, tentando parecer indiferente sobre esse assunto que já passou tanto pela minha cabeça.
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[2091] || pjm + jjk
FanfictionO ano é 2091, e o mundo como conhecemos não é mais o mesmo. A população que resta se divide nas Nações Norte, Sul, Leste e Oeste; e nas cores das vestimentas em preto, verde, branco e marrom, sendo a Nação Norte a mais próspera. Não que a prosperida...