"Quantas você já amou? Poucos amei e bem sei Quando me lembro de alguém Só dá você Quantas você já beijou? Eu só beijei quem amei Mas se juntar quem amei Não dá você"
- Beijo Bom Paula Fernandes
Maandag,15oktober 2018
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Depois de uma semana de jogos, Dušanvoltará hoje para o país laranja. Foram intermináveis duas semanas que estivemos longe. Segundo a minha percepção, as 24 horas, que correspondem há um dia, passaram de uma forma bastante lenta, muito lenta. Falamos o quanto podíamos, e pude ver que a distância em que estávamos, fazia-me ver cada vez mais, que estou apaixonada por um certo sérvio de olhos castanhos escuros, que veio novamente para a Holanda, com o objetivo de causar-me um frenesi de sentimentos. O telemóvel, é o objeto que posso dizer que mantinha colado a mim, especificamente, a minha mão, em que não o deixava longe, na esperança de receber qualquer mensagem ou chamada por sua parte.
- Desta forma, o aparelho vai acabar por cair, e ainda por cima, continuarás com a barriga vazia. Acredito que quando o Dušanregressar, se, por coincidência, a tua barriga fazer um ronco, irá ser algo, desagradável. - consegue a minha total atenção, após ouvi-la o que diz. Jogo o guardanapo em sua direção. - Sério, Angel, nem eu quando estava apaixonada, era assim, ansiosa demais. Amiga, o avião que vai trazer o clube, neste momento, faltam poucos minutos para pousar. Acalme este coração que tens aí dentro do organismo, para ver se mantém em bom estado, ao vê-lo.
- Nem eu me reconheço. - coloco o telemóvel em cima da mesa.
- Paixão, querida, paixão. Mas coma, precisas alimentar. - faço o que recomenda.
Pareço uma criança que não consegue manter-se calma, quando descobre que receberá um presente muito esperado. Só que, Dušan, embora por pouco tempo, é mais do que um presente na minha vida. Pela primeira vez, em meus 25 anos, posso dizer que me sinto totalmente com uma vontade imensa, de estar na companhia da pessoa que tanto faz-me feliz nos meus últimos dias.
Ao término do almoço, pagamos o que consumimos, e saímos do restaurante, rumo à empresa. Era bem perto, e só era preciso atravessar a estrada, e caminhar alguns metros.
- Sabe, Angel, toda vez que fico a caminhar pela rua, e vejo os pequeninos, fico a imaginar como será o Danijelao chegar ao mundo. Se gostará de andar de bicicleta, brincar no parque, ter seus amiguinhos, fazer suas travessuras... - passa a sua mão esquerda, no ventre que aparentava seus quase 4 meses de gravidez. - Se talvez, vai parecer comigo, ou com o Jöel.
