Desaparecidos e Amaldiçoada

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MUITO OBRIGADA PELO APOIO GALERA!! To real feliz demais!!

Continuem socando o dedo na estrelinha para favoritar!! Isso me incentiva a continuar!!

Muito obrigada pelos comentários!! Amo interagir com vocês!!

Enfim, espero que gostem do cap!! 

Boa leitura!!



P.O.V Hazel

Nico sumiu.

Essa frase vem me atormentado desde nossa chegada de Califórnia. Depois da festa de Annie e Percy, dormimos no hotel e de manhã fomos para o aeroporto. Nico e Will chegaram atrasados e as passagens para o nosso avião estavam esgotadas. Eles falaram que não tinha problema, que iriam pegar o próximo.

Abracei meu irmão antes de embarcar. Bem, e esse foi meu último contato com ele. Nico prometeu me ligar quando chegasse e isso nunca aconteceu, me fazendo ter uma série de crises de ansiedade.

—Ele deve ter esquecido, amor, relaxa —Frank fazia a janta enquanto eu estava sentada no sofá ligando para Nico pela milésima vez.

—Titio tá bem? —Chloe levantou os olhos para mim. Ela estava sentada no tapete, desenhando em uma folha de papel.

—Sim, querida —sorri, tentando a tranquilizar.

Me levantei e fui para a cozinha, para Chloe não ter que escutar.

—Já são oito da noite, Frank —o olhei falando baixo, enquanto ele cortava a carne. —Deveria ter chegado às seis.

—Já ligou para Will?

—Thalia está ligando para ele, até agora nada também. —me joguei na cadeira da bancada, colocando minhas mãos em meu rosto.

De manhã, fui no aeroporto perguntar sobre o voo que eles teriam pegado e me falaram que o avião chegou em perfeito estado. Cara, os dois nem chegaram a embarcar!

No outro dia, fui até a clínica em que Nico trabalhava, ele era perito criminal, o que é a cara dele. Meu irmão sempre me disse que se sentia melhor com ''seres inexpressivos'', o que para mim era ''seres mortos''. Depois de cursar bioquímica, ele passou no concurso da polícia. E adivinha? Nada dele lá também. Depois procurei Will no hospital que ele era residente, sem respostas, decidi ir até sua casa. Sua mãe também estava desesperada pelo seu sumiço. Ninguém tinha notícias.

—Meu Will sempre foi tão atencioso —Naomi Solace, sua mãe, chorava. —E agora se foi, igual ao pai...

Saí de lá pior do que quando cheguei. Se não fosse por Frank e meus amigos, eu já teria tido um ataque de pânico. Acionamos a polícia, tanto de Manhattan, quanto a da Califórnia. E bem, por Nico ser parte da corporação, eu sabia que iam se esforçar para o encontrar, mas isso não me aliviava nenhum pouco.

Toda noite eu chorava e rezava para que meu irmão estivesse a salvo. Minhas energias estavam se esgotando... Eu mandava mensagens constantemente para ele, na esperança que em qualquer minuto Nico me responderia. Ver sua foto no WhatsApp, com um sorriso fraco ao lado de Will, que fazia um sinal da paz para a câmera, fazia meu coração doer.

Eu tentava parecer bem e feliz na frente da minha filha, mas ela tinha começado a notar que algo estava errado.

—É o tio? —ela me perguntou um dia quando eu a colocava para dormir.

Loving Can HurtOnde histórias criam vida. Descubra agora