Qual é você?

588 111 24
                                    

Quando Gahyeon se despediu dos atores e outros convidados.

Ela saiu à procura de suas amigas que a esperavam na saída do teatro.

— Desculpem pela demora. — Disse se aproximando com um largo sorriso.

— Essa peça foi... foi intensa Stra. Lee.

Explicou Yoohyeon ainda fungando. Pois desde de certo ato, Bora a ouviu fungar contida, embora seus olhos não conseguissem se desprender em momento algum de tal enredo.
Como se no fundo fosse um barque surdo em seu interior.

— Acho que os atores conseguiram expressar o que queríamos. — Riu a pequena ao vê o estado de Yoohyeon, e depois focou seus olhos no casal. — E as ursinhas, o que acharam?

Indagou mostrando interesse, e viu como Dami e Handong estavam sem palavras ao tentar pensar em alguma resposta.

— Gahy, — Chamou Bora sutilmente, se deparando com um olhar empolgado sobre ela. — no inicio você falou que essa peça era um retrato da vida de alguém, certo?

— Uhum. — Resmungou ao assentir.

— Você tem contato ou conhece a pessoa dessa história?

Perguntou, e viu por milésimos de segundos, uma rápida mudança no semblante iluminado da mais nova, decair.
A qual sua emoção não parecia suficientemente clara para suas amigas compreenderem.

— Infelizmente a única resposta que posso dar, é que a autora da obra a pianista, nos deixou essa história escrita e que foi mandada pelo o correio com a seguinte informação.

Falou absorta conforme olhares interessados e cheios de perguntas ficavam em uma única pessoa.

— Vai, desembucha logo mulher. —Disse Yoohyeon cortando o clima de inquirição sobre a jovem Lee.

— Que se aceitassemos apresentar sua história, toda verba arrecadada deveria ser doada para instituições públicas, em prol de ajudar os alunos interessados em músicas, a conseguir bolsas de estudos.

— Bem, é um honrado ato.
Já que a peça deu a entender de certo modo, que a anônima autora parecia alguém da alta sociedade.

Observou Dami fazendo todas as demais concordarem em silêncio com tal ponto.

— Embora seja, porque ela não tem interesse em se beneficiar com o sucesso que é sua obra? — Questionou Handong pensativa. — Pois mesmo ela sendo anônima, a peça é bem reconhecida, e sabemos como tem pessoas que gostam de aparecerem.

Gahyeon deu de ombro, aumentando ainda mais a confusão e as dúvidas que todas estavam tendo.

— Eu não entendia no começo— murmurou distante como se pegasse algum ponto importante que não queira revelar. — não sei explicar o motivo dessa escolha, até porque a autora é anônima, e até agora não pareceu se importar com a atenção que a peça está tendo. — Observou enquanto se dirigia a ruiva, que ainda parecia não engolir tal história. — E as únicas vezes que temos qualquer contato com ela, é através de ligações, sempre feitas por um número restrito.

— Mas como pode ter certeza de que essa história é real? E que retrata a vida de uma pessoa que nem quer ser revelada?

Apontou Dami ainda mais arisca.

Contudo, é uma questão que não se pode descartar, e Gahyeon quase podia  sentir a tensão emanando de suas amigas em querer ouvir respostas que nem ela mesma podia dar.

— Este é o " x " da equação. — Disse ao sorrir carecidamente. — Não sabemos se é baseado em sua vida, ou só uma criação. Contudo, apresentamos o enredo que está escrito, obviamente que tivemos que adaptar a história à peça, mas de maneira alguma fugimos do que está no manuscrito.

Eu Vejo Você. - ( Suayeon.)Onde histórias criam vida. Descubra agora