Parte I :
O lado que ninguém viu.
Aqui será contado o lado que ninguém conhece.
O lado, que a escuridão se mostrou mais densa do que se possa imaginar.Ficar sozinha acabou deixando Siyeon em um estado de solitude que ela não queria quebrar.
O manto acolhedor da solidão a envolvendo tão profundamente, que a Lee se sentia protegida, distantes de pessoas que podiam a machucar, e piorar ainda mais seu estado.
Então, ficar sozinha vagando de um lado para o outro, sem ninguém esperando ou se importando, Siyeon tentava gravar em seu coração que estava bem com isso, longe da sua vida, e principalmente, de seu pai.
O qual sempre a lembrava, do estorvo e do martírio que era.
Por isso, abraçar a solidão e aceitar a dor de seu Pai, por tê-lo separado da única mulher que já amou, fazia todo o sentindo, do porquê Lee Siyeon merecer as palavras que a feria mais do que qualquer lâmina.
A ponto de seu coração querer desistir de bobeia sangue, para a criança inocente que implorou para a mãe, ir á qualquer custo a sua fatídica apresentação de talento.
Afinal, a satisfação de seu esforço, e a emoção de querer compartilhar com sua mãe era tamanha, que a mulher de linda aparência, que tinha os mesmos olhos âmbar e gentis de sua filha, foi á própria inspiração, que fez uma criança de poucos anos de idade, amar a música em si.
Contudo, tal sonho, foi o que acarretou a percar de sua amada musa.
Ao menos foi assim, que uma pequena Lee, se permitiu acreditar, quando seu próprio pai a lançava horríveis palavras que criança alguma deveria ouvir.Diante dessa tortuosa casualidade do destino, que Lee Siyeon, escolheu abandonar o sonho que arruinou sua vida, e aceitou por um longo tempo qualquer punição, por ser a culpada da morte da própria mãe.
E querer escapar do peso das palavras, e dos traumas que seu pai a deixou, junto a culpa, era algo que a jovem Lee não se permitia deixar.
Ainda que ela tentasse caminhar para fora dessa realidade, a mudança era quase imperceptível.
Mesmo diante de cada momento que a recordava um pouco, do tempo que passou com sua mãe, a culpa se olvidava, diante as lembranças nostálgicas e felizes, com a mulher terna, que sempre a abraçava e cantava músicas clássicas ao piano, para uma pequena Lee chorosa, que a tais recordações preenchia á angustia e a velha dor em seu peito.
Mas, os fantasmas dos tempos que vivia como uma família completa, que estaria ali um para o outro, não mais existiam.
Depois da morte de Liliane Lee, seu irmão Mathew, em sua quase maioridade, era um rapaz perpiscamente inteligente e dotado de uma mente brilhante, contudo, não mais voltou para casa, à medida que usava seus estudos de medicina, como uma distração para não se prender de que perdera sua mãe.
Embora no fundo, o jovem Lee, soubesse que não adiantava retornar para o lugar que sua amada mãe, não estava, pois diferente de sua irmã mais nova, Mathew conhecia bem, como Ryanh Lee era, um homem no auge de sua idade, construindo um império tecnológico, nunca apoiou o filho por seguir uma carreira que não condizia com a herança da família.
E o Sr. Lee, fazia questão de deixar isso mais que claro, à medida que foi sua mãe que sempre o apoiava, e tentava convercer seu esposo, de que seus filhos deveriam seguir os próprios sonhos, a própria vocação que eles se sentiam bem e felizes em fazer.
Mais um homem, criado nas tradições conservadores e mente limitada, não se permitia ver o império de sua família se perder.
Então, o foco seguinte a qual teve que suportar todo o fardo, foi nada mais, que a filha mais nova.
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Eu Vejo Você. - ( Suayeon.)
Fiksi PenggemarNo entanto; isso foi apenas o começo. Se não conseguissem lidar com isso agora, como poderia lidar com o peso de toda a sua vida? Estes eram apenas fragmentos de tudo que ambas tinham passado. No instante em que aquelas lembranças voltavam, acaba...