Como um relâmpago as memórias do dia fatídico da morte de seus pais, ele deu um pulo para trás e jogou as cobertas para cima dela.
- O que foi Vegeta?
Ele não aguentava que alguém o visse daquela forma, frágil, prestes a chorar. - Não é nada. – Sua voz saiu mais rouca que o normal.
- Eu não te satisfaço? – Ela se agarrou ao lençol, sua voz saiu machucada, assim como seu coração ameaçava ficar.
Ele se vira para ela e seu rosto carregava dor, muita dor. – Você é perfeita. Mas...
- Está tudo bem, eu entendi. – Ela se aproxima deixando o lençol cair e traz o rosto dele para o seu peito e o abraça.
- Você me lembrou algo que minha mãe me disse antes de morrer.
Em seu corpo nu, pode sentir as lágrimas do rosto dele caindo, sabia que ele era um orgulhoso e nunca a deixaria o ver de um jeito que ele considerava fraco, ela levou suas mãos até o cabelo arrepiado dele e os acariciou.
- Venha. Deite comigo.
Sem poder encarar a parceira, sem poder levantar o rosto, ele foi guiado até o travesseiro, onde o rosto dela repousou sobre seu peito, podia sentir o corpo de Vegeta se acalmar do trauma que havia lembrado, assim, como eles haviam começado a noite, eles terminaram, seu nariz ficou imerso aos longos e encaracolados cabelos azuis dela, as mãos, as pernas, o rosto, tudo nela parecia ser feito de porcelana e claramente tudo nela, era o porto seguro dele.
Quando o relógio de pêndulo deu as três badaladas da madrugada, a garota acorda, seu corpo nu estava colado com o corpo relaxado de Vegeta, ela pega outra troca de roupa no guarda roupa, pega uma vela, um bloco de papel e caneta e começa a fazer alguns cálculos. Quando novamente o relógio bateu as cinco horas da manhã, ela pode perceber que a vela estava quase no fim, pegou alguns de seus desenhos e então claramente uma ideia veio em sua cabeça. Uma luva.
- Uma luva, não como aquelas normais, mas luvas que disparassem uma energia delas, mas que tipo de energia? Afinal, mesmo que você somente soltasse energia das mãos não iria machucar as pessoas, entretanto, se ela fizesse luvas e botas para conseguir controlar a gravidade ao redor deles, então qualquer pessoa poderia parar projeteis a sua frente. Se eu for capaz de fazer os núcleos se ajeitarem eu posso fazer isso, mas antes eu preciso saber da nossa gravidade, e eu preciso saber como reverte-la ou como posso fazer ela ficar mais pesada.... MHAHAHAHA eu sou um gênio.
Seus sussurros saiam como projeteis de sua boca, ela só não esperava que os sussurros dela acordariam o garoto.
- Do que você está rindo mulher? – O rosto sonolento e irritado de vegeta apareceu para ela antes da vela apagar.
- WAAAAAAAAAAAAAAH! Vegeta não me assusta assim. – Ela acende outra vela.
- Você me acordou enquanto eu estava dormindo e você sabe o quão irritado eu fico? – Ele a puxou da cadeira e a colocou em seu ombro, o que obviamente fez a garota espernear.
- Me larga, eu estou trabalhando, eu sou um gênio, você não pode me atrapalhar eu sou um gênio! – Ela é jogada bruscamente na cama, quando tenta fugir sente o braço fortemente de vegeta. – ME LARGA! – Ela esperneia, grita mas vegeta somente bufa, vira ela para ele e a tranca em seu braço. – VEGETA!! EU TENHO QUE FAZER UMAS COISAS POR FAVOR, ME DEIXA!
- Se você calar a boca eu deixo. – Ele estava muito irritado. – Eu estou com sono, quando você calar a boca eu te deixo ir.
- Tá.
Ela bufa e fica esperando impaciente, ela estava parada, mas sua cabeça estava a mil, fazendo contas, projetando testes imaginários, como um reflexo seus dedos começaram a mexer fazendo contas com números altos, aquilo incomodou vegeta, que chamou a atenção dela.
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Dentre todos.... Eu escolhi você (REVISÃO ORTOGRÁFICA E TEXTUAL)
RomanceVegeta era um ser criado de uma experiência a qual seu pai havia feito para aumentar sua energia, para que ele fosse um ser superior a toda a raça humana. A sua empresa Sayajin, era apenas uma fachada, pois a sua empresa na verdade era uma base de T...