Família

64 6 0
                                    

Boa noite.
Eu quero agradecer a todos vocês, que leram e se dedicaram a essa história tanto quanto eu. Em especial, as minhas amigas do grupo Vegebuls que me apoiaram em cada decisão seja da história ou pessoal. Então por favor, apreciem o ultimo capitulo e o fim de uma aventura.

Um som constante que pulsava fez com que seus olhos abrissem lentamente, um teto branco e luzes brancas fizeram seus olhos arderem e uma rajada de ar gelado fez um carinho no seu nariz, mexeu as mãos, os pés e em seguida começou a tossir, uma mulher vestida de branco que estava ao seu lado rapidamente guardou a prancheta e retirou uma espécie de caneta e acendeu uma luz contra seus olhos o que fez com que reprimisse a luz e tentasse tirá-la do caminho, sua cabeça estava explodindo assim como seu corpo, mas havia uma parte em especifico que estava doendo mais do que as outras. Os eventos a bombardearam e ela se levantou em um impulso.

- Senhora, você precisa descansar!

- Me solta! Onde está meu filho?

- Senhora!

- Você pergunta sobre a criança, mas não sobre mim?

Aquele tom de voz presunçoso e rouco...

- Vegeta?! - Ela tentou se levantar, mas ele a encarou sério.

- Nos deixe sozinhos. - Praticamente ordenou para a enfermeira.

Assim que ela saiu, ele se sentou ao lado dela e acariciou seus cabelos e seu rosto, estava extremamente aliviado ao vê-la acordada.

- O que aconteceu?

Como ele poderia explicar? Como poderia explicar que ela passou a vomitar todas as noites por dez dias por causa do seu sangue? Como poderia dizer que ficou extremamente preocupado ao ponto de não conseguir segurar seu filho porque ficou irritado com a possibilidade do nascimento dele causar a morte dela? Como vai dizer que prefere que seu filho não exista do que ele existir em um mundo sem ela? Como pode dizer que barganharia a vida do filho pela dela? Não... ele jamais poderia contar.

- Você está bem, é o que importa.

- Nosso filho...?

Bulma viu uma sobra cobrir seu olhar, mas fora tão rápido que perguntou se não fora sua imaginação, o viu ir até um pequeno berço que não tinha notado até agora, pegou um embrulho branco e azul claro e levou até ela. Quando o pegou não evitou de chorar, seu pequeno pacote estava bem, estava dormindo como um anjo, seu pequeno anjo... lentamente seu anjo abriu os olhos, completamente azuis igual a cor de seus ralos cabelos.

- Ele não parava de chorar. - Vegeta se sentou ao lado dela.

- Como ele está?

- Disseram que ele vai ficar bem, nasceu um pouco antes do previsto.

- Como eu...?

Sabia o que ela estava perguntando e ele também não tinha a resposta, porque ele também não havia visto que ela estava grávida.

- Ele é tão pequeno...

Vegeta limpou suas lágrimas e a encarou, se aproximou e lambeu as lágrimas nos cílios e desceu para os lábios saboreando-os, sua língua pediu para conhecer seu interior e ela deixou explorando os cantos internos dele também, ele estava quente, ele mordiscou seu lábio inferior e o chupou, estava ficando intenso para os dois que foram acordados por um balde frio jogado por um recém-nascido.

- Trunks... - Vegeta rosnou.

Bulma riu e acariciou o rosto do pequeno que segurou seu dedo e o guiou até a boca, ela sorriu e apalpou um de seus seios que em resposta doeram um pouco, tirou seu seio para fora e deixou que Trunks se alimentasse, aproveitou esse momento, seu pequeno anjo. Uma lágrima solitária caiu e Vegeta a secou.

- Gueta seria um bom irmão mais velho... - Sussurrou.

- Ele já o conhece.

- O que?

- Sua mãe o levou para conhecer...

- Entendo. - Ela cortou o assunto, construindo um silêncio pesado, o assunto ainda era delicado para os dois.

Vegeta engoliu em seco. - Você está... bem?

- Estou...?

- Sobre Freeza.

- Ah. - Ela se lembrou da cena e diferente do garoto Boo, ela não se sentiu culpada, se sentiu... aliviada. - Eu fiz o que tive que fazer.

- Bulma...

- Vegeta, ele tirou tudo de você e eu tirei a única coisa que ele tinha. - O encarou. - Uma troca mais do que justa. - Terminou com um sorriso manso.

Ela estava bem. Vegeta acariciou seus cabelos e beijou sua testa, sua Kh'alhesee... sua família. Depois de muitos dias, fechou os olhos.

- Vegeta? - Não houve resposta. - Vegeta? Dormiu...

Ela chegou um pouco para o lado e trouxe ele para mais perto, seu companheiro, seu kh'alhesee e seu anjo, depois de muitas lutas e guerras, depois de separações dolorosas, eles finalmente estavam juntos e agora nada poderia os separar. Feliz e em paz, foi assim que ela encontrou o seu sono que a esperava tranquilo.

Mas o que eles não sabiam é que nesse quarto, Trunks olhava para o lado do pai fixamente, uma onda de calor passou por sua bochecha e ele viu uma figura alta, com cabelos espetados e olhos coloridos, Trunks encarava seu irmão mais velho.

- Mamãe... você conseguiu. - Acariciou a bochecha do bebê que aceitou seu toque sem chorar. - Cuide deles pirralho.

Foi o que Gueta disse antes de desaparecer e como se entendesse Trunks respondeu na língua dos bebês que sim, ele protegeria essa famíla custe o que custar.   

Dentre todos.... Eu escolhi você (REVISÃO ORTOGRÁFICA E TEXTUAL)Onde histórias criam vida. Descubra agora