Era claro que Vegeta estava alterado, os olhos brilhantes, o coração palpitando, o subir e descer dos pulmões movimentando todo o corpo, as mãos bambas a ponto de não poder segurar nada apenas tocar, sentir, puxar e movimentar, a ampla visão de árvores não importava porque sua mente estava nela, o pequeno corpo entregue em suas mãos a cintura levemente alargada e fina o umbigo pouco fundo e até um pouco fofo e excitante quando se erguia em direção a sua boca as pernas grudando e puxando sua cintura para penetrar cada vez mais forte as unhas pouco grandes arranhando sua pele até sangrar a voz que mal sai de sua garganta boca seca e se molhando apenas com sua saliva os cabelos grudados no pescoço, era tão pequeno e queria quebrá-la queria deixá-la sem andar e até sem falar pelo desafio que ela havia dado a ele queria domá-la a ponto que seu corpo o reconhecesse de imediato e implorasse pelo seu toque e apenas ele. Poder auxiliá-la enquanto fazia movimentava o quadril podendo ver as curvas que se mexiam de acordo com a velocidade que se enterrava dentro do pequeno paraíso que havia sob seu quadril deixando escorrer seus fluidos naturais pelas pernas pingando até o colchão exalando cheiros que o deixavam zonzo e o hipnotizavam para ir mais fundo a colocando de pernas para cima beijando os tornozelos e os mordendo sendo atiçado pelos olhos semiabertos e cobertos por desejo a boca aberta fazendo sons indecentes que grudavam como chiclete em seu cérebro e ecoavam pelo quarto, queria ouvir seu nome saindo se seus lábios secos e molhados pela saliva de seus beijos quentes e árduos, ajoelhou e colocou as pernas molhadas e mordidas ao redor da sua cintura e a prendeu com as mãos a puxando cada vez mais perto ouvindo a gritar por seu nome enquanto choramingava palavras que se perdiam no ar e que nunca chegava ao seus ouvidos, seu corpo gritava por mais, olhou ao redor e seus olhos pararam no espelho era gostoso olhar seu reflexo e mostrou a ela o reflexo de seu corpo reagindo a ele enquanto estimulava o maior ponto de prazer que ela pode sentir, ah como ele queria que ela se visse o quão saborosa estava e o quão insuportavelmente excitante ela estava quis ver a reação ao jorrar-se dentro dela estava perto e deuses como uma mulher podia enlouquecê-lo dessa forma o rosto que fez quando sentiu o líquido jorrando preenchendo-a de forma rápida e necessitada, podia vê-la novamente e tocá-la, sentir o cheiro que emanava de seu corpo e seus cabelos, o rosto que fez, o fez chegar novamente de uma forma tão intensa que ele mal sabia que podia chegar sem ela.
Foi humilhante. Foi desgostoso. Foi errado. Foi cruel. Foi infeliz. Foi prazer. Foi bom. Foi certo e acima de tudo foi errado. Podia ver o choro em cada penetração e como se odiava por ter gostado, odiava cada fibra do seu ser por se desfazer em suas próprias mãos e se amaldiçoava por querer fazer de novo e de novo e de novo e de novo até que ela se desfaça em suas próprias mãos, queria deixá-la roxa por ficar sem ar e vermelho aonde mordeu e a marca de seus dentes visíveis para que todos pudessem ver que ela era sua e somente sua. Respirou o ar fresco e cheiroso da madrugada, limpou a sujeira na calça e entrou, a raiva explicita no rosto e a vergonha subiu, havia acabado de ter um orgasmo e seu rival estava praticamente do seu lado, o silêncio era sufocante, o grude de seu sêmen ainda estava em algumas partes de seu corpo e o estava deixando irritado pela lembrança dela. Não demorou muito para que chegassem à casa de Kakaroto, nada foi dito, ele apenas mostrou um cômodo onde havia uma troca de roupa e um banheiro. Não demorou muito no banho e se deitou logo o sono invadiu sua mente.
O passar dos dias de ambos não foi muito confortável o treinamento exigia menos do que ele estava disposto a dar então sempre que podia treinava mais que seu corpo poderia suportar para que sua mente não pudesse lembrar do que havia feito e se lembrar da sensação. Como alguém como ele não estava surpreso por fazer o que fez e ainda estar vivo para viver com tamanha tortura lembrando sentindo pensando em cada momento era sufocante sentir tudo de novo repetidas vezes mesmo com os treinos ocupando a mente ainda não era suficiente para abafar as lembranças vividas e algo dentro dele o culpava dia após dia minuto após minuto era um sentimento intenso que o consumia das entranhas a garganta queimando corroendo maltratando e explodindo dentro de seu corpo como um vulcão em erupção derramando lava quente e corrosiva destruindo tudo o que toca seu sangue fervilhava transformando cada célula cada glóbulo vermelho o transformando em algo irado um combustível que queimava incessantemente rodadas e mais rodadas de ira vinham e pulsavam em seu coração bombeando sangue e mais sangue para seus músculos e ossos que vibravam com a onda de raiva que percorria seu corpo. Cada palavra que saia dos lábios do alheio seria demais sentir seus ossos socando outros ossos a ponto de ouvir sentir e vê-los de quebrando um por um deixando sequelas e hematomas por toda parte da anatomia de outro, seria tão errado assim sentir ossos cartilagens se transformando em pó por suas mãos seria errado calar o que o fazia sentir raiva de si mesmo e até vergonha de seus atos era insuportável sentir os olhares de pena e julgamento que direcionavam a ele até mesmo sem querer, olhares que o faziam querer socar tudo e todos que estavam a sua volta.
-...ela?
Estava tão focado em não deixar qualquer emoção transparecer em seu rosto que mal reparou na pergunta do comilão deselegante que o encarava com olhos curiosos e penosos, talvez?
-O que?
-Quando você vai falar com ela? Sabe, a Bulma, vocês precisam se entender, você pode não querer, mas ao menos precisa dar uma explicação pra ela sabe? Ela pode entender e até perdoar você.
Pensou que se ficasse calado o outro se tocaria e se calaria o que para sua surpresa o fez falar ainda mais.
-Sabe? Isso aconteceu comigo e com Chichi foi uma semana depois que Gohan nasceu nós estávamos conversando e discordamos sobre algo e continuamos discutindo e foi como se algo despertasse dentro de mim algo que eu nem sabia que existia, eu quis puni-la e venerá-la por ter discordado de mim, quis possuí-la e mantê-la ao meu lado para sempre, quis tê-la e tive, de novo e de novo e de novo, muitas vezes, até o sol nascer. Chichi não falou comigo até Gohan fazer um ano, claro que eu me arrependi e tive que reconquistá-la fazer com que ela confiasse em mim de novo fazer com que me amasse de novo. Toda noite eu a ouvia chorando tremendo e se culpando por algo que tinha feito, mas Raditz me disse o que tinha que fazer para reconquistar a mulher com quem eu me casei e sabe o que eu fiz? - Ele fez uma pausa. - Pouco a pouco fui entrando novamente na vida dela, dando flores ou presentes bobos que a faziam sorrir, cuidando de Gohan, cuidando da casa, fazendo com que eu merecesse o seu perdão, é claro que a ferida ainda vive entre nós e nunca mais fomos os mesmos, isso quase nos destruiu quase deixou Gohan sem pais, eu ainda tenho medo do que posso fazer com ela quando estou, você sabe, excitado.
-Kakaroto. Eu não quero ouvir suas lamurias sobre o seu passado com a havestia ou qualquer coisa sobre isso, eu não preciso e não quero ouvir. Logo irei embora então obrigado pela hospitalidade.
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Dentre todos.... Eu escolhi você (REVISÃO ORTOGRÁFICA E TEXTUAL)
RomanceVegeta era um ser criado de uma experiência a qual seu pai havia feito para aumentar sua energia, para que ele fosse um ser superior a toda a raça humana. A sua empresa Sayajin, era apenas uma fachada, pois a sua empresa na verdade era uma base de T...