Dentre todos.... Eu escolhi você (REVISÃO ORTOGRÁFICA E TEXTUAL)

Nada a perder

Ele acorda com o corpo pesado, depois de alguns segundos sabia o que queria dizer para Oozaru mas não pode, ele inspira deixando sua língua materna dominar seus sentidos e corpo – Ameet kwo Kh'alhasee (Um destino pior que a morte é perder seu companheiro).

Enquanto treinava Vegeta estava se segurando para não quebrar tudo o que estava em sua frente, a dor de perde-la era algo que estava se negando a sentir e se sentisse, pelo menos um pouco da dor que sabia que todos estavam sentindo a culpa seria demais para aguentar e conviver com ela todos os dias pelo resto de sua miserável da sua vida. A dor que crescia em seu peito era incontrolável quando estava sozinho, o buraco ardia e queimava cada vez que respirava, quando soube da morte dela não quis saber de mais nada, queria sentir aquilo, queria sentir a dor para que nunca mais se apaixonasse ou sentisse algo por alguém, queria sentir seu peito ardendo toda vez que pensasse nela, pensasse nos olhos azuis que faziam submissos seus olhos escuros, queria sofrer por não tê-la protegido e principalmente queria sofrer até a morte por não viver em um mundo a qual ela não estivesse presente.

Mas era covarde demais para se permitir sentir.

Os únicos momentos em que sentia o abismo diminuía e quase cicatrizava em seu peito era quando Kakaroto estava com ele, quando estava treinando ou lutando contra, era como se durante um curto período o abismo queimava em seu corpo e quase cicatrizava, a dor era suportável ao lado de Kakaroto e sua vontade de mata-lo diminuía a ponto de sua presença se tornar suportável, aquele mês Kakaroto estava se tornando mais próximo dele do que em qualquer ano de sua vida e isso o deixava menos ansioso do que quando estava sozinho. Se pegou naqueles pensamentos de afeição sobre Kakaroto e se repreendeu, pegou o celular e começou a vasculhar as fotos que tinha com Bulma.

- Kh'alhasee wasamet khalate (Meu companheiro amado nem o sol, a lua e as estrelas são capazes de testemunhar a falta que sinto de seu toque, seu carinho e sua companhia)

Percebendo que não iria fazer diferença ficar se lamentando por sua perda, ligou para Raditz, uma coisa que não fazia desde seus trabalhos clandestinos para Freeza. Seus tempos de batalha com Raditz e Nappa estavam distantes em sua memória, mas uma memória distante passou em sua mente e ele se permitiu sorrir ao se lembrar.

Nappa estava em cima de uma pilha de cadáveres - que ainda não exalavam seu cheiro de podridão – comendo um hambúrguer com três camadas de carne, Raditz estava de mal humor chutando um cadáver e xingando.

- Pare de ser tão infantil Raditz, temos mais três gangues para visitar e Freeza quer as adagas gêmeas.

- Não é por isso que estou chateado. – Ele chuta novamente

- Então é pelo que?

- Freeza descobriu meu irmão e ele vai obrigá-lo a se juntar a gangue.

- Pare com isso, é melhor ele estar ao seu lado do que longe de você. – Nappa dá de ombros. – Você vai ficar bem e Kakaroto também.

- Sim eu acho, mas...

- Ah cale a maldita boca Raditz. – Ele estrala Nappa e Raditz se assustaram, mas rapidamente fizeram cara de tédio.

- Parece que o Prince está vivo afinal, faz o que? 3 semanas da última vez que escutamos sua voz? – Nappa reclama.

- Eu não tinha motivos para falar. – Ele dá de ombros.

- Não tinha motivos para falar? Você perdeu seus pais e isso é claramente um motivo para falar. – Nappa estrala.