A semana deles passou tranquila.
Os garotos seguiram treinando, como faziam todos os dias. Naquele dia as garotas resolveram comer alguma coisa fora de casa, Bulma estava esperando seu pedido enquanto Chichi alimentava o pequeno Gohan e conversavam sobre as aulas e o bebê. Mas Chichi queria saber de outra coisa, de um casal em específico.
- Então, como vai seu relacionamento com Vegeta?
A mãe se deliciou com o chá enquanto Bulma procurava as palavras para poder explicar seu relacionamento. O que Chichi não sabia era que Bulma estava irritada com Vegeta dizer não para todas as suas tentativas de ajudar, é claro que isso já estava preso na garganta dela já faz algum tempo.
- Meu relacionamento? Meu relacionamento vai ótimo! - Disse cínica. - Já que aquele brutamontes, imbecil, macaco, nojento, irritante, egoísta, grosso, sem vergonha, safado e sem noção me trata como se eu fosse um pedaço de porcelana e estivéssemos no patriarcado!
Bulma desfez todo o guardanapo em pedaços e Chichi sorriu compreendendo a situação da amiga, Bulma com certeza iria fazer um rebuliço se estivessem no patriarcado. Ajudou o pequeno a comer.
- Quem sabe ele se preocupe. - Limpou o rosto do pequeno. - Eu nunca gostei que Goku participasse dessas coisas, mas eu percebi que ele nasceu para isso. Ele nasceu para ser um protetor.
- Protetor? Eu não preciso de proteção!
- Bulma pense pelo lado dele, se você se machucar qual será o motivo dele treinar tanto? Porque ele ficou treinando dia e noite se a única coisa importante para ele se machucou ou até mesmo pior, está morta?
O fogo revolto em Bulma se aquietou, ela nunca havia pensado por esse lado especificamente. Ela nunca havia parado para pensar no "porque", porque tantos treinos, porque tanta determinação, porque tanta insistência em se tornar mais forte?
A resposta estava bem a frente dela.
A resposta estava nela.
É por ela.
Mas ainda existia um porém nessa história. A volta. Vegeta não planejava voltar.
- Do que adianta? - Ficou melancólica. - Vegeta não planeja voltar, então me diga, o que eu posso fazer, o que eu tenho que fazer para que ele entenda que eu quero que ele volte, que eu preciso que ele volte? Ele é importante para mim e eu ajudo quem eu gosto, ele não entende isso ou simplesmente não quer entender?
Bulma suspirou frustrada e chateada.
- Porque ele não consegue entender?
- Ele sempre viveu sozinho, com a pressão de ser o herdeiro e de ser o único filho. - Chichi disse. - Uma situação como essa muda as pessoas.
- Eu sei. - Bulma confessou.
A menina se lembrou da primeira vez que ele a salvou, de quando ela teve que cuidar dos ferimentos dele e se pegou pensando que jamais iria imaginar que no futuro eles estariam nessa situação.
Seus pensamentos foram interrompidos pela repulsa que veio em sua garganta, que nasceu ao sentir o cheiro da comida. Chichi se preocupou e correu atrás da amiga quando a mesma disparou para o banheiro, Chichi sempre fora alguém cautelosa, mas não reparou na própria amiga que estava passando mal na sua frente.
- Bulma, você está bem?!
A menina não teve tempo de responder já que seu corpo insistia em expulsar tudo, absolutamente tudo que ela havia comido. O vomito queimava sua garganta e desgastava seus dentes ao ponto de deixá-la desconfortável mais uma vez. Ela já não suportava mais vomitar e preferia desmaiar do que se forçar a expulsar mais alguma coisa que existia em seu corpo. Encostou-se na parede e ouviu a descarga, se sentindo ainda mais enjoada e como se a própria cabine estivesse rodando.
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Dentre todos.... Eu escolhi você (REVISÃO ORTOGRÁFICA E TEXTUAL)
Roman d'amourVegeta era um ser criado de uma experiência a qual seu pai havia feito para aumentar sua energia, para que ele fosse um ser superior a toda a raça humana. A sua empresa Sayajin, era apenas uma fachada, pois a sua empresa na verdade era uma base de T...