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A porta é quebrada por Frezza, Vegeta pegou uma troca de roupa qualquer e fechou o guarda-roupa.

- O que foi? - Ele perguntou indiferente enquanto pegava uma toalha em outro guarda roupa menor.

- Porque trancou a porta? – Frezza parecia estar impaciente.

- Privacidade. Eu vou tomar banho.

- Seus amigos já foram, caso queira saber.

- O que fez com eles?

- Nada, saíram antes de eu chegar.

- Ótimo.

- Vegeta. – Ele caminhou até ele. – Nunca mais tranque essa porta. – O guardião deu outro soco na costela quebrada do garoto que soltou um urro de dor, pegou os cabelos espetados e desferiu diversos socos em seu estômago. – Sabe que eu não gosto dessas coisas.

- Desgraçado-!

- Olha o jeito que fala comigo seu moleque desprezível. – O pegou pelo queixo e o jogou contra o armário. – Você somente vive aqui porque está é a casa de seu pai! E lembre-se disso, se você contar para alguém, todos seus amigos estão mortos.

- Desgraçado.... Um dia você não vai ter mais esse poder sobre mim! – Vegeta cuspiu as palavras com raiva e com sangue. – Um dia tudo o que você fez comigo eu vou fazer com você.

A risada fria e perversa de Frezza ecoou pelo quarto.

- Veremos garoto, veremos, enquanto isso, me divirta com suas palavras, afinal, coisas feitas em laboratórios são somente para divertir outras pessoas.

Frezza saiu do quarto e fechou a porta, que ainda se fechava, mas não trancava mais.

- Droga! - Ele socou o chão mostrando sua fúria por ser incompetente.

Bulma saiu do armário, seus olhos estavam vermelhos, havia chorado por ele.

- Vegeta...

- Vá embora. – Ele mal conseguia olhar para ela.

- Vegeta me deixa te ajudar. – Ela tentou encostar as mãos em seu rosto, mas foi impedida pelo rabo dele.

- Bulma. Pelo menos uma vez me escuta! Vá embora. Tem uma passagem no meu armário que vai dar para o jardim, de lá você consegue ir embora.

Bulma estava relutante em deixa-lo mas obedeceu, entrou no armário e encontrou uma mísera portinhola, onde pode passar com dificuldade, havia um túnel que levava até um sótão que dava para um jardim lindo e bem cuidado. Observou tudo aquilo e saiu às pressas, o que não havia percebido é que estava sendo observada por um homem sentado com um sorriso cruel em seus lábios, seus olhos cerrados e frios estavam pensando em como teria um belo encontro com a garota preferida de Vegeta, iria fazê-la sofrer pela desobediência do garoto, ela ia pagar por ter entrado em sua casa sem sua permissão, ela iria pagar e o pagamento teria juros. O sorriso cruel do homem somente se abria até que toda a mansão ouvisse seu riso.

Vegeta em seu quarto pode ouvir a risada de Frezza e seu corpo congelou, odiava viver com aquele cara, odiava viver naquela casa, odiava tudo ali. Pegou a toalha e tirou sua cueca a colocando em um cesto de roupas sujas, deixou a banheira ligada, pegou uma pomada e passou em seu hematoma. Gemia com dor toda vez que encostava, sentia que seu corpo tinha dificuldade de se curar enquanto Frezza machucasse o mesmo lugar, seu corpo se curaria lentamente. Entrou no banho e ficou ali refletindo sobre o que tinha falado para aquela garota que tinha acabado de o reconhecer, sentiu uma conexão com ela, não sabia explicar o que era, mas sentiu que podia confiar nela, uma coisa que só havia sentido com Kakaroto - por mais que ele fosse seu rival - sentia que podia confiar sua vida nela.

Dentre todos.... Eu escolhi você (REVISÃO ORTOGRÁFICA E TEXTUAL)Onde histórias criam vida. Descubra agora