Ele acaricia o rosto belo e delicado de sua parceira. Podia sentir que ela se estremecia ao seu toque, iria sentir falta dela. Odiou admitir, mas iria sentir falta das gritarias e das discussões bobas que tinha com ela, iria sentir falta dos surtos de madrugada que ela dava ou das vezes em que conversava sozinha para resolver algum enigma, odiou admitir, mas ele amava aquela pequena confusão. Sua mente voltou aos momentos em que pela primeira vez a vira e a provocou, sua mão procurou o pingente que agora não estava mais lá.
- O pingente, o que fez com ele?
- O de coelho? Eu devolvi para minha mãe. Uma vez alguém me disse que se algo era importante para mim eu deveria proteger. Por isso eu devolvi para minha mãe.
Ele nada disse, apenas deu a volta e se deitou na cama, seu corpo estava começando a ficar cansado, seu sangue ainda não estava reposto, precisava descansar mais um pouco. Ela também se deita e o observa.
- Vegeta?
Sem resposta. Ela sabia que ele estava ouvindo então continuou.
- Me prometa, que vai tentar sair vivo.
Sem resposta vinda dele.
- Vou tomar isso como um sim.
Ele se vira para ela e encara os olhos azuis, aqueles olhos que ele podia ficar olhando por horas e horas sem se cansar, olhos que traziam calmaria para a tempestade que era a sua vida. Acaricia aqueles cabelos azuis e inspira o cheiro delicioso que vinha dela, um cheiro que de longe o reconheceria, que a milhares de quilômetros o reconheceria.
- Você é linda.
Ela sabia que ali era o único momento que ele era honesto com ela, sabia que ele nunca iria falar isso na frente de outras pessoas, então a cada elogio que ele dava a ela, era como uma moedinha que ela pudesse colocar em um pote de elogios.
- Eu sei, você também não fica atrás príncipe Vegeta.
- Quando tudo estiver calmo, quero que vá e tome conta dos meus negócios.
Ela o encara e não compreendia o que ele estava querendo dizer.
- Você sabe que eu não tenho nenhum direito a sua empresa certo? E seria uma enorme burocracia só para você passar toda sua herança para alguém, meu pai e eu temos nossa empresa, mas não quer dizer que isso tornará mais fácil as coisas.
- Eu entendo, só que eu ainda assim quero que fique com a empresa, eu não tenho cabeça para administrar uma, já você consegue e ainda poderá ter sua própria empresa além da empresa do seu pai.
- Você... só não quer comandar a empresa, não é?
Vegeta dá de ombros.
- Vegeta?! Você sabe que a sua empresa e a minha empresa são áreas completamente diferentes! – Ela se levanta e o encara, aquele rosto debochado fingindo que estava dormindo a fez rir. – Você não existe. – Uma ideia veio em sua mente. – Talvez não seja a minha área... – ela leva as mãos ao ventre. – Mas talvez seja a área do nosso pequeno. – Ela acaricia o volume na barriga.
- Talvez. – Ele da de ombros e fita o teto. – Você já pensou em um nome?
Ela o encara assustada, em nenhum momento da gravidez ele sequer havia tocado no assunto, nas noites em que dormiam juntos ele mal colocava a mão sobre o volume crescente em seu útero, ela se deita também encara o teto, levantando suas mãos e abaixando três dedos, deixando sete restante.
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Dentre todos.... Eu escolhi você (REVISÃO ORTOGRÁFICA E TEXTUAL)
RomanceVegeta era um ser criado de uma experiência a qual seu pai havia feito para aumentar sua energia, para que ele fosse um ser superior a toda a raça humana. A sua empresa Sayajin, era apenas uma fachada, pois a sua empresa na verdade era uma base de T...