Pedido

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-Mas Vegeta e-

Sem ouvir outra palavra que saísse da boca de Kakaroto saiu da sala a comida revirou o estomago e a razão que as palavras possuíam o atordoaram o irritavam, ele havia ferido e ela deixaria de amá-lo logo então porque a ideia de vê-la com outra pessoa tocando-a beijando sua pele pálida como porcelana brilhando no luar de uma noite clara de lua cheia sugando seus mamilos que se enrigeciam ao menor dos toques de seus dedos. Não era prudente pensar nela de novo, mas a ideia de alguém tocar no que era seu o enfurecia. Suas memórias voltaram para o garoto, Gueta, que dizia ser seu filho de uma realidade alternativa onde Freeza havia vencido e transformado a vida de ambos em um inferno e o inferno era pouco para o que sentiria se continuasse sua vida sem ela mas por ele teve que seguir e continuar lutando dia após dia mesmo estando cansado e exausto, ele era tão parecido com ela, a teimosia e a cabeça quente por desafiá-lo principalmente a inteligência por construir uma máquina do tempo e conseguir voltar para salvar aqueles que são importantes para ele, claro que ele era inteligente teimoso e cabeça dura era filho deles, e internamente sentiu orgulho por lutar para proteger o que era importante para sua família. Olhou no calendário ao lado da cama e notou que já havia se passado mais de 6 semanas que havia feito o que fez com ela, apesar de tudo ainda queria voltar para seus braços e receber a punição devida pelo que havia feito se ela decidisse que nunca mais o olharia nos olhos e nunca mais o veria aceitaria de bom grado afinal era responsável por seus atos estando ele consciente ou não, ainda a acompanhava pelos jornais e noticiários a mídia estava caindo em cima de seu projeto de caridade onde mudaria os orfanatos onde seriam mais econômicos e seus produtos viriam com indicações de reciclagem, era uma ideia de gênio mudar pouco a pouco sem mudanças bruscas para não assustar acostumando as pessoas a serem mais educadas com o meio ambiente, a promessa que fizera veio a sua mente e as palavras da fuinha voltaram a sua mente e o acertaram como uma chuva de laminas atravessando e rasgando seu corpo acertando em sua alma o fazendo ficar desconfortável pelas palavras que se tornaram realidade e havia perdido tudo uma companheira e um filho que nunca iria conhecer, quase como um raio seu coração ardeu pelo filho que não havia conhecido e nem visto o rosto pequeno e indefeso pedindo ordenando para que o protegesse até que chegasse o dia onde ele o protegeria. A visão dos móveis ficou turva seu rosto frio e perpétuo foi surpreendido por uma corrente quente e úmida que desciam até se encontrarem e caírem em suas pernas na solidão e fria noite se permitiu pela primeira e única vez chorar por seu filho perdido.

Era tarde da noite o céu limpo e estrelado refletia as luzes da lua e das estrelas dando visão da rua vazia um caminho que conhecia bem o fazia a pé ou com o carro, suas costas estavam pesadas por algo que ele não sabia o que era só que o incomodava a ponto de suas mãos suarem e ouvir/sentir seu coração palpitando, os cheiros conhecidos invadiam suas narinas e lembranças corriam soltas pelas suas memórias jantares almoços e lanches da tarde, mais a frente ele saltou o muro e ficou em cima procurando lugares onde pudesse pular e se esconder dos seguranças que ele poderia facilmente colocar no chão só que não o faria se não todos saberiam que ele estava ali então preferiu ficar se esgueirando nas sombras tal coisa que já estava acostumado a fazer, pelas sombras se esgueirou até um lago um pouco distante onde encontrou uma pequena lápide onde as palavras escritas o queimaram e marcaram sua alma, implorando para que fossem lavadas como água ele as sussurrou para que fossem levadas com o vento e cessassem o queimar.

-Vegeta V – Fostes meu maior sonho, será sempre minha melhor e maior saudade, um herói conhecido por poucos, mas amado por muitos.

Sentou-se a frente e ficou encarando a palavra que causava rebuliço no seu interior, herói, a discussão com a mulher voltou na sua cabeça e inevitavelmente o que fizera com ela também ele se forçou a enviar esses pensamentos de volta para sua memó...

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Sentou-se a frente e ficou encarando a palavra que causava rebuliço no seu interior, herói, a discussão com a mulher voltou na sua cabeça e inevitavelmente o que fizera com ela também ele se forçou a enviar esses pensamentos de volta para sua memória e se focou na discussão seus sentidos se lembraram que em nenhum momento o coração acelerou ou enfraqueceu nas batidas ela estava falando a verdade. Sua consciência pesou, ele não acreditou. Ele errou. Seu filho era um herói e estava tentando salvar sua realidade, seu filho estava lutando, estava sobrevivendo, batalhando para não deixar que nada destruísse sua família, principalmente uma cobra como Freeza. E ele? Havia desonrado seu companheiro, machucando-a fisicamente deixando uma marca que nunca se apagaria. O vento roçou seus cabelos e um cheiro veio com ele adocicado, salgado, delicioso.

-Então você veio.

Sua boca se curvou em uma amarga reprovação.

-Levou quase um mês e meio. Eu fiz um dia depois de, bom, você sabe. Eu venho aqui toda noite para falar com ele.

O silêncio ainda estava separando os dois. Sabendo que não ia quebrar o muro gelado que estava ali, ela se sentou ao lado dele também observando a lápide. Dentro do bolso tirou um pequeno dispositivo que ela clicou e apareceu a imagem do que parecia com ele mesmo se não fosse pelo lado esquerdo do rosto que estava destruído consumido por fios e metais que estavam infeccionando e consumindo o resto de carne que ainda possuía no lado esquerdo, o que era para ser seu globo ocular era uma esfera vermelha que substituía seu olho, o lembrava bastante dos scanners que Freeza os fazia usar.

-Gueta deu isso para mim e disse que é um recado de você para você.

Ela ativou o dispositivo e o que parecia ser uma imagem imóvel começou a se mover desconfortavelmente as palavras em língua desconhecida soaram confortavelmente para seus ouvidos.

-La amatak'a Kh'alhasee. Você fez um juramento, honre-o. Proteja-a com sua vida.

A mensagem que não durou mais que um minuto e ela pode perceber que aquilo o havia tocado mais do que qualquer palavra que já havia dito, o encarou durante alguns segundos antes que pudesse retribuir o olhar, algo dentro dele estava quebrado e não sabia se poderia concertar.

-O que quer dizer? 'La amatak'a Kh'alhasse'?

Depois de quase 3 meses de tanta correria ela o viu sorrir torto e se divertir com sua pronuncia.

-Você pronuncia muito mal.

-Culpada. O que significa?

As palavras mal saiam de sua boca, esticou o braço e parou do meio do caminho do rosto da mulher cujo olhos o enfraqueciam facilmente.

-Não é nada.

Se levantou e começou a caminhar para fora da casa quando a ouviu gritar não se virou concentrou sua audição na voz que sibilava e roçava os lábios rosados e a ouviu pedir por um toque, seu corpo tremeu dos pés à cabeça, ansiava por tocá-la por beijá-la e deixá-la sobre sua proteção. Só que não podia, não podia tocá-la e não iria admitir jamais que estava com medo de tocá-la novamente, se deixar seus instintos o dominarem estava apavorado até a sentir o tocando por trás o abraçando. Seu corpo se arrepiou e tensionou, tentou timidamente se soltar, mas ela só o apertou ainda mais.

-Não vá embora. Fique.  

Dentre todos.... Eu escolhi você (REVISÃO ORTOGRÁFICA E TEXTUAL)Onde histórias criam vida. Descubra agora