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Elisa💫

Não estava acreditando real na vergonha que eu tinha acabado de passar, não me lembro de absolutamente nada e pra piorar não sei se rolou alguma coisa.

Mas, pela forma que ele afirmou parecia ser verdadeira.

Assim que eu acordei naquele local o desepero bateu,sério fiquei morrendo de vergonha.

Tenho que dá um tempo da bebida,isso me deixa um pouco diferente,ou melhor,me deixa muito diferente.

Se eu pudesse eu cavava um buraco no chão e me escondia dentro, não sabia aonde enfiar a cara quando ele falou que praticamente teve que me dar banho.

É dona Elisa, você só faz burrada em, bela garota!

K2 foi até maneiro comigo, achei legal a atitude dele me deixar dormir lá na casa dele.

Enfim, sai dali o mais rápido possível pra ninguém me vê, porém foi meio que inevitável alguém não me ver, já era umas 11:00 e tinha bastante gente na rua.

Aquela loira que sempre vejo com K2, estava do outro lado da rua,
e ficou me olhou uma cara tão feia que até apressei meus passos. Não quero arrumar briga com ninguém,Deus me livre.

A casa da Rayllane era um pouco longe, então demorou um pouquinho pra mim chegar lá.

Rayllane- Vagabunda,isso é hora de chegar? A onde tu tava? E essa camisa, de quem é? - Começa o interrogatório.

Elisa- Bom dia, é entrevista de emprego? - Reviro os olhos.

Rayllane- Porra mermã,fiquei preocuoada, tu sumiu e não atendia minhas ligações.

Elisa - Que eu me lembre,quem estava me dando perdido era você,vou tomar um banho por que estou cansadíssima e depois te conto o que aconteceu.

Rayllane- Eu não dei perdido em ninguém não. - Da risada. - Dona Paola tá tomando banho no banheiro lá de cima,então tu toma no daqui de baixo. -Diz mexendo no celular.

Assenti e sai pegando minha bolsa com minhas roupas, peguei um short jeans claro e um topzinho branco.

Peguei a toalha e fui pro banheiro, tomei um banho quentinho pra relaxar.

Sai com o cabelo lavado e com o corpo mais leve, um banho quentinho é outra parada.

Vesti minha roupa, penteei meu cabelo e deixei solto pra secar naturalmente.

Passei perfume e meu hidratante corporal, calcei minha havaina e fui pra sala ao encontro de Rayllane.

Rayllane- Vem me contar tudo logo, com que tu tava? - Pergunta curiosa.

Sentei do lado dela e comecei a contar coisas que eu lembrava sobre o que o K2 havia me contado.

Rayllane- Sério tudo isso? K2 tá diferente né cara. - Dá risada.

Elisa- Pois é mulher,nem eu acreditei na atitude dele,o macho foi tão legal em me ajudar.

Rayllane- Amiga,ele te deu banho cara. - Dá risada. - Não rolou nada mesmo?

Elisa- Olha não sei por que não lembro de nada e pelo o que ele disse não rolou nada,diz ele que me respeito por que eu estava bêbada e tal.

Rayllane- Ata,acredito sim. K2 não seria um pilantra em transa contigo bêbada,tô ligada na contuda dele e ele não é tão filho da puta a esse ponto.

Elisa- Também tô começando á acreditar,ele parecia ser bem verdadeiro. Enfim, mermã tô cheia de fome. - Me levanto indo pra cozinha.

Rayllane- Tem pão de queijo no armário.

Assenti e fui ate lá, abri o armário e peguei o pão de queijo começando a comer com café.

[....]

A manhã passou rápido,durante o almoço ficamos comendo e conversando sobre coisas aleatórias.

E cá estou terminando de me arrumar para poder ir embora,resolvo vestir um vestido florido rodado não muito curto.

Faço uma make só pra não aparecer a minha cara de ressaca da noite de ontem que eu ainda não me recuperei totalmente, passo o meu perfume e calço a minha melissa.

Pego a minha bolsa e desço as escadas vendo a Rayllane sentada no sofá terminando de calçar suas havaianas.

Elisa- Tchau, tia. Amei conhecer a senhora. - Falo chegando perto da mesma para lhe dar um abraço.

Paola- Tchau,minha querida. Também amei conhecer você e não me chame de senhora, não sou tão velha assim e apareça aqui mais vezes. - Fala enquanto me abraçava.

Rayllane se despede de sua mãe e não demora muito pra irmos embora.

Rayllane- Bora aproveitar e tomar um açaí ? - Pergunta enquanto passávamos em uma praça um pouco movimentada e eu assinto.

Tinha pessoas ouvindo música e bebendo, conversando e crianças brincando.

Ela me guia até uma barraquinha de açaí não muito longe da gente, sentamos em uma das mesas e logo veio uma moça fazer o nosso pedido.

Alguns minutos depois o nosso pedido chega, algumas pessoas me olhavam como se eu fosse de outro mundo, acho que é porque nunca me viram por aqui.

Não demora muito e terminamos de tomar o nosso açaí, pedimos logo o uber que estava a trinta minutos daqui.

Subimos aquela ladeira enorme e eu de vez enquanto parava por conta do cansaço.

Rayllane- Vamo mulher,larga de ser sedentária. - Fala e me puxa.

Elisa- Minha filha,tu já tá acostumada,eu não.

Rayllane- Não importa,vamos o uber tá á 10 minutos daqui e não falta muito pra nós chegar.

Andamos mais um pouco e chegamos na entrada do morro, os vapores nos cumprimentaram com um aceno balançando a cabeça e nós fizemos o mesmo.

Dois minutos depois o uber chega, adentramoa no mesmo e fomos para nossa casa.

[....]

RETALIAÇÃO -MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora