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Elisa💫

Olho o meu relógio vendo o quão tarde estava ficando e resolvo ir embora.

Me levanto, não ligando pro olhar de repreensão da minha chefe e vou embora.

Saio da clínica cumprimentando o segurança a que estava na porta.

Passo por alguns becos encurtando o caminho indo para a entrada do morro.

Passo por um grupo de homens que começam a fazer comentários maliciosos e eu olho para os mesmos com cara de nojo.

Começo a subir a ladeira rapidamente ignorando os olhares dos vapores que estavam na entrada.

Me sento em uma calçada e pego o meu celular para pedir o uber.

Elisa- Droga. - Murmuro pra mim mesma quando vejo que ele está descarregado.

Olho para o lado e vejo um ponto de ônibus não muito longe com algumas pessoas lá. Me levanto e caminho até o mesmo.

Me sento em um dos bancos do ponto de ônibus e fico esperando o que vai para o meu bairro.

Já se passaram alguns minutos e nada do ônibus aparecer, pessoas entravam e desciam do ônibus e eu ainda estou aqui.

Um carro preto bem bonito e com um fumê impossível de ver quem estava lá dentro para um pouco á frente do ponto.

Mordo meu lábio inferior segurando firme a alça da minha bolsa pra qualquer coisa eu estar preparada pra correr.

Até que o vidro se abaixa revelando aos poucos a pessoa que está dentro dele.

K2- Eai, pô. Entra aí. - Fala e eu suspiro um pouco aliviada por não ser um sequestrador.

Elisa- Não,mas obrigada. - Sorrio sem mostrar os dentes e viro o meu rosto sentindo a brisa do vento frio bater em meu rosto.

K2- Coé,o ônibus pras banda aonde tu mora vai demorar mó cota pra passar.

Ele tem razão,mas mesmo assim não vou aceitar sua carona.

Elisa- Já disse e vou dizer novamente, não e obrigada.

K2- Caralho,mina. Larga de marra e entra ai. - Fala e eu reviro os olhos.

Vejo que não tenho muita opção,me levanto indo em direção ao seu carro e vejo o mesmo sorrir de lado.

Entro no carro em silêncio e ele dá partida,ajeito a minha bolsa no meu colo e encosto a minha cabeça na janela.

K2- Tu mora aonde mesmo? - Pergunta quebrando o silêncio.

Elisa- Residencial Limoeiro - Murmuro e ele balança a cabeça.

O silêncio toma conta do lugar novamente,ele nem sequer liga o som ou puxa assunto.

RETALIAÇÃO -MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora