[ PLÁGIO É CRIME! ] Aos 22 anos de idade, Élodie Clark é recém formada na faculdade, porém sua vida muda drasticamente após os vícios de seu pai a colocar em um mundo sombrio onde opções não são oferecidas.
Ela sempre fora uma boa menina mas isso n...
Belinda entrou na ponta dos pés na sala de jogos, vestida com seu uniforme e uma bandeja com o café da manhã. Desliguei meu telefone, estava falando com Bianca minutos atrás, me inclinei para pegar a xícara de café.
- Bom dia, senhor.
- Bom dia, Linda. Vá até o quarto de Élodie, peça para que ela troque de roupas, hoje ela sairá do quarto.- ela acenou e saiu da sala.
Meu celular tocou com uma mensagem de texto de Zander, deixei a xícara sob a mesa de centro e abri a notificação para visualizar.
" Odesgraçadoestánasmasmorras "
Fiz uma careta, finalmente colocaria as mãos nele.
" Eleémeu."
O que eu estava disposto a fazer por Élodie?
Eu estava interessado, louco para ser o primeiro a entrar em suas calcinhas. Cada homem com olhos na cabeça estava interessado nela, mas eu teria que a deixar ir.
Ela era pura demais para esse mundo.
Ela partiria, mas eu tinha algumas exigências a fazer antes disso acontecer, ela poderia seguir seu caminho mas eu estaria por perto, me certificando de que estava bem, por alguma razão eu sentia a necessidade de protegê-la.
As luzes dos cômodos se acendiam a medida que eu chegava próximo ao seu quarto, abri a maçaneta com cuidado e encostei no parapeito enquanto a observava de longe.
Suas mãos estavam sob seu rosto, ela estava chateada e aquilo despertou algo em mim, um sentimento que ignorei.
- Angel.- a chamei e então ela notou minha presença.
Sua cabeça se inclinou em minha direção e por mais vulnerável que ela parecesse no momento, não desviou os olhos dos meus.
- Eu vim tranquiliza-lá.
Ela poderia parecer mais chocada?
- Preciso me arrumar.- sua voz quase não era audível.
- Você está livre para ir.
Então por que soava como se eu não quisesse isso? Me aproximei e ela recuou.
Ela recuou até não ter mais espaço entre a parede, seus olhos estavam tensos e estreitos.
- Pare.- resmungou.- Pare com isso agora, por favor.
- Falei sério, você está livre para ir, mas tem condições que deve seguir. Está disposta a ouvir?.- afirmei e me afastei, seu cheiro preencheu minhas narinas e se ficasse perto demais a tomaria ali mesmo.
Ela piscava, atordoada enquanto se decidia se confiava ou não em minhas palavras.
- O que você quer?.- sua voz agora era firme.
- Eu escolho sua moradia, onde irá trabalhar e você receberá minha visita eventualmente.
Medo preencheu sua feição e aquilo foi como um soco em meu estômago.
- Angel, não irei tocar você. Não é essa minha intenção, pelo menos não por enquanto, se um dia chegar a isso acontecerá somente com o seu consentimento.
Seus olhos continham perguntas e eu estava disposto a respondê-las.
- Pergunte o que quiser, não te negarei respostas.
- Porque ? Gael pagou a você ?.- ela ainda estava incrédula.
- Não, ele não pagou, e nem aceitarei um centavo dele ou seu.- minha voz saiu firme sem nenhuma sugestão de dúvida.- Tenho interesse em você, não negarei isso, talvez seja minha redenção, algo bom em tanta maldade já feita por mim e minha família.
- Você está longe da redenção.
Foi com essa frase que eu soube que somente ela poderia esmagar meu coração, se eu ainda estivesse um.
- A decisão está em suas mãos.- passei por ela encerrando a conversa.
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