26 - Mãos atadas

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Aviso: Escrotice de macho no cap
Esse Capitulo Contem violência sexual , entao quem tiver qualquer tipo de gatilho , o pule.

"A razão pode advertir-nos do que é preciso evitar; só a intuição nos diz o que há que fazer."

Hoje era o dia em que tudo deveria sair melhor que a encomenda, a primeira vez que fez o loiro acreditar que haviam transado a tinha dado duas semanas ou mais de sossego, precisava de mais duas semanas. Rafa combinou tudo com Jessy e Lucas, escolheu um Flat e alguns acessórios.

Alugou um lugar pois não queria nenhum dos dois em seu apartamento, repassou nervosamente o plano por toda a sua cabeça, comprou roupas e lingerie iguais e combinou com a mulher uma hora antes do combinado com Lucas.

O flat era simples, a sala e cozinha pequena, quarto escuro com uma grande cama, closet e banheiro, nada muito luxuoso.

Torcia para que tudo acabasse o mais rápido possível, não se permitiu pensar em mais nada, nem aquela que sua mente mais lembrava.

Jessy foi a primeira a chegar, se colocando a postos no Closet, Rafa a fez repassar todo o roteiro pela sua cabeça, arrumaram o cabelo da mesma forma, passaram o mesmo perfume, usaram as mesmas roupas e a mulher não deveria falar nada, apenas aguardar ser chamada.

Foi a vez de Lucas chegar. Rafa atendeu a porta friamente.

- Oi – Ele a enlaçou bruscamente

- Oi gostosa estava com saudades – afundou o nariz em seu pescoço fazendo a mulher se contorcer - que cheiro bom.

- Entra e se sente, quero conversar com você.

- Fale – Se sentou com as pernas todas abertas – Tem alguma coisa para beber ai, a comida eu já tô vendo – a agente segurou para não pôr pra fora seu almoço.

- Vou buscar – Rafa veio com uma garrafa de Wisky, sabia que poderia o derrubar melhor. Serviu e se sentou, longe dele.

Lucas a olhava com desejo, bebendo todo o liquido do copo e se servindo de mais, Rafaella já ia dizer algo quando ele começou a falar.

- Esse fim de semana, vamos fazer um churrasco lá na Fazenda, Meu pai e Marcilene vão viajar daqui a duas semanas para Orlando – Sua fala fez Rafaella Gelar – e vão ficar lá mais duas semanas, então é uma despedidinha – bebeu mais um pouco.

- Vou sim – Se limitou a dizer.

A fazenda dos Gambino ficava em Anápolis, assim como a pista aérea do Exército Brasileiro e Orlando era um dos destinos frequentes dos aviões carregados de tráfico de Drogas, uma informação importantíssima que Rafa não podia ignorar, mas que ficaria para mais tarde.

- Lucas, eu não sou uma qualquer e não gosto de ser cobrada de nada, muito menos ser feita de idiota – o loiro franziu a testa – eu não aceito o que aconteceu no Baile.

- Mulher eu já te expliquei que não vai acontecer de novo – ele se levantou exaltado, mas se acalmou quando chegou próximo a ela para um beijo, que dessa vez ela retribuiu rapidamente e o chamou para o quarto.

Entraram no quarto e Lucas se despia beijando Rafaella com gana e vontade mas totalmente sem jeito, como um buldog francês de bocas largas lambe um copinho plástico totalmente desproporcional, produzindo saliva demais e sem fazer sentido nenhum. Já não aguentando mais e com cara de nojo, agradecendo aos céus pela pouca luminosidade do quarto se não ele veria sua feição nada agradável.

Rafaella empurrou ele na cama e mandou o loiro ficar ali, colocou uma música sensual e tirou suas vestimentas ficando apenas de lingerie, Lucas estava eufórico. Diminuiu bastante a luminosidade e ouviu protestos mas não deu ouvidos, pegou duas amarras e um pano e as mostrou para o homem.

Máscaras (Girafa)Onde histórias criam vida. Descubra agora