Nota: Tire um Momento para a capa do CAP....
Agora sim vamos para Leitura
Acho que nos encaramos por muito tempo, só notei quando ela desfez o sorriso e eu percebi que não me levantei para cumprimenta-la .
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Rafaella desfez o sorriso e os olhos se abriram, retirou as mãos do ombro da menor, percebeu, no entanto algumas das sensações que seu toque lhe causara, se limitou a dizer um breve "oi" e obteve como resposta um "oi" de volta sem maiores reações, a capixaba continuava sem se levantar.
Rafa então quebrou o gelo, apontando para a sacola de compras que estava repousada no chão.
- Comprando muito? - Não sabia como iniciar nada naquele momento, também havia se perdido, e como reação, obteve também o apontar de dedos na direção de sua sacola.
- Não muito, Igual você, estamos no shopping né – Gizelly não poderia ser menos grossa? Pensou a mais alta.
Não se encontraram desde a última vez na fazenda, será que seria sempre assim? Em um dia, farpas, no outro, mimos, pela alternância hoje então seria um dia nebuloso.
Rafa ficou pensando em como poderia tornar aquilo em algo diferente, não queria viver essas inconstâncias com a mais baixa, primeiro pelo seu trabalho, segundo por ter sido chamada para ajudar em seu projeto e terceiro não queria admitir mas gostava da menor.
- Posso me sentar? – buscou os olhos castanhos que agora já pareciam suaves.
- Pode sim – Gizelly estava mais calma, parece que sua resposta anterior sem um pingo de educação foi efeito de sua surpresa em encontrar aquela mulher, logo no dia que queria ficar sozinha, pensou no entanto em inventar alguma desculpa e sair dali, mas simplesmente não conseguia.
Rafaella Vestia uma calça de tecido justa verde Oliva uma blusa xadrez de manga longa e por cima uma jaqueta de couro preta e botas pretas.
A advogada percorreu rapidamente os olhos pelas vestimentas da empresária enquanto ela se sentava e pensou que talvez a mulher conhecia mais Goiânia do que ela que morava ali, pois estava preparada para as rajadas de vento frio que já haviam começado desde que cedo, lembrou também que esqueceu de comprar a blusa de frio. Droga
Obrigada – Rafa se sentou – podemos comer algo juntas? Já que está sentada aqui e ainda não comeu.
- Como sabe que eu ainda não comi? – Rafaella pensou por alguns minutos, sabia por que depois que saiu da loja após comprar seu vestido, avistou a morena ir em direção a mesa e a ficou observando por todo o tempo que ela estava ali.
- Não tem nada a mesa e seu rosto me diz que você está com fome – aquilo havia intrigado Gizelly que realmente estava com fome, um sorriso abriu em seus lábios e rapidamente se esforçou em desfaze-lo, Rafaella observou o os lábios da capixaba curvando para cima e para baixo em repreensão e se sentiu mais tranquila. Estava quebrando barreiras a passos de formiga, mas ainda adiante.
- E se eu te disser que NÃO estou com fome, você não sabe ler muito bem um rosto como imagina Polastri – Ouvir aquele nome irreal, Polastri, fez a agente sentir uma pontada de tristeza em seu peito, o que rapidamente passou quando ambas ouviram o estomago da menor roncar alto em suplicas por comida. Rafa conteve a Gargalhada e o sorriso contido anteriormente de Gizelly brotou ainda maior agora. As duas sorriam.
- E o seu estomago não sabe mentir tão bem quanto você acha – A mineira apontou para a barriga da mulher que suspirou em rendição.
- Já que você insistiu, você paga! – Gizelly disse divertida – e eu como muito, então talvez você vai se arrepender do convite.
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Máscaras (Girafa)
Hayran KurguRafa, Agente Federal com sede de vingança que se mete em uma trama envolvendo uma família poderosa de Brasilia, cruza seu caminho com Gizelly , uma Professora de Direito de uma renomada Universidade e integrante da família investigada. O destino tr...