Máscaras (Girafa)

61 - Karaoke

Musicas do Capitulo 

Equalize - Pitty

Dia Especial - Tiago York 

Eu pensei em um capitulo Girafinha e ele ficou mt longo pq eu to tagarela esse dias , perdão, então dividi em dois.

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Rafaella desembarcou do avião com os ombros cansados e o semblante exausto, carregava a pesada mala pelos corredores do aeroporto, suas panturrilhas estavam duras e tensas pelas várias horas em que esteve em movimento e depois em pé , presa em reuniões e cuidado de assuntos pertinentes ao seu trabalho, estava cuidando de detalhes da sua próxima estadia.

Pegou o voo para Goiânia e quando chegou no aeroporto, parou do lado de fora, tirou o redondo óculos escuros do rosto e o repousou na cabeça apertando os olhos enquanto procurava o carro de Gizelly na rua. 

Passado alguns minutos avistou o sorriso tímido da capixaba atrás do volante de sua caminhonete , ela fez menção de sair para ajudá-la mas a mineira não deixou, foi mais que depressa para trás, fez um esforço para jogar sua mala na traseira do veículo e entrou no carona logo em seguida, beijando demoradamente o lábios de sua amada.
- Eu estava morrendo de Saudades Gi, como está ? - falou se endireitando e colocando seu cinto de segurança.
- Estou bem na medida do possível meu amor, só bastante pensativa. - colocou o carro em movimento.
- E o que está ocupando essa sua cabecinha? - repousou uma mão em sua coxa, o que a fez sorrir.

- Estou pensando em todas as coisas que aconteceram até aqui - falou não tirando os olhos da estrada - como meu mundo virou de cabeça pra baixo em poucos meses.

Rafa apenas assentiu com a cabeça. Ambas permaneceram em silêncio, enquanto Gizelly dirigia, Rafaella acariciava por cima da calça jeans uma das coxas da menor, o caminho foi rápido até o apartamento da advogada. Os pensamentos da Agente eram envoltos em seu futuro e o bem estar da namorada já o da capixaba se resumiam no paradeiro de seu irmão, a falta que ainda sentia de sua mãe, o que faria com a fazenda e para onde poderia ir a partir dali. Por mais que nesse momento ela se sentisse como se estivesse pendurada de cabeça para baixo apenas observando os acontecimentos, não gostaria de ser virada novamente, voltar ao que era antes. Coisas horríveis aconteceram, mas coisas excelentes também se fizeram presente em sua vida. A melhor de todas estava ao seu lado irradiando calor para sua coxa com toques suaves nesse exato momento.

(...)

Chegaram ao apartamento pouco tempo depois, Gizelly abriu a porta segurando a Mala pesada de Rafa mas mãos.
- O que você trouxe do Rio, um corpo? - entrou quase derrubando o pesado objeto.
- Não , alguns objetos pessoais que estavam em meus armários - Rafa riu enquanto a ajudava a entrar e fechou a porta logo atrás.
- Então você tirou mais alguém do armário e trouxe com você né, por que não tá dando não viu - riu baixo fazendo força para arrastar o objeto.
- Deixa de ser boba Gi - tirou completamente a Mala de suas mãos - pelo que sei , você já tava do lado de fora há muito tempo.
- Rafaella me Respeita - colocou as duas mãos na cintura - você me converteu .

- Aham Sei .

- Eu to falando sério Rafinha, nenhuma mulher permanece hétero depois que bate os olhos em você.

- Olha eu posso dizer o mesmo de você viu - apoio a Mala no chão e abraçou Gizelly por trás apoiando o queixo em seu ombro – eu não cogitava nada até ver você brava, me provocando, me olhando,  não pensava em mulher até ficar hipnotizada como sua boca combinava com esse seu furinho no queixo e talvez como sua boca e seu furinho combinavam colados na minha...