Máscaras (Girafa)

56 - Caos

Desculpem a demora, estava com visitas em casa e aproveitando minha ultima semana de férias. Capitulo sem revisão.

Enjoy

AUTOR

Após o surgimento da vida , com a união dos elementos, criou-se uma forma de ordem no mundo. Como tudo tem dois lados, da ordem veio a desordem e assim surge o Caos. No primeiro , os elementos se encontram e se unem, no segundo eles estão dispersos e desorganizados. Mas como nada é absoluto, no próprio Caos se encontra a força capaz de restaurar a ordem!

O sol iluminava as costas branca e nua em cima da grande cama de casal, a mulher estava debruçada com os braços estendidos e sua cabeça em baixo do travesseiro, uma de suas mãos acariciava o lado direito da cama, parecia procurar alguém.

Manoela levantou seu rosto , com os olhos pequenos vasculhou todo o quarto. Sorriu para si mesma ao observar que estava sem roupas, puxou um lençol, se enrolou e sentou na cama. Lembrou da noite passada e seu sorriso cresceu, negou com a cabeça, rapidamente ruborizou ao lembrar dos mínimos detalhes, levou uma de suas mãos até sua boca, seus lábios estavam inchados e avermelhados, resultado de fricções gostosas, de todos os tipos que havia experimentado recentemente.

Levantou, lavou o rosto, colocou uma blusa larga, shorts e saiu do quarto.

POV MARI

O sol ainda nem havia nascido, mas eu já tinha despertado e fazia um carinho nos cabelos da mulher ao meu lado. Não conseguia esconder meu sorriso. Ela dormia tão tranquilamente, observei seus lábios inchados e rosas, depositei neles um selinho, nunca imaginei gostar tanto de beijar aquela mulher.

Lembrei de algumas sensações .Não sou alguém muito fácil de se estressar, mas uma das coisas que, quando eu me estresso, é capaz de me acalmar, é o mar. Sempre foi.
Todos os ruídos que assolam minha cabeça e o resquício dos dias estressantes vão embora quando eu sento na areia, olho e escuto o mar, me irradia paz.

Eu nunca, em todos meus anos de vida, tinha achado algo que me transmitisse tanta paz assim, pelo menos não até agora. Meu sentimento nesse momento era de completa paz, olhando aquele rostinho sereno dormir, o barulho baixinho da sua respiração, o leve sorriso, seus olhos apertados. Ela era tão criança em uns aspectos, se assemelhava a um ser angelical e era tão mulher em outros.

Levantei com cuidado e peguei meu celular, apontei para a mulher deitada a minha frente e tirei uma foto daquele momento. Eu não gostava muito de fotos, mas algumas eram essenciais, guardar aquele meu momento particular de paz era essencial, sorri para mim mesma.

Suspirei, Levantei, escovei os dentes, coloquei um short , uma regata e fui preparar o café, o tempo todo com um sorriso nos lábios.

Estava de costas quando ouvi o barulho da porta do quarto de Manoella, onde dormimos pois a minha cama estava molhada da noite anterior.

Meu sorriso alargou e me virei para ela, nos olhamos por alguns minutos.

- Bom dia - sussurrei.

- Bom Dia - ela disse se aproximando de mim na cozinha, contendo um sorriso e desviando o olhar.

Vergonha Manu? Sério?

- Ah Não -Desliguei a fogo, soltei a panela que mexia uns ovos e fui em sua direção, ela se encolheu como um bichinho assustado e envergonhado, observei que ela estava com os cabelos umedecidos e vestia roupas limpas, um cheiro de sabonete invadia minhas narinas enquanto eu lhe abraçava.

- Hummmm - Afundei meu rosto no seu pescoço enquanto o beijava e recebi um grunhidinho em resposta, senti seu corpo relaxando nos meus braços.

Me afastei do abraço para olhar em seus olhos, ela ainda tinha um semblante envergonhado e eu achava aquilo super fofo.