Capítulo 50

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— O que ela diz? — Dulce perguntou olhando para carta.

— Tudo o que eu precisava ouvir.— Respondeu Christopher com sinceridade.— Tudo o que eu não queria ouvir. Disse que você deveria sorrir mais do que chorar.— Ele secou as lágrimas que escorriam pela bochecha dela.— Disse que eu deveria ver você como uma parceira, não apenas como amante. — Ele segurou as mãos dela e levou até os lábios, beijando casa um dos dedos.— É quase como se ele soubesse que eu ia fazer merda, mas me amasse mesmo assim. Quando você inspira, seguro o ar até você expirar.

— Christopher, isso que é o amor.

— O amor.— Christopher sorriu.— Amor não é algo que vem sem esforço; ele machuca. Quando olho para você, parece que meu peito vai explodir. Quando você me toca, sinto em todas as partes do corpo. O amor é um inferno. É uma tortura. Pode deixar a gente maluco, é a coisa mais assustada que já senti. Parece que acabei de entrar em um prédio em chamas... Mas você é a minha água, Dulce. Só preciso saber de uma coisa.

— O que? — sussurrou ela.

— Você vai me salvar?

Sem responder, Dulce ficou na ponta dos pés e o beijou. Sua língua buscou a dele, abrindo caminho de leve na boca de Christopher, que retribuiu o beijo de modo hesitante. Dulce colocou as mãos no peito dele e o empurrou na cama.

— Que Deus tenha piedade de você, Christopher Uckermann, se deixar um bilhete de agradecimento depois desta noite. Porque eu vou atrás e mato você! — Christopher jogou a cabeça para trás e riu.

— Isso quer dizer que você me ama?

— Não. Isso quer dizer que o mulher desprezada não é uma visão muito bonita.

— Ah. —  ele pareceu desapontado.

— Mas. — ela deu de ombros.— Já que está na hora das confissões.— Dulce deixou o restante das roupas caírem no chão e deu um passo a frente.— Posso dizer que o amo desde a primeira vez que o vi.

— Você começou a me amar quando eu tinha 7 anos e me escondi no armário dos meus pais, porque estava com medo dos fogos de artifício de 4 de julho?

— Você era loiro.— comentou Dulce relembrando em voz alta.— Me lembro de pensar que queria tocar em seu cabelo, que era tão bonito.. —  Christopher sorriu, sem dizer nem mesmo uma palavra, e a absorveu com os olhos.— Queria que meu primeiro beijo tivesse sido com você — admitiu Dulce, então avançou de quatro pela cama e pôs uma perna de cada lado do corpo dele. Christopher se inclinou para a frente e sussurrou, junto à boca de Dulce.

— Que tal o último beijo ser comigo?

— Do que você...

— Eu amo você... estou apaixonado por você. —  Christopher segurou o rosto dela. —  Quero tudo com você, quero você inteira...— Christopher a tomou em um beijo fervoroso e passou os dedos por seus quadris, puxando-a mais para perto. Os lábios dele deixaram uma trilha que pegava fogo em seu pescoço enquanto Christopher tocava seu corpo de olhos fechados. Devagar, ele correu as mãos até suas pernas e depois subiu de volta, até envolver seus seios. Umedecendo os lábios, ele tirou as mãos e se afastou.

— Christopher?

— Não quero que seja assim. —  Ele foi até o interruptor e acendeu as luzes. Dulce fez menção de cobrir o corpo.

— Não faça isso. —  Christopher balançou a cabeça.

— Quero ver você. Quero que dessa vez... —  ele observou os lábios de Dulce — .. preciso que dessa vez seja diferente.

— Christopher.

— Dulce, você não é só uma marca na minha cabeceira, como  diz - explicou Christopher. —  Você não é só mais uma. Isso que vamos compartilhar não é uma noite de bebedeira. Não é mais uma das minhas noites de galinhagem. Não tenho nada a oferecer, a não ser a mim mesmo, e não quero nada em troca, além de cada pedaço do seu coração — Dulce concordou com a cabeça devagar — Diga — pediu ele, rouco.

— Você o tem.

— O que eu tenho?—  Ele andou devagar até a cama.

— Meu coração. Você tem a mim, você me tem inteira, cada pedaço. Quero que você possua tudo. — Ele foi até ela e então fechou os olhos.

— Eu juro que nunca vou deixar escapar.

— Quando foi que você ficou tão romântico?

— Não sei. — Ele a puxou para os braços. — Quando foi que você ficou bonita a ponto de me fazer querer escrever poemas?

— Me beije.

— Vou fazer isso bem devagar. — Os dedos de Christopher roçaram seu queixo. — Quero curtir cada momento.— Dulce quase levou um susto quando Christopher puxou seu rosto para o dele e lambeu seu lábio inferior, depois o sugou, deslizando a língua por entre os dentes para sentir seu gosto.
— Meu Deus, você é maravilhosa! —  murmurou contra seus lábios, mordiscando e explorando sua boca. Enquanto Christopher corria as mãos por todo seu corpo, era impossível pensar ou fazer qualquer coisa que não fosse corresponder às carícias, ao toque, ao amor. Suspirando, ele a pegou no colo e a carregou até a cama, colocando-a gentilmente entre os lençóis. Ele se afastou para olhá-la, os olhos tomados de desejo, mas ainda assim se segurou.

Sorrindo, Christopher passou os dedos em seus cabelos e os espalhou pelo rosto de Dulce, penteando-os diversas vezes, hipnotizado pelo contato dos fios com a sua pele.—  Sonhei com esse momento — revelou Christopher.— Com o jeito como seu cabelo ficaria, espalhado pela cama, nos lençóis de cetim... na verdade, em qualquer coisa. Ele é lindo. Você é linda.— Dulce abriu a boca para responder, mas ele a calou com um dedo.
Christopher se aproximou e beijou seu pescoço, e em seguida a orelha, lambendo-a na pontinha e depois soprando perto do ouvido, provocando arrepios por todo o corpo de Dulce.

— Você é tão sensível!

Os lábios dele passearam por sua mandíbula, desceram para o pescoço e foram até a outra orelha. Christopher repetiu o processo, em seguida deu um beijo molhado entre seus seios, soprando a parte úmida com suavidade. O corpo de Dulce se encheu de vida outra vez, cada nervo à flor da pele, esperando, ansiosa pelo toque seguinte de Christopher.

As mãos quentes dele envolveram a bunda de Dulce, acomodando-a na cama. Quando ele se inclinou sobre ela, Dulce sentiu que o calor daquele corpo a acomodando-a na cama. Quando ele se inclinou sobre ela, Dulce sentiu que o calor daquele corpo a queimava. Sem deixar de olhá-la nos olhos, Christopher deslizou as mãos até as coxas de Dulce.

— Esta noite é nossa.— Dulce parou de raciocinar ao sentir o toque habilidoso de Christopher. Quando ela soltou um gemido, Christopher beijou sua testa e depois suas pálpebras, então passou a massageá-la, das coxas até as panturrilhas, depois subindo até os ombros.

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