- Ostras - disse vovó, assentindo. – Coma mais ostras, isso faz o sangue ir para os lugares certos. Esses soldadinhos estarão prontos para a guerra!
- Ah, a guerra! – comentou Christopher. - Quem me dera!- Vovó olhou para ele de cara feia, então voltou a atenção para Anahí.
- Querida... Tem alguma pergunta para sua avó?- Alfonso ergueu uma das mãos, assim como Christopher. Ignorando-os, vovó deu tapinhas na mão de Anahí. - Sei que pode parecer terrível, mas faça isso. E faça isso pela sua avó. Vá para aquele quarto e pense que está fazendo isso pela vovó.
- Não. - Alfonso sacudiu a cabeça. - Por favor, não precisamos dessa imagem mental. Eu imploro...
- Preciso de bisnetos. - Vovó deu de ombros.- Agora, não vão me decepcionar! - Suspirando, ela pegou a bolsa. – Isto deve ajudar.
- O que é isso? - Alfonso apontou para o enorme colar que vovó colocava no pescoço de Anahí.
- Contas da fertilidade - explicou vovó, dando de ombros, como se todos deveriam saber
- Maravilhoso! - Murmurou Christopher.
- Você é o próximo - murmurou Alfonso, então passou o braço ao redor de Anahí. - Acho melhor a gente ir, hã...
- Brincar de batalha-naval com os soldados? - perguntou Anahí, brincando. Ele sorriu.
- Vou afundar esse seu navio.
- Hum, vamos ver se eu deixo - completou ela. Vovó deu uma cotovelada nas costelas de Christopher.
- O que eu falei? Essas contas funcionam que são uma maravilha! Olhe só para esses dois. - Anahí ignorou vovó e entrou no carro.
- Obrigada, pelo... hā... conselho?
- Não há de quê! – Vovó acenou. - E se tiver algum... problema, basta ligar para a vovó, está bem?
- Nunca. - Alfonso ligou o carro.
- O que você disse? - Vovó colocou uma das mãos em concha na orelha.
- Amo você! – gritou ele, então arrancou para longe do estacionamento. Anahí estendeu o braço e segurou a mão dele.
- Pronto para brincar?
- Claro. – Ele riu. - Passei a vida inteira esperando por isso.
Christopher observava enquanto Dulce pegava uma taça de vinho e vinha até ele na varanda de trás. Maite e Já tinham ido dar uma volta perto do rio. Ideia de vovó, não deles. Mas os dois aceitaram, para deixá-la feliz, como fazia a maioria das pessoas, e disseram que voltariam mais tarde para planejar o café da manhã do dia seguinte.
- Então. - Christopher bateu a taça na de Dulce. - Onde vamos passar a lua de mel? Quer dizer, você teoricamente foi demitida, então podemos passar o mês inteiro fora, se quiser. -Dulce deu uma risadinha.
- Simples assim? Pegamos o primeiro avião para qualquer lugar?
- É. -Christopher se inclinou para beijá-la.- Simples assim.
- Mas eu não tenho passaporte.- Christopher deu de ombros
- Então dá para esperar ele ficar pronto, e saímos de Seattle, ou podemos viajar aqui pelos Estados Unidos mesmo.
- Havaí. – Nervosa, Dulce olhou para o outro lado e tomou um gole de vinho.
- Posso perguntar por que o Havaí? - Ela se inclinou para trás, apoiando-se nas mãos. O luar brilhava em sua pele bronzeada, e Dulce fechou os olhos e suspirou.
- Meus pais sempre prometeram que me levariam para conhecer. Primeiro, depois de terminar a escola, mas aí aconteceu alguma coisa e virou depois da faculdade, e... Bem, dá para imaginar. Sempre foi uma promessa vazia. E eu sempre quis ir. - Deus do céu, como ele a amava! Compraria o Havaí inteiro para ela, se fosse possível.
- Então, combinado: Havaí. - Ele a beijou na bochecha.
- Crianças? - Vovó abriu a porta dos fundos e saiu. - Aqui estão vocês! Estava procurando os dois.- Ela pegou uma cadeira e se sentou. - Então, sei
que meus métodos nem sempre são corretos.
- Bem, esse é o eufemismo do século - retrucou Christopher.
- Babaca. - Ela estreitou os olhos. - De qualquer forma, eu gostaria de pedir desculpas.
- É mesmo? - Christopher se inclinou para a frente, apoiando as mãos nas coxas, e sorriu. - Por quê?
- Por tudo.
- Que seria... - insistiu Christopher. - O quê, exatamente?
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O Desafio
Fanfiction[CONCLUÍDA] "Como vai? Quer dizer, faz tanto tempo!" Na verdade, fazia onze meses, uma semana e cinco dias. Mas quem é que estava contando? Não ela. Christopher Uckermann é rico demais, bonito demais e arrogante demais: qualidades que, anos antes, f...