matando a saudade.

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JÚNIOR

Depois de postar a foto, li alguns comentários e logo deixei o celular de lado.

— Eu te amo tanto. — Eu alisava o rosto da Manu que dormia serena. 

Direcionei meus lábios aos dela, selei nossos lábios sem a intenção de nada, apenas sentir os seus lábios tocando os meus, aqueles lábios que eu não sabia mais a quanto tempo eu não sentia o sabor, e como era doce.

Me espantei ao perceber que a Manu me dava passagem para aquele beijo, o que antes era um selinho caminhava para um beijo, as nossas línguas bailavam juntas, no breu daquele quarto só se ouvia a nossa respiração, minhas mãos subiam e desciam pela lateral do corpo dela, eu não conseguia parar a mão em apenas um lugar, eu queria sentir todo o corpo dela novamente.

Em uma retomada de noção do que estava acontecendo eu afastei nossos corpos, e a encarei, Manuela me olhava e seu olhar eu podia entender que ela queria tanto quanto eu.

— Manu... — Eu queria perguntar, mas tinha medo dela negar.

— Deixa fluir! — Ela sussurrou e foi o suficiente para realmente fluir aquele desejo de possuí-la que eu vinha controlando desde o momento do seu acidente.

Voltamos a nos beijar, dessa vez com mais pressa, com mais desejo. Minhas mãos que a segundos atrás subiam e desciam pelo seu corpo agora já tinha uma local certo, a barra da seu vestido apenas para levantá-lo, apenas a passagem dele para fora do seu corpo foi capaz de afastar nossos lábios.

Com o corpo apoiado ao seu lado na cama eu pude contemplar aquele corpo, que eu passei esses últimos dias vendo apenas de relance quando eu invadia o nosso quarto, somente de lingerie.

— Você é maravilhosa. — Eu sorria e a Manu mordia os lábios inferiores parecendo está envergonhada. — Que saudade eu estava do seu corpo, do seu cheiro... — Voltei a beijar a curva do seu corpo enquanto minha mão pousava em um dos seus seios que eu fui massageando.

Manu suspirou assim que meus lábios encostaram em um dos seus mamilos, sentir o corpo dela contrair embaixo do meu.

— Como eu senti falta disso. — Sussurrei sentindo a maciez da sua pele.

Manu permanecia calada, da sua boca só saía sussurros e alguns gemidos, após passar um tempo ali dedicado aos seus seios eu fui descendo os beijos, a última peça que restava no seu corpo foi tirada rapidamente e para ainda mais me dá certeza que aquele ato podia acontecer a própria Manu me ajudou a tirar.

Eu pude observar embora o quarto estivesse a meia lua o ponto que a dias eu sonhava em tocar. Minha boca se enchia de água exatamente com uma pessoa faminta a qual via a sua frente o seu prato preferido.

— Hummm! — Manu suspirou ao sentir meus lábios úmidos encostando na sua intimidade, eu não tinha nenhuma pretenção de beijos ao redor, e queria chegar logo aonde me interessava, eu queria novamente sentir o gosto da minha mulher.

MANUELA
O beijo calmo do Júnior me despertou, e despertou em mim o desejo de matar uma vontade que a dias já estava sobre mim, sobre o meu pensamento e principalmente sobre o meu corpo, eu precisava daquilo.

Dei pesagem para o nosso beijo intensificar e trazer com ele todas as consequências de dois corpos que estavam sedentos um pelo outro, entre beijos, mordiscadas, suspiros e gemidos eu estava ali, totalmente e literalmente aberta para ele.

Sentimento Louco 》 NJROnde histórias criam vida. Descubra agora