N A D I N E
— Mãe, você acha mesmo que vai valer a pena ir atrás daquela mulher?— Claro que sim, Rafaella. Não vou arrumar problema algum, apenas vou colocar ela em seu lugar. — sorrio para a minha filha e saío de seu quarto, desci encontrando o Juninho ainda jogado no sofá, peguei apenas as chaves do carro e de casa, minha carteira e saí em desparada.
Tenho certeza de onde ela pode estar e no mínimo ela vai ter que me ouvir. Dirigi por mais de uma hora até chegar em Tarragona. Estacionei em frente onde era o antigo prédio que o Junior chegou a morar por um curto tempo com a Bruna. Alarmei meu carro, guardei meu telefone no bolso e entrei no prédio cumprimentando o porteiro que ainda era o mesmo, o avisei que não havia necessidade de me anunciar e entrei no elevador clicando no número seis para atingir o andar exato.
Após tocar a campanhia, ainda esperei alguns minutos até ouvir o molho de chaves ser sacudido do outro lado da porta que logo foi aberta e a minha ex nora me olhava assustada.
— Pelo visto você ainda tem a cara de pau de ainda continuar no mesmo lugar que sempre se refugiou. — indago e ela continua me encarando.
— O que você veio fazer aqui, Nadine?
— Nós vamos conversar, minha querida.
— Não temos o que conversar, Nadine. — ela dizia já tentando fechar a porta, mas eu empurrei e entrei no apartamento. — Saia daqui!
— Não vou sair, não. Você vai me ouvir, Bruna. Querendo ou não, você vai. — eu digo firme e a vejo bufar desistindo totalmente de se livrar de mim.
— Me admiro muito que você ainda venha defender o cachorro do teu filho. — ela cruzou os braços e eu neguei.
— Não querida, eu sei muito bem o filho que tenho e acho válido afirmar que se vocês dois eram tóxicos um para o outro, não é e nunca foi problema meu. Mas eu não vim aqui pra exatamente para falar do Neymar Junior e sim da forma mais crotesca possivel que você poderia pensar em agir conosco e a nossa família.
— Sobre o que você está se referindo, Nadine? Seja mais clara, pois até onde eu bem me lembro, tudo.... tudo que eu fiz com o seu filho, ele mereceu. — ela debochava e achava mesmo que fazendo isso iria me tirar do sério e me fazer perder a razão.
— Você o manipulou, Bruna! Usou uma criança que nunca teria culpa dos seus problemas para segurar o meu filho á você. Você não teve nem mesmo respeito ao teu bebê, garota. Como você pode ser tão ruim assim?
— Não fale do meu filho!
— Vou falar sim! Você nos enganou, nos fez pensar que teriamos um bebê em nossas vidas, nos fez sofrer com o susposto aborto á dias atrás, sendo que você o perdeu há semanas! Você é uma vergonha para mim, como mulher. E eu não consigo nem mesmo sentir nojo de você, apenas pena.
— Não preciso de sentimento algum vindo de você, vá atrás do seu filhinho e console a ele. Está perdendo seu tempo comigo, Nadine. — sua voz falhava e eu já via que seus olhos estavam começando a transbordar algumas poucas lágrimas.
— Não me venha com esse seu choro de atriz de quinta. Você acabou com o meu filho e eu vou fazer questão de acabar com você, principalmente usando aquele contrato maldido ao favor do meu filho. Você poderia ter feito qualquer coisa, Bruna... Qualquer coisa, menos magoar os meus.
— Faça como bem entender, eu estou pouco me fodendo para você e o corno do teu filho... Eu já fiz todo o dinheiro que queria com aquele contrato e pode apostar que ainda vou fazer muito mais ao ponto de não deixar nem mesmo para a bastardinha daquela piranha da Manue... — não deixei a mesma terminar, lhe acertei um tapa doído em seu rosto fazendo ficar vermelho e marcar todos meus dedos.
— LAVE SUA BOCA PARA FALAR DA MINHA NETA E DA MINHA MANUELA, SUA CRETINA. NUNCA MAIS, NUNCA NA SUA VIDA VOCÊ VAI SER UMA MULHER FEITA, SEMPRE VAI SER ESSE LIXO DE SER HUMANO. — gritei puxando todo o ar de meus pulmões. — Não nos procure nunca mais! Passar bem, Bruna.
Um mês e meio tinha passado depois daquele me encontro com a Bruna, sai de lá com sob a ameaça de que ela não deixaria a Manu e o Júnior serem felizes.
— Mamusca, acho que o Júnior tá chorando. — Jota apareceu na porta da sala.
— Ele tá assim desde o dia do shopping lá com a Manu, compra várias coisas pra Valentina, mas a Manu não aceita nada. — Rafa comentou.
— O Daniel falou com seu pai, disse que ele não tá rendendo bem nos treinos, eu não sei mais o que fazer, a Manuela está na razão dela, mas ele também é meu filho. — Suspirei levantando do sofá pra ir até o Júnior.
— Vai lá falar com ele mãe? — Rafa me olhou tristinha, ela tava na mesma situação que eu, entre a cruz e a espada.
J U N I O R
No meu quarto tinha várias coisas da Valentina, ao longo desse tempo eu sair comprando, tentava mandar, mas a Manuela recusava.A poucos dias atrás ela postou uma foto da barriga, já está enorme, queria muito está participando de tudo com ela e outra foto era da ultra 3D, eu me arriscava a dizer que a Valentina tem a minha boca.
— Filho? — Ouvi a voz da minha mãe na porta do quarto. — Posso entrar ?
— Claro mãe! — Falei observando ela sentar e se instalar na beirada da minha cama.
— Não adianta perguntar com você está, que você vai dizer "to bem mãe" .. — Ela falou me olhando e eu sorrio de lado.
— To bem mãe. — A imitei fazendo ela rir também.
— Eu vou lá na Manuela, eu vou lá ter uma conversa de mãe pra mãe com ela ..
— Ela não vai te ouvir, ela já até mesmo me bloqueou. — Olhei pro meu celular que até poucos minutos eu olhei na esperança dela já ter me desbloqueado.
— Ela vai me ouvir sim, ela não pode lhe tirar o direito de ser pai, e ela também não pode tirar o direito da Valentina de ter um pai. — Minha mãe falou calma.
— Tá mãe, vai lá e tenta! Eu não acredito, e não sei até quando ela vai me afastar, tá faltando tão pouquinho pra Valen nascer, eu sonho todos os dias com ela, e por coincidência no meus sonhos ela tem aquela mesma cara da ultra 3D. — Falei sorrindo.
— Eu vou! E vou conseguir.
Minha mãe falou com tanta firmeza que eu apenas acreditei.
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Será que a Nadine consegue amolecer o coração de gelo da Manu? Mas também né Júnior, culpa total sua 😒🙄
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Sentimento Louco 》 NJR
FanficMas quando te vejo com ela A minha mão gela A minha boca vai secando, eu vou ficando muda Ô meu Deus me ajuda, o que é que eu vou fazer? Eu sei que 'tá com ela pra manter as aparências Mas nas suas horas de carência você vem me ver • todos os direit...