J U N I O R.
Haviamos perdido o nosso segundo filho, a nossa pequena choramingava por qualquer coisinha e eu ainda estava agradecendo a Deus por ela não ter adoecido por saudades da mãe... e hoje, agora, Manu acorda e não se recorda de ninguém além do Gabriel e o bebê? Que porra está acontecendo na nossa vida? Não vai rolar um minutinho de paz, nunca?Quando consegui me acalmar não tive coragem para voltar nem mesmo ao andar do quarto que a Manu estava internada, peguei o elevador e fui diretamente para o andar da sala do Doutor que estava acompanhando a Manu desde o dia que ela entrou nesse hospital á pouco mais de duas semanas atrás. Bati na porta e ele autorizou que eu entrasse.
Me sentei a frente de sua mesa e em nossa conversa ele me explicou que aquela perca de memória era mais comum do que eu imaginava e aos poucos Manu se recordaria de tudo que já viveu antes do acidente e não só de suas memórias recentes. Claro que com estimulos tudo voltaria ao normal com mais rapidez e eu iria trabalhar para que tudo voltasse a ser como era antes e até melhor do que já forá um dia.
O agradeci e pedi outra vez desculpas por meu comportamento em nosso primeiro contato que foi bem quando ele anunciou a perca do bebê, deixei meu contato pessoal com ele e saí de sua sala me sentindo meramente aliviado por pelo menos entender um pouco a situação atual da Manu.
dias depois...
Manu ja estava de volta em casa, mas só veio depois de muita insistência e relutou até o último momento e no fim propós que só viria se o Gabriel vinhesse passar pelo menos a primeira semana com ela. Hoje era seu segundo dia em casa e eu havia pedido alguns dias de folga no Barcelona, expliquei toda a situação e eles me dera quatro dias de folga e eu estava tentando ao máximo aproveita-los ao lado da minha mulher e minha filha.
— Você vai ficar aqui mesmo? — ela indagou quando saiu do banheiro de toalha e eu estava sentado na cama com a Valentina em meu colo.
— Vou e eu já vi tudo isso aí. — brinquei e ela me olhou com as sobrancelhas arqueadas, pegou suas peças de roupa de cima da cama e voltou para o banheiro e só saiu de lá quando estava arrumada e de cabelos penteados. — Tá linda, amor.
— Manuela... meu nome é Manuela.
— Desculpa. — ela assentiu e olhava para todos os cantos menos para mim e para a Tininha que estava já se espreguiçando para acordar e pelo hora, queria mamar. — Você quer dar a chuquinha para ela?
— Eu... eu acho melhor não. — disse e já foi nos dando as costas e saiu do quarto chamando pelo Gabriel.
— É, filha... vai ser complicado, mas vamos conseguir e sua mãe logo vai voltar a ser a nossa Manu, viu amor? — selei sua testinha e ela já estava de olhos abertos. Peguei a chuquinha de cima da cômoda e dei para a pequena.
Minha mãe e eu decidimos não cortar o leite materno, mas como Manu ainda tomava alguns remédios e ainda assim relutava a pegar Valentina, nos pediamos no hospital que mandasse leite e estava tudo dando certo. Minha filhota se alimentava muito bem e já tinha ganhado até um pesinho nesses últimos dias. A coloquei para arrotar e a dona preguiça acabou pegando no sono de novo, ajeitei-a no bercinho e tirei algumas fotos dela.
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Sentimento Louco 》 NJR
FanficMas quando te vejo com ela A minha mão gela A minha boca vai secando, eu vou ficando muda Ô meu Deus me ajuda, o que é que eu vou fazer? Eu sei que 'tá com ela pra manter as aparências Mas nas suas horas de carência você vem me ver • todos os direit...