- beijinho

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J Ú N I O R.
— Qual a porra do teu problema, Bruna? — aperto seu braço assim que me aproximo da mesma.

— Ué?! Que foi, hein, não gostou que eu peitei a queridinha de todos vocês?  — ela deu um sorriso sínico e eu mordi meu lábio.

— Vamos embora, A G O R A! — soletro a última parte e ela dá de ombros, puxa o braço que eu segurava e saí em busca de sua bolsa.

Me despeço de todos e empurro Bruna para a minha frente e para que ela andasse logo até o carro.

— Para de estupidez, seu idiota! — Ela reclama ao eu abrir a porta de casa e a puxar pelo braço.

— Escuta aqui caralho, não quero você em cima de Manu e nem ficando com teus mimimi pra ela. Tá me entendendo, Bruna?

— Claro, amorzinho. — Ela gargalha e eu travo o maxilar a olhando ainda mais bravo. — Está tão preocupadinho porquê? A donzela é a vagabunda da vez é? Você nunca vai mudar esse teu jeito não é Júnior?!

— Entende de uma vez porra, eu não amo você e não te devo fidelidade alguma por esse casamento com beneficíos desde o começo. — eu a solto e ela cruza os braços.

— Mas no começo você dizia me amar, me mimava e cuidava de mim, como ninguém. — sua voz já falhava e eu aperto minhas pálpebras já exausto por saber que viria mais um showzinho dela. — Júnior, nós dois tinhamos tudo para que essa porra de contrato fosse apenas um papel e o nosso casamento fosse maior que qualquer coisa. Mas não, você não quis. Só quis aumentar teu ego e tua listinha de onde teu pau passou.

A encaro e sorrio largamente, tirando uma com sua cara. Ela revira os olhos e saí pisando fundo.

— Maluca!

— O bom é que eu devolvo. — Ela saiu debochando da minha cara e eu suspirei cansado pelo tédio que já vive instalado nesse local.

M A N U E L A
— Gente, essa magrela é babadeira. Não corre do problema. — Daniel gargalhava e eu reviro meus olhos entediada e volto a futucar minha panela de brigadeiro.

— Ela é louca, eu hein.

— Você estando com o macho dela e queria o que, more? Que ela te entregasse flores?! — eu olho firme para o Guga e o mesmo se assusta, mas eu acabo caindo na risada.

— Só se as flores fossem para o meu enterro, ela deve está bolada até agora. — dou de ombros e os meninos riram ainda mais.

Passamos mais algum tempo falando sobre o surto da Bruna e depois me despedi dos mesmo indo dormir, pois logo cedo iria á reunião com o Sr.Neymar.

××××

— Então Manu, preciso que você faça essas fotos do Júnior e também quero que você trabalhe junto a equipe na festa. Mas contando que você também é convidada, ou seja, não necessariamente precisa tirar tantas fotos como os outros fotográfos. — o Sr.Neymar sorria a minha frente e eu estava nervosa por ter que precisar aceitar essa proposta.

— Como o senhor quiser, Neymar. — sorrio. — E quando fariámos as fotos?

— Pode ser hoje depois do almoço? — ele olha seu relógio e eu também olho o meu, ainda não era nem nove da manhã, o que me dava algum tempo para me organizar.

— Sim, está bem! Eu vou pra casa para organizar as coisas, não esperava que fosse ainda hoje. — sorrio acanhada e ele assente.

— Vou pedir ao Big que a leve, assim ele já pode lhe ajudar a levar seu material. — ele diz sem me olhar, pois anotava algo. — Aqui, ele vai te deixar neste estúdio, Júnior logo estará por lá, acredito que até vocês almocem juntos.

Sentimento Louco 》 NJROnde histórias criam vida. Descubra agora