Cap 10.

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Lembrando que os comentários de vocês todas, são muito importantes para a história!

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Letícia;

O jeito que ele consegue me colocar contra a parede é ridículo, eu não consigo mentir.

Inventei uma desculpa pior que a outra.

E agora ele provavelmente vai ir fundo e se meter nisso tudo. Apesar de tudo que o Maicon fez, eu não quero ser responsável pela morte de ninguém.

É muito pesado isso. E eu não quero isso para mim, de jeito nenhum. Eu tenho uma vida, uma filha e uma carreira, se ele fazer qualquer coisa a única coisa que vai me sobrar é a minha filha.

Isso se não tentarem tirar ela de mim, o que é bem possível. O Maicon tem muita influência, qualquer coisa que acontecer com ele e que tenha relação à mim. Vão fazer e tudo para tirar ela de mim e eu nem sei o que eu faço.

Mari: Letícia você tem que sair de lá, amiga as coisas tão tomando um rumo que.. Você sabe. - segurou minha mão.

Letícia: Eu sei, mas agora não dá. Se eu sair de lá agora ele vai acabar jogando o 157 no fogo. Ele já tá desconfiado por eu ter pego o caso, se ele descobre que eu tenho um caso logo com o 157.. Amiga ele me mata e some com a Helo.

Mari: No que tu foi se meter, o tanto que eu te avisei. Era pra você ter ido embora no primeiro grito dele.

Respirei fundo concordando, ela tá mais que certa. A culpa não é minha, mas eu deixei as coisas tomarem um rumo horrível.

Letícia: Eu vou dar um jeito, só preciso terminar o meu trabalho com o 157.

Mari: Isso nunca vai acabar, ele não vai se entregar e a polícia não vai pegar ele. Você tá presa à ele amiga. - disse de cabeça baixa.

Ela tá certa.

Letícia: Eu vou tentar abandonar o caso, não vai acabar bem para mim. - se eu não desistir desse caso, ele nunca vai acabar para mim.

Mari: Ou você pode pedir ajuda, o 157 vai te ajudar amiga. Ele é contra qualquer violência à mulher, ele pode dar um jeito no Maicon..

Letícia: Tá maluca? Eu já te disse, por mais que ele tenha feito um monte de coisa para mim, eu não quero carregar a morte de ninguém.

Mari: Vai esperar ele carregar a sua? Amiga ele te bate, rasgou as suas roupas pela milésima vez, pegou o teu celular e até o teu carro. Ele não liga nem para a Helo e outra, se você ir embora ele não pode fazer nada, quem tem a guarda dela é você!

É, olhando por esse lado ele não pode tirar a minha filha de mim. A gente adotou ela juntos, mas a guarda é minha.

Mari: Letícia me escuta, se você se preocupa mesmo com a Heloísa. Você vai sair de lá. - apertou minha mão. - Se ele teve coragem de te espancar até você perder o filho que era pra ser dele, eu prefiro nem imaginar o que ele pode fazer com ela..

Letícia: Não fala assim, por favor. Eu vou fazer de tudo e sumir daquele lugar, primeiro tenho que arrumar lugar longe, onde não tenha como ele vir atrás e seguro.

Ela olhou em volta e abriu os braços.

Mari: Não é o que você tá acustamada, mas já é alguma coisa. Ele nunca vai te procurar aqui e muito menos, subir esse morro atrás vocês.

Virei para trás e olhei bem a comunidade. Parei e reparei em tudo, tudo mesmo.

Letícia: Eu falo com o 157 né? - ela sorriu e assentiu. - Talvez seja o melhor lugar no momento.

Mari: Ou você pode ficar lá em casa, tu sabe que é simples e não tem tanto espaço, mas a gente da um jeito. Até ele te arrumar uma casa aqui.

Passei a língua na boca um tanto nervosa, é uma mudança bem radical. Exatamente o que eu preciso.

Letícia: Vamos fazer assim então. Vou ver quando ele vai estar fora, só assim para mim conseguir tirar tudo. Ele precisa tá viajando e tem tudo para dar certo.

Mariana levantou batendo palmas e pulou em cima de mim me abraçando. A cadeira quase quebra com nós duas em cima.

...


Gabriel Martins, 16 anos

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Gabriel Martins, 16 anos.
Terror.

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