Cap 43

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Maratona 5/6.
157;

Sei lá pô, não dormir nem um minuto. Não gostei mermo desse papo do Maicon e da doutora.

Pô eu não gosto de criança não, mas de qualquer jeito é um bagulho sagrado caralho. Gosto nem de pensar nessas coisas não.

Sem contar que ele quase matou a doutora também, nem eu conheci esse maluco desse jeito, o cara era de boa.. Na medida do possível.

E pelo visto, logo mais vou ter que me meter nessa porra. Ela acha que eu não sei, mas tô ligado que ele vive ameaçando ela, obriguei a Mariana a me contar tudo pô. Até a menina dela ele ameaça.

Só que ele esqueceu que essa porra aqui não é bagunça, isso aqui é o crime. E no crime mermão, mulher e criança são mais que sagrados, isso aí que ele tá fazendo nem a porra do PCC aceita.

Pelo oque ela me contou, eles tão casados tem uns anos já, se isso aí proceder ela nem conhece o cara pô. Não sabe de um monte de parada, sem contar os chifres que eu sei que ela levou.

Mó fodida e nem sabe.

Nem tem como eu contar essas coisas pra ela, capaz dela surtar pô. Deixa assim que ela tá mec.

Letícia: Será que você pode parar quieto? Já perdi as contas de quantas vezes você levantou da cama. - Ala pô chatona.

157: Tô sem sono pô, foi mal. - Deitei de lado dando uma encarada mineirinha nela. - Qual foi?

Letícia: Qual foi o que? Você que tá me olhando igual um louco. - Riu colocando a mão no rosto. - É sério para.

157: Paro não, tá bonita. - Tirei a mão dela do rosto. - Carinha de drogada, chega mais.

A reação dela foi entrada, de cara ficou bolada, só fiz uma brincadeira pô.

Letícia: Hum não sei não em, você quem parece drogado. Depois diz que tá sem sono né. - Concordei. - Ridículo,  a minha filha tá dormindo alí do lado.

157: Relaxa que eu fui lá fora pô, em respeito às duas. Agora por favor, vem mais pertinho Letícia. - Fui dando uma puxadinha nela pela cintura.

Ela veio, mas foi na marra, no sufoco. Chatinha.

Letícia: Eu quero dormir, me deixa em. Amanhã eu vou lá em casa, buscar mais algumas coisas minhas, libera algum dos meninos pra ir comigo? - Cruzei os braços sem entender.

Ué pô, caralho tão me passando a perna mermão. Tão tudo fodido agora porra, cheio dos papos de que ela mesma libera eles.

157: Libero pô, depois de desenrolar uma parada com eles. Rum, ninguém me passa a perna por muito tempo Letícia. - Neguei boladão.

Letícia: Aí você é muito bipolar 157, na real eu queria que você fosse comigo.. Please.

Não falo inglês, mas sei uma palavra ou outra pô, acho que essa aí é por favor. Mas nem vai dar, vou mais uma vez atrás da grana do Nascimento, é uma quantia alto pô só não sei quanto.

157: Tenho missão meu amor, vou mandar o LH com tu. Vê se não fica moscando lá em porra, nem quero o teu ex marido perto de tu caralho. - Ela riu me beijando do nada.

Letícia: Eu parei de prestar atenção no meu amor, que bonitinho. - Apertou minha bochecha e nem teve graça, a otária que ri atoa. - Sem graça credo.

Estiquei a mão procurando meu celular, sei nem que horas são. Achei que fiquei uma cota acordado, ainda é uma da manhã pô. O tempo tá passando devagarinho.

157: Deita alí então pô, descansa que já vi que o dia vai ser longo. Vou sair cedo e nem sei que horas eu volto, mas qualquer coisa tu me liga, manda mensagem e se eu não der sinal de vida, liga pro Terror.

Ela saiu de cima de mim balançando a cabeça. Deixei ela deitar meio que em cima de mim, sei lá, só com a cabeça tá ligado? Foda é que ela sente frio que nem existe, entope de coberta em cima da gente.

Letícia: Boa noite, tenta dormir também. Ficar acordado por muito tempo não faz bem e o sono é essencial.

Ala vai bancar a médica agora.

...

ARTIGO 157Onde histórias criam vida. Descubra agora