Cap 38

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Se tudo ocorrer bem, terá uma maratona naquele pique.

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Terror;

Caralho, eu não sei pra que esse filho da puta quer arrumar mais treta com o Capitão Nascimento.

O cara não sossega mano, parece que gosta de tomar no cu caralho.

Tô puto e bolado mermo, quase morreu umas três vezes na mão desse cara e vai lá roubar o dinheiro dele. O mano tá em outro país pouco se fodendo pra nós e filho da puta que não tem oque fazer, foi mecher com quem tá quieto.

Eu não aguento mais uma coisa dessas.

Ainda tenho que ficar como segurança de foda dele, puta que pariu. Doutora deu um pé na bunda dele, agora tá comendo a psiquiatra.

Mó desgraçado.

Dayane: Licença, você tava ouvindo tudo? - Virei encarando a mulher na porta e fiz joinha. - Que vergonha, tchau.. Terror.

Dei um espaço e ela foi saindo arrumando o cabelo, neguei e fiquei na minha.

Terror: Tchau pô, vai pro diabo que te carregue. - Acenei e ela me olhou feião  parada. - Vai logo porra, vai.

Dei só um corridão e a maluca foi, metendo marra pro meu lado. Cada coisa.

157: Tá falando sozinho caralho? - Neguei olhando a hora no relógio. - Tá liberado.

Terror: Ih me deixa em. Tô liberado? Se foder cara, arruma outro pra ficar cuidando tuas foda.

Deixei nem ele falar saí doido, se eu ficasse ele ia me dar uma coça brabona. Conheço esse maluco.

Vou chegar lá na pracinha, ver a doutora né pô.

Tava na maior paz seguindo meu rumo, até chegar o mano Diegão. Me tacando a camisa molhada no braço, ficou como mano, marcado. Bagulho foi de verdade.

Terror: Vou descarregar um fuzil no teu rabo caralho, parece doido. - Bufei acenando para a doutora.

Tá lá sentada no balanço das crianças olhando a Helo brincar no disco voador. Uma parada que ela fica dentro e ajuda ela a andar.

Diegão: Tá putinho? Relaxa o cu magrão. - Veio andando atrás de mim. - Eai loirinha do chefe, loirona do patrão. Patroa.

Depois é eu que sou o retardado.

Letícia: Boa tarde meninos, como vocês estão? - Disse se balançando.

Diegão: Sou incapaz de entender o que tu fala. Parece doida falando, tá doido.

Terror: É que ela tem educação né imbecil, tem estudo também. - Dei de ombros.

Letícia: Credo menino, para que essa grosseria com o coitado? - Cruzei os braços ofendido. - Eu hein.

Já ignorei e fiquei na minha.

Diegão: Vou te balançar em doutora, fica mec. - Olha a merda, só observei pô.

Tava da hora o clima, Diegão é um mano firmeza e sabe lidar com qualquer mulher. Balançou ela e ela só rindo, quase shippei isso aí mermo. Rum.

Só porque olhei pro lado, a doutora saiu quase que voando. Vi só o vulto passando por mim.

Diegão: Nossa, patrão vai me matar. - Disse com a mão na cabeça e eu ri pô, ri pra caralho.

Mas fui ajudar a coitada da doutora, se ralou toda e não sei como que não quebrou uma perna.

Letícia: Parece que eu caí de moto, estou toda ralada. Isso não acontece desde os meus dezesseis anos, que emoção.

Terror: Ih caralho, se machucou mesmo em. Isso que dá querer fazer coisa de criança. - Ajudei ela a sentar.

O mano Diegão, tá em choque. O cara tá branco pô, deve tá morrendo de medo do 157.

Diegão: Tô até passando mal, um negócio ruim demais aqui dentro. - Ri negando.

Terror: Relaxa pô, mas vai ter que ir lá chamar o chefe. Diz que a doutora quase morreu e a culpa é minha, vai lá pô.

Certeza que vai vir que nem cachorrinho. Mó paz.

...

ARTIGO 157Onde histórias criam vida. Descubra agora