Cap 53

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Letícia;

Ele me entregou?! Não, impossível o 157 não ia fazer isso. E ele tá com a minha filha..

Filho da puta!

Demorou mas a minha ficha caiu, quando a coisa ficou feia pro lado dele, ele me entrega. Mas eu não esperava por isso, não mesmo.

Me trouxeram pro Iate do 157, não me deixaram entrar e agora eu estou dentro de uma viatura, algemada. No que eu fui me meter, meu Deus do céu!

O policial que me prendeu no restaurante, se aproximou e abriu a porta da viatura pedindo pra mim acompanhar ele. Eu queria gritar, xingar e bater nele, mas isso só ia me causar mais problemas.

Nós entramos no iate e eu tive uma grande surpresa, o lugar inteiro decorado, acho que era pra ser uma surpresa mesmo. E agora vendo tudo isso, eu não consigo entender o porquê do 157 ter feito isso comigo.

Tinha alguns policiais alí, e eu sei que não vai acabar bem para mim. Se não eles teriam me levado direto para a delegacia, então eu não faço idéia do que vai acontecer aqui. Mas em compensação fui gravada por muitos jornalistas na hora da minha prisão, então eles não podem simplesmente me matar.

O policial me empurrou para dentro do iate, onde tinha outro policial mais velho.

Xxx: Bem que disseram, tu parece mesmo a Pietra pô. Chega mais doutora Letícia. - Senti um deboche enorme sair da boca dele. - Senta aqui.

Caminhei devagar e sentei no sofá pequeno, encarando bem esse cara.

Letícia: O que eu estou fazendo aqui? Eu devia estar em uma delegacia, para entender por qual motivo estou aqui. - Manti minha postura.

Xxx: Que marra em loira, agora entendi o que o 157 viu em tu. Por isso tu tá aqui. - Sorriu. - Pegar esse filho da puta é difícil, mas a senhorita, foi fácil.

Letícia: Está se referindo ao meu cliente? Desculpe a grosseria, mas apenas sou a advogada dele. Por mais que tenham muitos boatos por aí, então peço que me leve até a delegacia para esclarecermos este mal entendido. - Respirei fundo.

Xxx: Tô me referindo ao teu marido, namoro ou só meu sobrinho. - Não deu pra disfarçar meu espanto. - Isso loira, tu deve me conhecer como Capitão Nascimento.

O cara do dinheiro, tio do 157.

Eu sabia, sabia que esse dinheiro ia trazer mais problemas. Porque o 157 nunca me escuta?! Agora eu vou entrar no jogo desse cara, não tenho outra alternativa.

Letícia: Te conheço como um grande filho da puta. Se você tem algum problema com ele, resolva com ele! - Eu disse em um tom mais grosseiro.

Nascimento: Tu achou meu dinheiro porra, tu deu minha grana na mão dele. Agora vou usar tu, pra ter ela de volta e matar ele, incrível né não? - Neguei e ri baixo.

Letícia: Ele me largou sozinha, pra mim ser presa e me foder no lugar dele. Acha mesmo que ele vai te devolver milhões de reais, por mim?! -  Neguei sentindo a raiva outra vez. - Lamentável.

Nascimento: Ele vai pô, eu dou um jeitinho. - Levantou e me puxou pelo braço com uma força do caralho.

Ele me levou até a borda do iate, para a parte que dava no mar. O nervoso se tornou parte de mim.

Letícia: Apreciar a vista, não vai trazer o seu dinheiro até aqui. - Ele deu as costas e foi se afastando de mim.

Nascimento: Na verdade, vai sim. - Virei meu rosto encarando ele, que riu com deboche apontando um celular para mim.

Ele aproximou o celular gravando minhas mãos algemadas.

Nascimento: Joga ela. - Gritou e um cara se aproximou devagar rindo também.

E eu não tinha como me defender, de maneira alguma, não tem como. Então ele me empurrou e eu caí na água.

...

ARTIGO 157Onde histórias criam vida. Descubra agora