Cap 22

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157;

Pô, tava na maior paz. Comendo uma novinha cabulosa, até virem me atentar.

A própria doutora, veio aqui na minha sala. Nem entendi nada, tô até surpreso.

Letícia: Mil desculpas. - Disse me olhando fechar a bermuda. - Mas enfim.

157: Tá olhando o que doutora? - Desviou o olhar na hora. - Rum, manda teu papo e espero de coração, que seja uma parada séria.

Letícia: Eu nem estava te olhando. - Revirou os olhos toda abusada. - Na verdade, não é nada sério. E eu não fazia idéia de que você estava transando.

Lá vem pô.

157: Tá pô, agora fala aí então. - Sentei na minha cadeira cruzando os braços. - Vai doutora, que enrolação.

Tá viajando alí mermão.

Letícia: Desculpa, é que eu tô meio avoada. - Sorriu sem graça. - É, eu ia pedir que você. No caso se a gente, se você puder e me levar no.. Tem uma garrafa de água?

157: Parceira tu tá desse jeito, porque viu meu pau? - Ri pra caralho da cara dela.

Letícia: Eu só estou desconcentrada hoje. Tem água aqui ou não? - Cruzou as pernas.

157: Doutora, cuidado em. Omitir tesão é foda. - Não sei se ela tá puta ou sem graça. - Parei já, relaxa.

Letícia: Eu só preciso sair um pouco daqui, do morro.. E queria conversar com você sobre um assunto sério, que não pode e não vai ser discutido aqui.

Tá vendo, tu dá a mão e a nega quer levar o braço.

157: Ih, bora então pô. - Levantei balançando a chave. - Pra onde?

Letícia: Qualquer lugarque seja calmo e que não tenha possibilidade alguma,  de nós dois sermos vistos juntos.

Levantou puxando o vestido para baixo e eu ri pedindo pra ela ir na frente.

Analisei bem o bundão dela.

É esse tipo de mina que qualquer mano quer pô. Ainda mais uma igual ela pô.

Bonita, gostosa pra caralho, posturada, trabalhadora e firmeza. Brabona mermo.

..

Letícia: Um motel? É cada coisa viu. - Abriu a porta do carro e saiu.

157: Tu disse, um lugar calmo e que não tenha possibilidade alguma de pegarem nós juntos. - Joguei o cartão da porta pra ela. - Vai entrando.

Esperei ela entrar na casa e acionei o Terror. Passei a localização certinha da onde nós tá, dei ordem pros mano ficar por perto.

Se os cana bate aqui, tô morto.

Peguei minhas paradas dentro do carro e aí fui lá pra dentro. Fuder chapado é bom demais.

Fechei a porta da casa e nada da maluca. Subi no sapatinho e ela tá no quarto, mexendo nos bagulhos que fica num canto. Coisa de sex shop.

157: Se interessou? - Ela virou toda assustada com uma algema na mão. - Relaxa doutora.

Tirei a camisa e meu tênis, sentei na cama encostado na cabeceira e já pegando um pacotinho de cocaína.

Letícia: E se eu tiver? Algum problema? - Riu e fez careta. - Ah não 157, não inventa de usar essas coisas.

157: Nenhum. Ih, me deixe em doida tô só relaxando. - Chamei ela. - Vem cá pô. E não tira o salto.

Veio toda emburrada, mó cara de cu. Sentou na minha perna e o vestido dela já subiu um pouco.

Letícia: Fetiche em saltos? - Bateu na minha mão. - Sério que vai continuar se drogando?

157: Qualquer homem tem pô. E ó, para de reclamar e usa comigo. - Ofereci mermo.

Dá em nada não, ela tá mais que precisando.

Letícia: Não viaja.. - Ala, ficou tentada. - Tira isso de perto de mim 157, ou eu vou embora.

157: Relaxa pô, comigo tu não tem que manter a aparência. - Joguei o cabelo dela pro lado. - Ó na minha mão mermo.

Organizei uma carreirinha pequena da cocaína na parte de cima da minha mão.

157: Só vai devagar pô, dá uma sensação estranha de primeira. - Ela me olhou receosa. - Vai mulher, relaxa.

Ela foi pô, cheiro a carreira inteira de uma vez só. Levantou a cabeça rápido e com a mão no nariz.

Letícia: Meu Deus. - Chacoalhou a cabeça. - Nossa, eu não sei porque eu fui te escutar.

157: Boa doutora, agora relaxa. - Minha atenção foi total pra carreirinha que eu tava doido pra cheirar.

Dependência é foda pô.

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ARTIGO 157Onde histórias criam vida. Descubra agora