Último de hoje, para compensar meu sumisso.
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Letícia;Letícia: Vem com a mamãe amor, vem gata. - chamei a Helo que gargalhou engatinhando atrás do brinquedo.
Agora que eu realmente sei o que fazer. Vim de uma vez por todas, falar com o 157.
Vou fazer o que tiver que fazer o mais rápido possível e sair daquela casa, sumir da vida do Maicon.
E nunca mais olhar na cara daquele encosto.
157: Fala tu doutora. À que devo a honra? - virei observando ele entrar no barraco.
O cheiro forte de perfume ficou no ar, minha rinite até quis atacar.
Letícia: Eai, eu queria falar comigo sobre como eu faço para arrumar uma casa aqui. - continuei sentada no tapete da sala.
Ele me olhou com um sorriso de lado no rosto e cheio de deboche.
157: Olha o papo dá tua mãe menor, quer vir pra minha comunidade. Vê se pode pô.
Ele se abaixou brincando com ela.
Letícia: É papo sério 157, eu tô realmente precisando de uma casa aqui.
157: A menor sabe andar já? - neguei. - Já tá na hora pô, posso tentar?
Ele simplesmente ignorou o que eu disse e mudou de assunto. Confesso até que estou surpresa, ele quer tentar fazer ela andar.
Letícia: Pode. - dei de ombros e ele levantou.
Segurou ela pelas mãos e fez ficar de pé. Foi até fofo.
157: Vai lá na tua mãe, pega ela menor. - acabei rindo das falas dele, ela deu um leve riso.
Foi até lindo de ver. Ele conduzindo e ela dando alguns passos na minha direção. Em alguns momentos ela até desequilibrou mas, ele ajudou.
Letícia: Isso amor, que linda. - abraçei ela fazendo cócegas.
157: Ala já até me obedece, sabe quem manda. - encarei ele rindo. - Faz ela andar aí então malucona.
Letícia: Uma coisa não tem nada haver com a outra. Mas obrigada em. - levantei um pouco à cabeça sorrindo.
157: Se tu vir um pouco mais pra frente, dá pra agredecer com um boquete maneirinho.
Não sei aonde, eu enfio minha cara!
Letícia: Eu tô com a minha filha, não fala essas coisas perto dela. - levantei segurando ela no colo.
157: De qualquer jeito, um dia ela vai saber o que é. - deu um tapão na minha bunda.
Soltei um gritinho e coloquei a mão no lugar que tá ardendo. Doeu.
Letícia: Porra 157, não faz mais isso. - empurrei ele para o lado.
157: Mó dramática, deixa eu fazer ela dormir pô. - praticamente tirou ela dos meus braços.
Eu fiquei só observando. Ele tentando fazer ela dormir e ela colocando a mão na boca dele, depois no rosto dele e até uns tapinhas deu.
Mas o incrível aconteceu e ele conseguiu. Ela dormiu.
157: Aí porra, mais um pro currículo do pai. - gargalhei do jeito que ele falou.
Letícia: Você está realmente orgulhoso por ter feito uma criança dormir? - me ajeitei no sofá.
157: Fiz uma criança dormir pra comer a mãe dela. - se aproximou se sentou do meu lado.
Ficou um tempão me olhando, sustentei bem o olhar dele. Sem parar.
Letícia: Cansei, tô enjoada da sua cara. - virei o rosto e ele continuou me olhando. - Que foi?
157: Vai fugir do teu marido? - nossa, bem direto. - Pra tu querer uma casa aqui, é porque o bagulho tá sério.
Letícia: Não é nada demais, só muitas brigas. - tentei cortar o bendito assunto.
157: Se tu quiser ajuda, quando ela te devolver o celular me aciona. - só concordei.
Como ele não reclamou e nem nada, eu deitei no meio das pernas dele. Morrendo de cansada, já não dormi direito hoje.
Letícia: Se eu precisar, te aviso. - respirei fundo fechando meus olhos.
Totalmente disposta a dormir.
...
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ARTIGO 157
Romance"Peça o que quiser. Mas esteja preparado para recebê-los." - Tu quer viver essa vida de merda comigo? Fugindo e se escondendo da polícia? Cheio de gente querendo me matar, que logo vão atrás de tu, porque tu vai virar um alvo pô. Isso não é pra tu d...