Cap 61

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Terror:

Tinha decidido usar minha folga pra tirar um descanso, tô trabalhando direto com essa parada da fuga do 157.

Mermão a doutora não tá de brincadeira não, ram, tá botando ordem em geral. Com ela é assim ó ou tu trabalho, ou tu trabalha. Não tem outra opção.

Bendita é a folga que cai do céu.

Mas ae, fala pra tu, ela não chegou aqui em casa transtornada não né? Osh, me falando uns negócios nada haver.

Até preso sem contato com ninguém, o 157 trás problema mermão. Se foder.

Letícia: Talvez ele só quis me tirar do sério, mas você, tem que descobrir se é ou não verdade. - Encarei ela respirando fundo.

Terror: Doutora se acalma porra, vou resolver isso. Tu tá muito eufórica, fica mec que vou tentar falar com alguém lá de dentro, vão me passar a visão. - Tentei acalmar ela.

Letícia: Tentar? Terror você tem que conseguir, é questão de vida ou morte. - Apontou prendendo o cabelo. - Você tem leite fermentado aqui? Tô com vontade.

Tô falando pô, essa mulher tá ficando doida.

Essa menina vai nascer com um yakult tatuado na testa, a doutora toma esse negócio que nem água, os mano vai em distribuidora comprar caixas disso aí. E a maluca toma tudo em quatro dias.

Ela gasta mais com isso aí, do que com comida e coisas da bebê.

Terror: Ó eu vou tirar uma semana de folga por esse favor, vou lá na boca, ligar pra uns contatos e tu fica aqui em maluca. - Ela concordou com o pacote de yakult na mão.

Letícia: Pode tirar até um mês, se descobrir quem foi lá. Beijos. - Riu indo pro sofá. - Vou tomar isso aqui tá?

Fiz um beleza pra ela e já peguei meu rumo, quero é saber desse proceder mesmo. O mano vai arrumar caô com a doutora e vai sobrar pra mim resolver, mó raiva.

Subi lá na boca pensando pra caralho, tem ninguém além de nós que queira visitar ele. Não tô entendendo legal essa porra não.

E pra conseguir falar com ele foi foda, cinco mil pro carcereiro liberar o celular. Nego vai me devolver tudo que eu gastar nessa porra. Sem contar que fiquei vinte minutos esperando pro caralho passar o celular.

Deu mó alívio escutar a voz do meu mano, sem caô nenhum.

157: Coé de menor, ainda bem que tu ligou porra.

Terror: Qual foi, quem é que te visitou aí? Num vem me enrolar, que o negócio tá feio pro teu lado já. Quem foi?

157: De menor depois nós fala disso porra, o bagulho tá sério agora. Mudaram meu julgamento, pô, logo pra amanhã de manhã. Oito horas.

Terror: Tá de gastação? Porra irmão, caralho, nós organizou um bagulho pro domingo de manhã.. Caralho. Eu vou falar com a doutora porra, a gente vai ver o que faz, tu não desliga caralho.

Acho que o cara entrou em choque, não disse nada. Só consegui ouvir a respiração pesada dele e no fundo o Paçoca.

Porra, o Paçoca é fodão pô. Mó saudades desse cara.

157: Ela aceitou? Porra a Letícia aceitou caralho! Como que ele tá? E a cria?!

Terror: Aceitou e tá querendo te deixar aí porra, quem foi te visitar? Ela tá doida aqui 157, melhor tu falar ou ela vai deixar tu se foder nessa merda.

Deu pra ouvir o Paçoca comemorando no fundo, dizendo que agora trabalha pra advogada. O cara viaja demais!

157: Diz que foi o Nascimento ou o Maicon porra! Não fode. Se eu te contar tu não dorme mais caralho, dá teus pulos e arruma um jeito de me tirar dessa porra.

Terror: Nós vai dar um jeito, depois que tu me explicar esse caô mermão. Tu deixou o comando com uma doida, ninguém vai ir te resgatar sem ordem dela, não enrola e fala logo caralho.

Tô me estressando maneirinho com essa enrolação dele, foi alguma mina certeza, vai se foder.

157: Aquela vagabunda tá viva de menor, veio me visitar sem vergonha na cara, a Pietra porra. Tô em choque até agora.

Tá de brincadeira..

Desliguei na cara dele tentando raciocinar essa merda, a Pietra tá viva, essa filha da puta tá viva.

A porra do Rio de Janeiro, vai virar um campo de batalha, pique Game of Thrones.

Doutora contra a Zumbi.

O 157 arruma cada caô do caralho, e eu nem sei como esse cara tá vivo. Mas esse da Zumbi tá em outro patamar.

....

ARTIGO 157Onde histórias criam vida. Descubra agora