ARTIGO 157

Cap 19

Deposite sua teoria aqui;

O que acham de uma narração da Mariana? Vou fazer de qualquer jeito, vcs só não podem, ficar sem comentar.

Gente quem ainda não me segue, me segue aí vai. Tô louca pra bater 4k.

+100 comentários.
Letícia;

Terror: Aqui ó loirona do chefe. - Me deixou passar para a área da tal casa. - É o que temos, pra tua filha.

Olhei em volta e dei um sorriso. Realmente é um lugar legal, tem grama provavelmente sintética, uma piscina infantil, até um porquinho da Índia.

Letícia: Quem é o dono desse bicho? Helo tem alergia à esses bichos e tals. Pode levar para algum lugar?

Terror: Sei não, aquele filho da puta que mandou trazer um pra menorsinha. - Apontou. - Só perda de tempo.

Letícia: 157? - Ele concordou e eu ri. - Diz obrigada por mim, por favor. E diz também que ele lida muito bem com crianças.

É um grande ponto. Tenho certeza absoluta, de que ele mesmo teve essa idéia toda ou até mesmo, fez isso.

Coloquei ela sentada em um cantinho e só observei por um tempo. Engatinhou rapidinho até os brinquedos.

Terror: Doutora? Vai precisar de algum bagulho? - Parou do meu lado segurando o porquinho da Índia. - Ó, se precisar de qualquer coisa. Tô a tua disposição em.

Gargalhei negando e ele deu as costas me mandando um beijo. Esse menino é maravilhoso!

Pena que é novinho né. Dá até um dó, nunca vou poder pegar.

No momento eu estou meio nervosa, a Mari foi pessoalmente conversar com a mulher do tal Beto. Espero que elas consigam se resolver ou no mínimo, teiam conseguido conversar.

É péssimo, a Mari estar nessa situação. E mais péssimo ainda, a mulher sofrer por causa dela e do marido filho da puta que tem.

É realmente uma situação difícil, para as duas. Aposto que para ele, não tem significado ou não faz diferença alguma.

Sabe quando você se sente vigiada? Como se tivesse alguém te olhando de longe. É a cara do 157.

Virei para trás e já vi ele lá dentro. E olha só, ele sempre tá com a cara fechada, sério e estranho. Mas hoje sei lá.

Tá quase como sempre, só parece um pouco distante. Nervoso.

Olhei em volta procurando qualquer coisa, em que a Helo pudesse se machucar. E como não avistei nada, absolutamente nada mesmo, que fosse perigoso. Deixei ela brincando e voltei para dentro de casa.

Letícia: Ei, você tá bem? - Fiquei um pouco afastada e ele me olhou.

Deu um certo medo, foram minutos dele me olhando fixamente. Quase não piscava.

157: Tô ótimo doutora, fica mec que não é assunto pra tu. - Balançou a cabeça e veio andando até mim. - Coé, tá com medo?

Me cercou com aquele sorriso de lado no rosto. Totalmente se divertindo com a situação.

Letícia: Eu acho que você, está levemente drogado. - Ele segurou meu rosto com todo cuidado do mundo, me analisando como se eu fosse uma joia rara que acabou de ser encontrada.

157: Quando tu foi lá, aquele dia no barco pô. Eu olhei pra tua cara e vi um fantasma, papo reto doutora. - Deu risada e colocou meu cabelo atrás da orelha. - Eu vi em tu, uma mina das antigas.. Merma cara, jeitinho de mina difícil, pura marra..

Letícia: Olha só, eu vou pegar um copo de leite para você e depois, é bom você tomar um banho. - Ele negou me olhando daquele jeito outra vez.

157: O foda é que ela tá morta, e tu tá aqui. - Tirou a mão do meu cabelo. - Que caralho em doutora, tu vai foder tudo e eu vou ter que te matar.

Confesso que eu até travei por uns segundos, mas respirei fundo e segurei o braço dele.

Letícia: Você só está dizendo coisa com coisa, deita alí no sofá mesmo. Descansa um pouco, vai ser bom para você. Tá? - Puxei ele que começou a andar devagar.

Mas ele não deitou e nem nada. Só sentou e me fez sentar ao lado dele.

157: Tô consciente pô, não se desespera caralho. - Concordei. - Tu sabe que eu não vou me entregar pra bota nenhum né? E ainda vou fazer de tudo pô, pra não ser pego. Num tem como tu se livrar de mim doutora.

Aproximou o rosto do meu e deu um sorriso de verdade. Um sorriso lindo por sinal.

Letícia: É eu sei disso, mas como eu fico nessa história? - Perguntei com certo receio.

157: Do meu lado, ou morta. - Colocou a mão na minha perna e deslizou devagar até meu joelho. - Um dia pô, tu vai ter que fazer essa escolha. Espero mermo, que tu faça a escolha certa. Não tô afim de te machucar.

Desviei o olhar dele respirando fundo. Porra, no que eu fui me meter caralho..

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