Cap 23

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Letícia;

- Flashback on;

Soraia: Letícia? - Virei encarando ela. - Tem certeza de que quer pegar esse caso?

Letícia: Certeza eu não tenho, mas com esse dinheiro todo que estão dispostos à pagar.. É a minha saída. - Respirei fundo.

Soraia: Esse homem não é qualquer um, eu tenho medo por mim e agora por você. Eu estou abandonando o caso e sumindo do Brasil, antes mesmo de avisar à ele e a facção. Me promete tomar cuidado?

Letícia: Já te falei que sim. Eu vou aguentar até o final, fica o tempo que puder fora do Brasil. É melhor, não vai ser bom se você continuar aqui.

Segurei a mão dela encarando a pasta cheia em cima da minha mesa "Caso - Rogério 157".

Soraia: mais uma coisa tá? Toma cuidado, muito cuidado mesmo. Ele entra na sua mente sem que você perceba. - Levantou. - A gente se vê..

Só balançei a minha cabeça positivamente e mandei um beijo à ela.

Flashback off;

Eu tinha acabado de gozar pela segunda vez em uma hora e do nada, me veio isso a cabeça.

Refletindo bem, até posso concordar com ela. Ele entrou na minha mente por segundos e conseguiu me convencer a cheirar cocaína.

157: Dá mais não, tô pedindo arrego. - Respirei fundo tentando regular minha respiração. - Me cansou em doutora.

Letícia: Eu te cansei? Olha só a minha situação. - Segurei o rosto dele e roubei um beijo. - Sabe o que eu mais queria saber nesse momento?

157: Porque eu sou tão bonito? - Neguei rindo. - Deve ser sobre meu pau, fala ae doutora.

Letícia: Porque entrou no crime? - Passei minhas unhas pela parte de trás do pescoço dele. - É uma grande, curiosidade minha.

Ele ficou me olhando daquele maldito jeito estranho, pelo menos não foi tanto tempo.

157: Sempre curti isso tudo pô. É o que eu sempre quis pra minha vida, lutei e consegui.

Letícia: Posso dar minha opinião? - Ele só ficou quieto. - Acho que você só era um moleque deslumbrado que sonhou alto demais. Já pensou em ir um psiquiatra?

Tem um tempo que quero encaminhar ele para um tratamento mental. Ele precisa muito.

157: Pra quê? O mundo é dos loucos doutora. - Deu um tapa de leve na minha bochecha.

Letícia: Eu tenho um breve conhecimento sobre essa área, advogado e psiquiatra. - Ri imitando a cara que ele fez.

157: Tá querendo descobrir o que? Rum, te conheço doutora. - Deitou na cama mexendo no meu cabelo.

Eu vou perguntar sobre a tal Pietra. Não mandei ninguém me comparar com gente morta.

Letícia: Talvez você nem lembre, mas ontem à noite. Me comparou com uma outra mulher, Pietra eu acho. Quem é? - Eu odeio quando ele me olha assim.

157: Não é ninguém não, coisa minha doutora. - Tirou a mão do meu cabelo. - Tem coisa que tu não tem que se meter não, caralho.

Imaginei que ele fosse ser um pouco mais grosso, até que não foi.

Letícia: Ei, olha aqui para mim. Relaxa tá? Eu só fiquei curiosa, mas se você não quer falar sobre, tá tudo bem.

Deitei minha cabeça no ombro dele.

157: Tô mec pô, mas na moral. Não leva tudo que eu te falo à sério, tô te avisando.

Letícia: Tá.. Como eu já disse, apenas fiquei curiosa. - Me afastei dele e virei de costas.

Vou tentar dormir que é o melhor no momento. Não preciso ficar aturando outro macho, falando desse jeito comigo.

3/3

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ARTIGO 157Onde histórias criam vida. Descubra agora