Cap 62

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Terror;

Chegou meu momento de brilhar, enrolar os outros é comigo mermo. Só não sei se a doutora vai cair no meu papo.

Mas boto fé no meu poder.

Mal entrei em casa e ela já me olhou perguntando um monte coisas, nem fechei a porta direito.

Terror: Doutora tu fica calma o viciada, depois nós resolve isso. Temos um problema do tamanho de uma bomba nuclear prestes a explodir.

Ela me olhou boladona e negou levantando.

Letícia: De menor você não vai me enrolar, entendeu? Quem foi visitar o 157? Não me enrola. - Encarei ela é bufei.

Terror: Mudaram o julgamento dele pra amanhã porra, oito horas da manhã. O que nós faz? - Ixi, ela ficou branca.

Achei até que ela ia desmaiar, mas ela não falou nada e ficou paradinha. Fiquei preparado pô.

Letícia: Preciso falar com aquele agiota, pai daquele menino marrento. O Nascimento quer 15 milhões, pode ter certeza que esse julgamento foi mudado porque ele pediu.

Encarei ela sério pô, aquele cara é pior que o 157, ela não vai lá de jeito nenhum. Nem fodendo caralho.

Terror: Letícia aquele cara não presta porra, é pior que o 157 e nem se tu pudesse, tu ia lá. - Bufei. - Eu vou tentar arrumar o dinheiro e tu decide o que vai fazer, em relação à fuga.

Letícia: Porque o 157 tinha que esconder a merda do dinheiro?! Deixa eu pensar um pouco e aí.. E se a gente achasse o resto do dinheiro do nascimento? - Me olhou com um sorriso no rosto.

Eu quero ver aonde ela vai achar esse dinheiro, porque essa porra só quem sabia onde tava era o pai do 157.

Terror: O único que sabia desse dinheiro morreu, e por coincidência era o dono do dinheiro. O Nascimento sabe onde tá, mas nunca vai dizer pô. - Fiz beleza e sentei no sofá pensando no que nós vamos fazer.

É muito amor por uma pessoa, a ponto de se entregar pra polícia pô. Ainda mais sendo quem ele é.

Letícia: Onde é que estão todos os arquivos, anotações ou qualquer coisa do pai dele? Quero ver tudo isso. Agora.

Ah não pô, ela que procure tudo sozinha. É muito papel e nem ler direito eu sei, alguém tem que organizar a tropa.

Terror: Tá em um quarto pequeno aqui em casa, mas tu vai se virar sozinha, vou organizar tudo pra amanhã cedo. Beleza? - Levantei e fui atrás das chaves.

Tirei de dentro de um tênis que nem uso mais e dei na mão dela, se ela achar esse dinheiro. Vai ser muita sorte.

Boto fé nela, se achou uma vez pode achar de novo. Fé.

Terror: O bagulho amanhã vai ser no mesmo esquema? Vou deixar certinho como tu quer. E você toma cuidado com essas coisas, deixa tudo como tá quando terminar.

Ela pegou a chave e assentiu balançando ela. Encarou a Helo deitada no berço que tem aqui em casa e sorriu. Doidona.

Letícia: Todos os explosivos devem estar dentro de um dos carros em uma hora, entendeu? Quero tudo impecável. - Disse animada. - E eu ainda não esqueci que alguém visitou ele.

Eu sabia pô, ela ia entrar nesse assunto de novo. Quero ver o 157 explicar essa porra pra ela.

...

ARTIGO 157Onde histórias criam vida. Descubra agora