Maratona 1/6. - Capítulos pós maratona serão soltos apenas depois, de todos baterem a meta de 100 comentários.
157;
Dei uma ajeitada alí no quartinho e quando tava saindo chegou o Diegão, todo afobado pô.
Diegão: Tentaram matar a patroa pô, tá toda fodida lá na praça. Corre lá patrão. - Encarei ele sem entender.
Ih, me deu um frio na barriga cabuloso.
157: Valeu pô, tô indo lá. - Fui andando rapidinho mermo, mas não corri porque se não vão achar que tô preocupado.
De longe mesmo avistei o Terror ajudando ela a andar e empurrando o andador da menor dela. Vai cair os dois já já.
157: Deixa que eu levo a menor pô. - Parei alí e ele veio jogando a doutora em cima de mim, sorte dele que eu segurei ela.
Terror: Leva a Letícia, tu é mais forte então aguenta mais peso. - Fez um joinha. - Bora Helosinha, atropela as crianças.
Letícia: Ele me chamou de gorda? - Toda indignada pô. - Eu não tô acreditando nisso.
157: Com dois G ainda, GG tá ligada? - Ela me olhou com a cara esquisita. - Grande gostosa.
Letícia: Nossa que criativo! Anda mais rápido que eu estou com dor. - Parei de andar e encarei ela, folgada do caralho. - Por favor.
Voltei a andar quieto e evitando olhar pra ela. Sei nem porque tô ajudando, acabou com nosso bagulho ontem pô. Tô pagando de otário.
Mas também não vou largar ela aqui no chão e sair andando. Eu tenho o senso de vez em quando, tipo agora.
O bom é que não é longe do meu barraco, me deu uma agonia do caralho e a vontade de jogar ela no chão foi brava. Porra. Mas só deixei ela no chão e em pé, quando nós já estávamos dentro de casa.
157: Consegue andar pô? Qualquer coisa te deixo no quarto.. - Respirei fundo já vendo o sorriso debochado.
Letícia: Eu ainda não estou aleijada, me carregou porque é um idiota. - Mexeu no cabelo e foi sentar no sofá. - Tá com fome? Me olhando com essa cara de cu, credo.
157: Se ficar me tratando desse jeito aí, tu fica aleijada rapidinho. Tu sabe que não tenho paciência.
Pra mim surtar com ela nem precisa de muito. Ela consegue me tirar do sério com uma fala pô.
Letícia: Você me trata desse jeito todo dia e não aconteceu não. - Virou a cara esticando a perna no sofá.
Joguei um soro fisiológico e gase pra ela limpar, tenho um monte aqui já que vivo baleado pô. E ela tá toda machucada, perna, braço e até no ombro.
157: Quer ajuda doutora? - Ela concordou e eu ri. - Não vou falar nada, porque quero paz.
Letícia: Você, quer paz? Conta outra que eu acredito. - Colocou a perna em cima do meu colo. - Só tô brincando, não se estresse.
157: Eu nem disse nada, mas é bom que tu entende meu silêncio. - Fui abrindo os negócios para passar alí na canela dela. - Quando tu conheceu o teu marido mermo?
Letícia: Conta você quando conheceu ele. - Encarei bem ela e me aproximei devagar. - Só tem que me contar isso e a gente fica bem..
157: Tentador, mas se eu te contar.. Tu não vai gostar da história e nem de mim. - Ela segurou meu rosto quase me arranhando com aquelas unhas enormes pô.
Letícia: Me conta, por favor. Não vai te custar absolutamente nada cara. - Suspirei pensando um pouco.
Terror: Ei ei, que isso? Não é assim não amigão. Doutora não beija ele não que ele tava comendo outra doida agora pouco.
Virei igual a mina do exorcista, esse moleque tá fodido na minha mão pô.
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ARTIGO 157
Storie d'amore"Peça o que quiser. Mas esteja preparado para recebê-los." - Tu quer viver essa vida de merda comigo? Fugindo e se escondendo da polícia? Cheio de gente querendo me matar, que logo vão atrás de tu, porque tu vai virar um alvo pô. Isso não é pra tu d...