Cap 51

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Terror;

Tô começando a pirar também pô, papo reto mesmo.

Mantenho minha postura mas é com o cu na mão, pô troquei tanto carinho de fuzil com os cara do PCC e agora nós vamos ser aliados. Tomara que ninguém guarde mágoa de mim, se não eu tô morto.

157: Coé seus filhos da puta, o bagulho é o seguinte. Tirei vocês da merda, dei de tudo e vocês são quem são, por minha causa. - Pilantragem jogar na cara. - Tenho muito respeito pelo CV, minha casa praticamente.. Mas covardia, estupro e essas paradas de agressão a mulher, não aceito. Já o CV aceita, isso não é só sobre a doutora não, é um bagulho que sempre aconteceu e ninguém tem coragem de parar essa porra. E agora é o seguinte apartir de hoje, geral nessa sala trabalha pra mim e pro PCC. Aumento no salário e armamento reforçado é o que posso melhorar por enquanto, ninguém é obrigado a ficar, mas assim que sair por essa porta é mais um dos meus inimigos. Ou seja, tá morto.

Que isso o cara fala bonito, hum arrasou! Palmas.

Parei e prestei bem a minha atenção em geral, na minha visão não ia sobrar um nessa porra. Me impressionei com geral, maior gritaria, geral aplaudindo.

LH: O de menor, bora apostar quanto tempo nós vive? - Chegou do meu lado com um bolo de notas. - Cinco mil pô.

Terror: Vai brincando com a morte vacilão, tu vai ser o primeiro. - Ele negou rindo. - Tô te falando.

LH: Saí com esse papo cabuloso, ainda vou adotar dois pretinhos e dar o mundo pra eles. - Fiz joinha indo gastar com ele.

Terror: Se tu não tiver vivo pra isso, eu faço por você. - O mano se revoltou me deu um tapão nas costas. - Porra, ardeu tudo.

LH: Tu tá engraçadinho hoje né filho da puta? A hora que alguém te der um tiro no meio da testa, tu para com essas conversas de louco.

Esse cara é chatão, não dá pra gastar com ele não. Saiu bufando no meio na galera e eu fiquei foi rindo.

...

Letícia: E esse dinheiro é para? - Me encarou e dei de ombros. - Se nenhum dos dois me disser, eu pergunto para o tal Pedrão.

157: Não vai perguntar porra nenhuma Letícia. A grana é pra mim pô, só até eu conseguir voltar pro Rio e pegar meu cartão. - Mó raiva quando ele grita com ela.

Terror: Ninguém tá surdo pô, não grita. - Falei na boa entrando na sala. - Doutora, nem mais um a por favor. Até a gente sair.

Ela concordou e eu fui acompanhando os dois, só estranhei que o Pedrão não tá aqui. O cara é patente alta no PCC um dos cabeças, mas é agiota também e a gente, veio emprestar cinquenta mil com ele.

Xxx: Coé, chega aí 157. - Deu vontade rir, um pivete pô.

Dei uma olhada no 157 que negou respirando fundo, cruzou os braços e encarou o moleque. Tô ligado que eu sou novo, mas esse aí deve ter doze anos ou menos.

157: Coé pivete, tô procurando o Pedrão. Conhece? - Cruzei os braços já sentindo o deboche na cara do moleque.

Xxx: Meu pai tá de folga, a negociação vai ser comigo pô. Senta aí. - Apontou pra cadeira. - Tô sem tempo, agiliza pô.

157: Não negócio com criança não, chama teu pai moleque. Quem tá sem tempo sou eu caralho.

Até eu tô me estressando com esse moleque, rindo da nossa cara como se tivesse algum palhaço aqui.

Terror: Eu tenho idade pra te encher de porrada, vai chamar teu pai pivete. - Sustentei a encarada que ele deu. - Tu sabe ver a hora? Tá ficando tarde, vai logo.

O cara não saiu do lugar, 157 ficou boladão, se a doutora não tivesse se metido ele tinha matado o pivete.

Letícia: Pelo amor de Deus, ele é uma criança 157. - Bufou. - Então querido a gente precisa falar com o seu pai e..

Santiago: Querido é meu pau, satisfação Santiago. - Ó a marra do cara. - O bonitona o papo é um só, eu não negocio com mulher. Segundo, meu pai não vai atender ninguém caralho. Terceiro, 157 tu vai negociar comigo ou os três rala daqui e nem voltem.

A Doutora me olhou toda branca, ficou até assustada com a marra do pivete.

Num gostei desse moleque.

...

ARTIGO 157Onde histórias criam vida. Descubra agora