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157;No final só comprei aliança de casamento mermo, meu dinheiro não é capim pô.
Tô só esperando ela terminar de fazer as contas das vendas, pô, doutora botou moral nos caras. Ninguém de bobeira nessa porra.
Gostei mesmo.
157: Porra que música é essa? Bagulho ruim. - Fechei a porta e encarei ela sentada no sofá alí da minha sala.
Letícia: Você é insuportável, ela gosta. Agora saí daqui que eu não tenho paciência nenhuma mais.
Olhei em volta logo assustado, ela quem? Doutora tá ficando meio doida pô, visão.
157: Ela quem doutora? Tá vendo assombração também? - Nem sei porque fiz graça com isso.
Só faltou ela me dar um tiro pô, a cara de ruim dessa mulher é outro nível pô. Credo.
Letícia: Eu não tô vendo graça nenhuma nessas brincadeiras, caralho. - Bufou com a mão na barriga. - Como assim ela quem?! A tua filha né porra.
Ah é. Tinha até esquecido pô, não nasci pra ser pai mesmo.
157: Qual o nome? Não vai botar nome de pobre na menina em Letícia, essas porra cheia de ípsilon. - Passei por ela e fui sentar na minha cadeira.
Meu trono, o coisa maravilhosa.
Letícia: Eloá. - Encarei ela na hora, desacreditado na moral. - Eloá de Paula, vi nos diários do seu pai e o Terror me disse que era o nome dela, da sua mãe.
Ih pô, as paradas com minha coroa mexe comigo demais. E a doutora ainda faz isso, tá maluco, perdi até a voz. Caralho.
Letícia: Achei bonito, mas se tiver algum problema é só falar. - Balançei a cabeça fazendo um joinha. - Não vai falar nada?
157: Tô sem reação doutora. Mas gostei, gostei muito, bonitão ala. - Passei a mão na barba nervoso.
Paulinha então..
Tô feliz demais coé, essa menina vai nascer a braba pô, dona do Rio de Janeiro e a porra toda. Minha herdeira, estrela do meu império. A braba caralho.
Letícia: Eu não queria acabar com sua alegria, mas você tem problemas pra resolver. Relacionados às suas mentiras e à sua fuga. - Encarei ela no tédio mermo.
157: Aham, depois mando alguém resolver meu amor. Deixa eu curtir minha alegria pô.
Me encostei na cadeira e observei ela levantar descalça, veio andando e parou na minha frente sorrindo. Coisa mais linda.
Paulinha é abençoada porra, olha a mãe dessa garota. Olha eu então, aí calica, porra a garota vai ser uma obra de arte.
Letícia: Depois não, agora. Quanto menos problemas melhor para nós dois. - Bateu no meu ombro.
157: Caralho em Letícia, vou mandar alguém ver isso aí. - Bufei pegando o radinho.
A maluca tirou da minha mão e jogou longe, tá bolada ainda puta que pariu. Porra em.
Letícia: Amor, digamos que eu tenha te dado uma ordem. Já que eu ainda estou no "poder". - Riu me olhando. - E arruma minha cadeira do jeito que tava, se não machuca minhas costas.
Essa filha da puta não tá nem me gastando, mandando um papo sério desse pra mim pô.
157: Tá me gastando? Uma hora dessas? - Ela negou. - Ih, tu tá confundindo as coisas Letícia. Paro com essa porra em caralho.
Letícia: Quando tiver voltando, trás outro pacote de leite fermentado. E trás a Helo também, deixei ela com o Terror. - Deu as costas e voltou pro sofá.
Num tô acreditando nisso não, tá doidona porra.
157: Tu anda engraçadinha né não pô. Nem vou te falar nada. - Virei a cara boladão.
Letícia: Ah, quanto drama 157. - Bufei girando a cadeira. - Anda cara eu tô com desejo, também não foi um pedido. Foi uma ordem, soldado.
Soldado, ah não caralho. Isso aí tá passando dos limites, papo reto mesmo.
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ARTIGO 157
Romance"Peça o que quiser. Mas esteja preparado para recebê-los." - Tu quer viver essa vida de merda comigo? Fugindo e se escondendo da polícia? Cheio de gente querendo me matar, que logo vão atrás de tu, porque tu vai virar um alvo pô. Isso não é pra tu d...