Cap 69

25.5K 2.6K 1.1K
                                    

+100 comentários.
157;

No final só comprei aliança de casamento mermo, meu dinheiro não é capim pô.

Tô só esperando ela terminar de fazer as contas das vendas, pô, doutora botou moral nos caras. Ninguém de bobeira nessa porra.

Gostei mesmo.

157: Porra que música é essa? Bagulho ruim. - Fechei a porta e encarei ela sentada no sofá alí da minha sala.

Letícia: Você é insuportável, ela gosta. Agora saí daqui que eu não tenho paciência nenhuma mais.

Olhei em volta logo assustado, ela quem? Doutora tá ficando meio doida pô, visão.

157: Ela quem doutora? Tá vendo assombração também? - Nem sei porque fiz graça com isso.

Só faltou ela me dar um tiro pô, a cara de ruim dessa mulher é outro nível pô. Credo.

Letícia: Eu não tô vendo graça nenhuma nessas brincadeiras, caralho. - Bufou com a mão na barriga. - Como assim ela quem?! A tua filha né porra.

Ah é. Tinha até esquecido pô, não nasci pra ser pai mesmo.

157: Qual o nome? Não vai botar nome de pobre na menina em Letícia, essas porra cheia de ípsilon. - Passei por ela e fui sentar na minha cadeira.

Meu trono, o coisa maravilhosa.

Letícia: Eloá. - Encarei ela na hora, desacreditado na moral. - Eloá de Paula, vi nos diários do seu pai e o Terror me disse que era o nome dela, da sua mãe.

Ih pô, as paradas com minha coroa mexe comigo demais. E a doutora ainda faz isso, tá maluco, perdi até a voz. Caralho.

Letícia: Achei bonito, mas se tiver algum problema é só falar. - Balançei a cabeça fazendo um joinha. - Não vai falar nada?

157: Tô sem reação doutora. Mas gostei, gostei muito, bonitão ala. - Passei a mão na barba nervoso.

Paulinha então..

Tô feliz demais coé, essa menina vai nascer a braba pô, dona do Rio de Janeiro e a porra toda. Minha herdeira, estrela do meu império. A braba caralho.

Letícia: Eu não queria acabar com sua alegria, mas você tem problemas pra resolver. Relacionados às suas mentiras e à sua fuga. - Encarei ela no tédio mermo.

157: Aham, depois mando alguém resolver meu amor. Deixa eu curtir minha alegria pô.

Me encostei na cadeira e observei ela levantar descalça, veio andando e parou na minha frente sorrindo. Coisa mais linda.

Paulinha é abençoada porra, olha a mãe dessa garota. Olha eu então, aí calica, porra a garota vai ser uma obra de arte.

Letícia: Depois não, agora. Quanto menos problemas melhor para nós dois. - Bateu no meu ombro.

157: Caralho em Letícia, vou mandar alguém ver isso aí. - Bufei pegando o radinho.

A maluca tirou da minha mão e jogou longe, tá bolada ainda puta que pariu. Porra em.

Letícia: Amor, digamos que eu tenha te dado uma ordem. Já que eu ainda estou no "poder". - Riu me olhando. - E arruma minha cadeira do jeito que tava, se não machuca minhas costas.

Essa filha da puta não tá nem me gastando, mandando um papo sério desse pra mim pô.

157: Tá me gastando? Uma hora dessas? - Ela negou. - Ih, tu tá confundindo as coisas Letícia. Paro com essa porra em caralho.

Letícia: Quando tiver voltando, trás outro pacote de leite fermentado. E trás a Helo também, deixei ela com o Terror. - Deu as costas e voltou pro sofá.

Num tô acreditando nisso não, tá doidona porra.

157: Tu anda engraçadinha né não pô. Nem vou te falar nada. - Virei a cara boladão.

Letícia: Ah, quanto drama 157. - Bufei girando a cadeira. - Anda cara eu tô com desejo, também não foi um pedido. Foi uma ordem, soldado.

Soldado, ah não caralho. Isso aí tá passando dos limites, papo reto mesmo.

..

ARTIGO 157Onde histórias criam vida. Descubra agora