Cap 44

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Maratona 6/6. - Eram para ser 10 capítulos mas perdi a maioria e tive que reescrever.

Letícia:

Acordei tão bem, com uma felicidade extremamente estranha. Eu estou boiola pelo 157, como diria o Terror né.

E assim, estou me sentindo uma adolescente com o primeiro namorado. Aquele nervosismo que nunca acaba, uma mistura louca de vários sentimentos.

Me peguei até rindo por nada, várias e várias vezes.

Letícia: Bom dia. - Revirei bem os olhos quando vi ele colocando um fuzil e uma bolsa em cima da mesa. - Ninguém precisa brigar, mas é melhor tirar isso da mesa né.

157: Opa bom dia, acordada à essa hora doutora? - Me puxou pela cintura e me deu um beijo, o maldito beijo que eu amo.

Letícia: O bonito disse que ia sair cedo, pelo menos vai alimentado, tô fazendo café o resto você se vira. - Abraçei ele rindo. - Sério tira isso da mesa, poxa a mesa é sagrada.

Que horror ficar colocando essas coisas aqui, ele que deixe guardado no quartinho dele.

157: Depois eu tiro pô, mó vontade de te fuder. - Eu quase tive uma crise de riso horrível. - Ala e tá rindo porque? Papo sério, pô Letícia..

Ele deu um cheiro no pescoço que me arrepiou toda, depois um beijo aqui e outro alí.. Fiquei completamente mole e entregue à ele, perdi todo o meu foco.

Letícia: A água vai ferver, deixa eu terminar o café vai. - Ele me olhou negando e simplesmente desligou o fogão. - Sério isso?

157: Depois tu faz, tem tempo ainda. Relaxa minha doutora, relaxa.. - A mão dele entrou devagar dentro do meu shorts e desceu arrastando minha calcinha pro lado. - Tua filha tá dormindo?

Ih gente, perdi o tesão. Pra que falar da minha filha em um momento desses?

Letícia: Paro, tira a mão daqui e me deixa terminar o café. - Disse rindo e dando um beijo no canto da boca dele. - E lava essa mão.

Ele concordou e foi se afastando devagar, com um sorriso no rosto e sem discordar de mim. Super estranho.

157: Agora eu sou da paz, não me olha assim em. Se tu diz não, é não. Se tu diz sim, a gente analisa e vê o que pode fazer. - Fez graça e eu neguei ligando o fogão.

Letícia: E pelo amor de Deus, passa menos perfume por favor. Não me olha assim apenas estou sendo sincera, ainda pode atacar minha rinite. - Aí eu falo mesmo, ficar quieta não agrega em nada.

157: Mais alguma exigência? Tu vai demorar pra fazer o bagulho, já tô atrasado pô. - Concordei. - Então faz assim, desliga isso aí, volta pra cama e dorme. Por lá me viro pra comer.

Ah, já que ele insiste eu não vou fazer.

Letícia: E você volta que horas? - Desliguei o fogão e encarei ele. - Não que eu vá sentir saudades, só quero saber quanto tempo eu vou estar livre. Brincadeira..

Sei muito bem quando ele não gosta de algo que eu diga, a expressão dele diz tudo e um pouco mais. As vezes falta senso de humor nele.

157: Doutora tu não fica de graça comigo não em, logo corto suas asinhas. - Colocou o fuzil nas costas, segurou a mochila e me chamou com o dedo. - No máximo amanhã de manhã tô aqui.

Só amanhã, é bastante tempo até.

Letícia: Se cuida tá? E não precisa repetir, qualquer coisa eu te ligo. Beijo.. - Aí esse beijo.. - Vai logo, vai que isso não vai prestar.

Empurrei ele com tanta pouca força que nem do lugar ele saiu, se retirou por conta própria mesmo. Mas antes me disse outra vez, que qualquer coisa que acontecer eu devo ligar para ele.

Mas acho que não vai ser preciso. O Maicon está viajando, a gente sabe porque ele colocou um cara atrás dele e então não vai ter perigo.

...

ARTIGO 157Onde histórias criam vida. Descubra agora