Cap 32

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157;

Ah pô, nem eu sei porque dei esperança pra ela. Só falei o que ela queria que eu falasse.

Já deu caô.

Me abri que nem flor pra doutora, até soltei um bagulho nada haver falando com a psiquiatra. Me referi a doutora como minha mulher.

Tô na onda máxima, cheirei tanto que tô com o corpo inteiro dormente. Papo dez mermo, exagerei na dose.

Sei nem o que eu faço pra arrumar essa cagada, tô parecendo um retardado querendo ficar mec com a doutora. Pique de moleque mermo, aqueles imbecil apaixonados.

Mó desgraça caralho.

O proceder é um só, o jeito é ficar no laço de vez ou matar ele. Rum, não vou ficar sofrendo atoa não caralho. É oito ou oitenta, melhor e última forma.

Levantei rápido e cambaleei pro lado, me apoiei na parede e foquei em sair alí do quarto.

Maior luta pra chegar na sala, já é costume achar ela brincando com a menina. Difícil mesmo é ver a doutora chorando, não foi minha intenção fazer isso aí. Mas aconteceu pô.

Terror: Tá mec? - Me olhou estranho e já mandei o dedo do meio. - Tomara que caia aí ó.

157: O de menor, não enche meu saco não em caralho. Tô na paz hoje, fala tu doutora. - Me encostei na parede perto delas.

Terror: O de idade, melhor tu ir descansar um pouco. Depois tu fala com a doutora. - Neguei. - Não complica irmão.

Letícia: Gabriel deixa ele falar sozinho, não dá lado. - Logo lancei um olhar sinistro pra ela.

157: Pra tu é terror maluca, Gabriel só eu que posso chamar. Bora trocar uma idéia, não tô parando em pé mas tô consciente. - Ela negou. - Coé doutora. Rapidão.

Letícia: Eu tô te ouvindo caralho, fala de uma vez. - Virou brabona jogando um bagulho em mim.

157: Joga essa porra de novo, pra ver se eu faço tu comer essa porra. Tá malucona. - Chutei o bagulho pro outro lado. - Ó vacilei contigo já reconheci, mas é que não sei lidar com mulher igual tu não. Eu via que tu gostava de ouvir e falar do bagulho de bebê e falava. Vacilei.

Olhei em volta procurando qualquer coisa, achei porra nenhuma. Caralho em.

Letícia: Você é um completo imbecil, só se aproveitou da minha péssima saúde mental e praticamente me usou. Como você sempre faz! - Levantou com a menina no colo. - Por isso eu vou embora!

Vai embora o caralho.

157: Experimenta sair dessa porra, tu vai é ficar aqui morando comigo. Vai casar comigo ainda. - Apontei e ela riu. - Não tô brincando não porra.

Letícia: É? E quando foi que você me pediu em casamento que eu não estou lembrada?! - Já debochei bonito da cara dela.

157: Rum, vai casar comigo sim caralho. Não gostou? Me processa. Tu não quer ficar na paz comigo e só se o cara lá de cima quiser, ainda ter um pivete. Então caralho, vai ter que casar comigo.

Cruzei os braços e ela ficou só olhando, daquele jeitão estranho dela. Nega tá procurando mentira no que eu disse.

Ela não quer ter filho e a porra toda? Vai ter que casar comigo então. Papo sério mermo, não é isso que ela tanto quer? Gosto dela e ela me curte, falta só casar.

Terror: Ih, não é brincadeira mermo? Caralho o maluco tá apaixonado e assumindo, cadê o celular pra gravar essa porra!

Ala a doutora ainda acha que tô brincando com ela, bestona do caralho.

Peguei uma flor de dentro do vaso e fui na reta dela mermo, só não ajoelhei.

157: Vai casar comigo filha da puta?! - Dei a flor pra ela. - Que enrolação do caralho porra.

...

ARTIGO 157Onde histórias criam vida. Descubra agora