Luna Brooks saí dos Estados Unidos e vai para o Japão por causa da empresa de seu pai.
A vida da garota é totalmente rotulada pela mãe, que sonha com a vida de modelo da filha, Luna odeia ser modelo, ela só quer ter a vida de uma típica adolescente...
- É você nessa foto? - a menina que até agora eu não lembro o nome vinha correndo na minha direção com uma revista nas mãos, sim era eu...
- Não... - falei - É minha irmã gêmea! - ri internamente da minha piada um tanto cruel - Sou eu... - falei depois da menina ficar sem graça.
- Você é modelo? - não sou açougueira, pensei.
- Sou...
- Que demais, você está tão bonita nessa foto! - ela estava empolgada, acabei sorrindo para ela - Queria ser modelo!
- Te dou minha vida de presente! - ela ficou com dúvida - Esquece... - revirei os olhos, a menina não merece isso.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
As aulas passaram, todas chatas, deu o horário do intervalo, fitei as comidas na cantina e minha barriga roncou, eu suspirei contrariada e me servi de salada de alface e um filé de frango.
Procurei uma mesa vazia e fui para ela, agora a missão é mentalizar que essa salada é algo muito gostoso.
- Oi! - dei um pulo na cadeira pelo susto que levei - Desculpa! - olhei para quem me assustou.
- Ah trator... - falei baixo - Oi!
- Obrigado por ter ficado comigo até tarde ontem! - ele estava comendo batatas fritas, eu nem lembro o gosto que tinha - Brooks-san?
- Quê? - olhei para ele.
- Quer uma? - ele se referiu as batatas, eu mordi os lábios e o encarei.
- Se não for inconveniente... - cedi.
- Não! - ele sorriu e eu peguei uma batata, se minha mãe me visse agora surtaria.
Mordi e automaticamente fechei os olhos, isso é muito melhor que alface.
Autora on~
Bokuto olhava de modo curioso para a menina que parecia ter ganhado a felicidade só em comer aquela batata.
- É muito bom! - ela sorriu, Luna não era uma pessoa que sorria com frequência, mas desde que chegou no Fukurodani seus sorrisos não são tão raros como antes.
- Nunca tinha comido? - Bokuto estava surpreso.
- Talvez quando eu era menor, mas faz muitos anos, eu não lembrava do gosto... - ela parou de falar, por se achar ridícula.
- Pode comer comigo, tenho o suficiente para nós dois! - Bokuto falou, ela olhou para ele e negou.
- Obrigada Bokuto-kun, mas vou ficar com minha salada... - ela suspirou e voltou a comer o alface.
- Tem certeza? - ele levantou o prato de batatas até ela.
- Ok, mas amanhã eu te pago! - ele riu e ela começou a comer - Minha mãe vai me matar... - ela disse baixo.
