casa a beira-mar

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Vou postar esse agora, e depois posto outro, tenho dois prontos nesse momento.

Boa Leitura!

POV. BABI
Levanto de manhã bem cedo, tomo um banho, desço as escadas e encontro Milena sentada a mesa.
Ela olha pra mim e sorri.
- Senta aí. Toma café comigo- Sento junto a mesa com ela , Mii coloca café e pão pra mim - Dormiu bem ?
- Sim - Digo tomando um gole do meu café
- Você vai resolver tudo isso hoje? - Ela pergunta e concordo.
- Sim. Vou fazer isso, só preciso falar com a Isa. Só falta ela - Mii concorda.

Quando terminavos o café, ajudei ela com a louça suja.
E depois pedi para que me emprestasse o celular.
Ela me avisou que tinha o número da Isa, então ficaria um pouco mais fácil de entrar em contato.

Com o Victor, já entrei em contato, faz mais ou menos um ano, descobri que ele aceitou ser jogador de beisebol, confesso que me surpreendi, porque era algo que ele não queria, então agora ele está viajando.

Vou pra parte da sacada com o telefone em mãos, olho pro número, respiro um pouco e aperto o botão de ligar. Chama uma vez. Duas. Três. Quatro. Na quinta vez ela atende.

Escuto vozes e umas risada.
- Oi - Ouço a voz de Isa, mas no primeiro momento não respondo - Oi- Ela diz mais uma vez.
- Oi - Digo. Então silêncio.
- Ba-Babi - Ela diz em um susurro.
- Sim - Mais silêncio.
- Como? - Ela diz com a voz falha, e sei que provavelmente começou a chorar.
- É uma longa história. Mais eu ainda estou aqui. E viva. Tudo aquilo foi um mal entendido - Ela fica em silêncio.
- Porque você fez isso sua idiota. Você tem noção.
- Eu sei, me desculpe - Ela suspira e funga.
- Eu senti tanto sua falta. Eu senti tanto mesmo.
- Eu também senti a sua - Ficamos em silêncio, só ouvindo a respiração uma da outra.
- Onde você tá? Porque agora eu que vou te matar - Ela diz e solto uma risada baixa, ela me acompanha.
- Em Indiana. Eu estou em Indiana. Mas moro em NY.

Ficamos conversando por um longo tempo, expliquei tudo que eu consegui, sobre ameaças de morte dela.

Então é agora. Vamos lá.

Disco o número do Gilson, depois de dois toques ele atende.

POV. GILSON
Estou com Thaiga na cozinha até que escuto meu celular chamar.
Thaiga me acompanha até a sala.

Pego o celular da mesinha de centro, ele brilha com o nome de Milena na tela.
Fico em dúvida e atendo.

- Oi Mii - Falo, Mas nada - Oi?
- Oi Gilson - Tomo um susto quando ouço de quem é a voz do outro lado da linha.
- Babi ? Puta merda. - Pergunto, Thaiga se aproxima mais.
- Sim, sou eu .

- Quem é ? É a Babi? - Thaiga pergunta depressa e digo que sim.
- Babi. Droga. Onde você tá? Puta merda. Você tá bem?  - Falo rapidamente, ela pede pra que eu me acalme, e eu faço
- Em indiana. Eu estou bem - Coloco o celular no viva voz por insistência de Thaiga - Voltan esta aí com você?
- Sim está. Thaiga está aqui também. Eu não iria deixar ela sozinha em um momento desses.
- E Sofi?
- Ela está na casa da amiguinha, a Mary, mas está bem. Olha Babi, você tem que voltar droga, cara. Voltan te ama. E você sabe disso.
- Eu sei - Ela diz e suspira - Preciso que você faça um favor pra mim.
- Favor ?
- Sim. Peciso que você leve Voltan e Sofi, naquela minha casa a beira-mar. Você pode fazer isso por mim?
- Sim sim, posso claro.
- Tudo bem. Não hoje, amanhã. Vai demorar mais ou menos uma hora e meia pra vocês chegarem lá, então preciso que você saia dai umas duas da tarde, pode ser?
- Pode sim, claro. Vou fazer. 
- Não diga que eu liguei tudo bem?! Fala alguma mentira, não sei. Mas faz isso, por favor.
- Ok.
- Preciso desligar, tchau.

Olho pra Thaiga
- Oque agente faz? Você precisa me ajudar com essa mentira.

POV. BABI
- Tudo resolvido - Milena me esperava do lado de fora, ela sorriu com minhas palavras - Estou indo de volta pra NY.
- Agora? - Ela pergunta e faço que sim.
- Tenha algo a fazer - Peguei meu moletom e vesti por cima da camisa, calcei minhas botas - Seu celular, obrigado.
- Tudo bem. Foi bom ter você aqui - Ela diz, quase chorando.
- Ah, não chora. Eu volto pra te ver, não se preocupe. Obrigado por ter me recebido - Abraço a Mii. Ela deixa um beijo na minha bochecha.
- Você precisa de dinheiro?
- Não. Eu tenho dinheiro o suficiente e ando com um cartão, então tudo bem- Despois disso nos despedimos, peguei um taxi, e depois o ônibus que ia pra NY, não podia ir de avião já que não tinha passaporte nem nada do tipo.

Foram exatamente 18h e 20m de viajem, dormi uma boa parte da viajem. Quando cheguei já eram cinco da manhã, consegui pegar um Táxi, e fui direto a uma joalheria.

Chegando lá, uma moça alta, loira de olhos claros, me atendeu.

- Bom dia! Em que posso ajudar? - Ela me recebeu com um sorriso simpático.
- Quero duas alianças, uma das mais bonitas que tiver aqui.

Ela me acompanhou até uma vitrine, onde tinha das mais diversas alianças.

Quando terminei de escolher, entrei no táxi novamente, e fui direto pra casa a beira-mar que o Sr. Fredy deixou pra mim.

Quando cheguei, agradeci ao senhor que me trouxe, e paguei toda viagem até aqui.

Tudo estava da mesma maneira.

Eu costumava vir aqui sempre, quando estava de folga.
Eu costuma vir com o Sr.Fredy. Nos finais de semana principalmente.

Olhei no relógio, eram exatamente sete e meia da manhã.
Não estava com sono, isso me favorecia muito no momento.

Peguei as coisas que comprei e fui pra área externa da casa, onde ficava a banheira de hidromassagem, onde também mais a frente ficava a piscina.
De onde as duas ficavam, era uma visão perfeira beira-mar.
Deixei tudo na parte de trás da casa e voltei pra dentro, e fui arrumar algumas coisas, o básico digamos.

Dessa vez, vou fazer tudo certo.

As nove, comecei a organizar tudo.
Coloquei velas ao redor da hidromassagem e da piscina, fiz um caminho com rosas vermelhas, que se dava inicio na porta até a hidro, quando terminei, joguei petalas no chão, por entre o caminho das rosas.

Olhei no relógio já se passava das  onze horas, então rapidamente me apressei para fazer o jantar.

Não sabia muita coisa, mas sabia o suficiente que aprendi nesse tempo.
Então talvez desse muito errado ou talvez muito certo.

Fiz o melhor que pude, e pelo que parece, eu consegui. Pelo menos eu achei que ficou bom.

Quando terminei de fazer tudo já era por volta das duas da tarde, nesse exato momento, provavelmente Voltan já estava a caminho.

Tranquei a porta que dava o perfeito acesso para área externa da casa, e subi as escadas, indo pro quarto principal que eu costumava ficar.
Onde tinha várias coisas minhas.

Deitei, e acabei dormindo por mais ou menos meia hora.
Quando acordei já se passava das três da tarde.
Logo me apressei em me arrumar.
Como eu tinha roupas aqui, seria mais fácil.

Entrei no chuveiro, tomei um banho não muito demorado como costumo fazer.

Sai do banheiro, procurei meu terno preto, e o vesti sem muita pressa.

Sai do banheiro, procurei meu terno preto, e o vesti sem muita pressa

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Deixei meus cabelos soltos e molhados. Passei um perfume amadeirado. Me olhei no espelho tentando melhorar a gravata, que sempre quando eu usava me deixava um tanto quanto atrapalhada.

Me retirei do quarto, totalmente pronta, e fui até a janela onde já dava para ver a visão do pôr do sol totalmente perfeita. O que deixava a vista mais bela ainda.

Já se passava das quatro horas quando escutei barulho de carro, fui até a janela confirmar, quando olhei era a pessoa que eu esperava.

30 Dias  30 Motivos - Babitan G!POnde histórias criam vida. Descubra agora