Pequeno acidente. "Amar também é deixar ir"

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POV.VOLTAN MARZIN
Estou no trabalho e acabei de receber uma ligação do colégio da Sofi, ela sofreu um pequeno acidente enquanto brincava, e deu algum jeito no braço, pediram para que eu fosse até lá. Porque ela estava com medo. Estou saindo daqui agora, estou prestes a pegar o elevador quando level entra na frente .
- Oi Loirinha.
- Já falei pra não me chamar assim Level - Falei várias vezes pra ele não me chamar assim, e ele faz isso só pra provocar, só uma pessoa me chamava assim...
- Onde vai? Quer almoçar?
- Não interressa. E Não. Agora saí da frente, tenho que ir pro hospital.
- Hospital?
- Sim! Minha filha.
- Deixa eu te levar.
- Não level. Agora saí da frente dessa merda do elevador.

Empurro ele, pra sair da frente e entro no elevador. Chego no estacionamento da empresa, pego o meu carro e piso no acelerador.

Preciso chegar rápido, disseram que ninguém conseguia acalma-lá.

Chego na frente do hospital e fundação Vida É Vida. Entro e vejo uma das professoras da Sofi, que vem na minha direção.
- Oi Voltan.
- Oi. Onde ela está?
- Uma Doutora veio aqui e levou ela pra uma sala, pra colocar o o gesso na Sofia. Foi a única moça que conseguiu acalma-lá.

Faço que sim com a cabeça, e pergunto pra moça da recepção onde minha filha está. Ela olha no computador, e diz que ela está na sala 5, seguindo o corredor a direita. Vou imediatamente , quando chego na sala entro sem bater, Sofi está sentada em uma cama, com o bracinho engessado, uma moça um tanto famíliar está na frente dela de costas, abaixada. Sofi me vê e diz.

- Mamãe.
A moça que estava conversando com ela, olha por cima do ombro, e tomo um susto quando vejo quem está abaixada alí. Não, não pode ser. Bárbara?!. Meu coração acelera. Ela levanta e meus olhos encontram os dela, meu olhos começam a sair lágrimas , e fico sem ar, ela vem na minha direção, e apenas sinto suas mãos me segurando e tudo escurece.

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Acordo em uma cama por um minuto não sei onde estou, então lembro que estou no hospital, e que vi a Bárbara aqui, neste hospital, meu coração começa a acelerar novamente. Tento levantar, mas antes que possa sair da cama, uma enfermeira entra no quarto com a Sofi ao lado e pergunto.

-O que aconteceu?
- Você desmaiou.
- E ela onde está?
-Quem?- A infermeira pergunta.
- A moça que estava com a minha filha, Bárbara.
- Não tem nenhuma Bárbara nesse hospital.
- Como assim não? Eu vi ela - Falo um pouco mais alto, então olho pra Sofi que parece perdida e tento me acalmar. Não, não pode ter sido um sonho. Era ela.
- Quem estava com a sua filha era a senhorita Mary.
- Não, não, não. Não pode ser, ela... ela eu vi. Ela estava ali viva.
- Sra.Marzin é melhor se acalmar.
- Eu estou calma. Eu estou calma.

Não pode ter sido a merda de uma visão não dessa vez, era ela, eu juro que era ela.

Depois de um tempo a enfermeira sai do quarto, fica apenas eu e Sofi, então pergunto :
- Filha, tinha uma moça , ela que colocou o gesso no seu braço. Você já viu ela em algum lugar?
- xin mamãe. Lá no parquinho, quando a gente foi com tio Bak.
-E... E foi ela quem deu aquele pirulito pra você?
- xin mamãe foi ela. A moça também lembrou de mim. E perguntou de você.
- D-de mim?
- Xin.

Antes de poder fazer qualquer outra pergunta, a mesma enfermeira entra no quarto de novo e disse que posso ir pra casa. Pergunto pra outras duas moças que trabalham no hospital se elas viram uma Bárbara por aqui, elas falaram a mesma coisa que não conhecem ninguém por esse nome. Fico frustada, mas ninguém diz nada, então resolvo ir pra casa. Mas não estou louca, amanhã volto aqui de novo.

POV. BÁRBARA
De novo, não acredito, não acredito. O destino gosta de brincar comigo, ela está aqui ,agora, nesse hospital com a filha. E eu não sei o que fazer , como também não soube a quase um ano atrás quando voltei em Indiana, hà procura dela.

30 Dias  30 Motivos - Babitan G!POnde histórias criam vida. Descubra agora