POV.BÁRBARA/ NY ATUALMENTE.
-Merda! Gilson ela tá aqui.
-Ela quem?
- A Carol, ela tá aqui, e me viu.
- Como assim ela tá aqui e te viu? Ela não estava em Indiana?!
- Estava. Quer dizer eu achava. Mais ela tá aqui, no hospital. A filha dela a Sofia, deu um jeito no braço.
- Vai lá falar com ela Bárbara.
- Não! Não posso. Não agora.
- E porque não?
- Eu... E se ela não me ouvir?
- Deixa esse medo de lado e vai falar com ela. Você tem que tentar, pra saber o que vai rolar.
- Não. Não aqui, não agora.
- Ok Babi, faz o que você quiser.Ele sai da sala, então chamo a Jessica.
-Jessica a Carol ela acordou?
- Sim.
- Se ela perguntar por mim, diz que não existe nenhuma Bárbara nesse hospital.
- Mas por quê?
- Não quero conversar com ela agora. Por favor Jessy. Faz isso por mim.
- Tudo bem.Ela saiu da sala, fui até a janela e fiquei olhando, alguns minutos depois vi a Carol sair pela porta de entrada com a pequena ao lado, elas entram em um carro e saiem.
Merda Bárbara, você é muito medrosa.
Resolvi ir pra casa, o Sr. Fredy deixou pra mim. A casa é grande dois andares, tinha piscina, um jardim, é uma linda casa, em um bom lugar. Mais é uma casa muito grande só pra mim, as vezes Gilson dorme lá.
Cheguei em casa, tirei os sapatos coloquei perto da porta, e subi as escadas, entrei no meu quarto, e observei as fotos que eu tinha na parede da Carolina. Fotos nossa no lago Azul. Fotos nossa no parque. E fotos de algumas andanças, eu trouxe meu celular comigo, mas perdi todos os arquivos, menos as fotos que estavam salvas em um cartão de memória.
Entro no banheiro e tomo um banho bem gelado, visto uma calça de pijama, e uma camiseta, entro debaixo do edredom .
Aquela garotinha, eu senti algo tão forte por ela. Um carinho tão grande. Eu não vi aliança alguma no dedo da Carol. E se ela não estiver com o Bak? E for um mal entendido. Mas eu vi, eles pareciam tão próximos.
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Indiana. Meses atrás. FlashBack
No dia seguinte fui novamente até minha antiga casa. Dessa vez disposta a conversar com Milena, esperei ela sair. Por sorte ela saiu a pé, segui ela de carro, até ela parar e sentar em um banco, parei o carro do outro lado da rua, fui me aproximando.- Milena - Ela olha pra trás e quando me vê levanta em um pulo, e fica parada com os olhos arregalados . Me aproximo mais, ela não expressa nenhum reação, então a abraço, ela demora, mas me abraça também, e começa a chorar, ficamos assim por longos minutos até que ela se acalma e diz:
-Você é real mesmo? Ou eu estou louca?
- Eu sou real. E estou viva.
- Onde você esteve? Eu vi você morta.
- Eu estava em Nova Iorque. Eu também me vi morta.
- Como assim se viu morta?
- Aquele dia no "meu" enterro, eu estava lá. Quem você enterraram não foi eu.
- Você está morando em Nova Iorque?
- Sim. No dia seguinte me mudei pra lá. Recebi uma proposta e fui.
-Proposta de que?
- Um senhor. Eu e ele tinhamos nos conhecido a um tempo atrás, ele me fez uma proposta em um hospital. Mais depois de quase um ano ele morreu, e deixou o hospital e a fundação pra jovens suicídas pra mim e colocou meu nome "Hospital Passo"
- Então... Você é a dona de um hospital em Nova Iorque?
- Exato.
- Ele não tinha famíliares?
- Não! Ele perdeu a esposa pro câncer e a filha pro suicídio.
- Nossa.
- E Decca, Tia Clara e Fernando como estão?
-Decca está bem. Tia Clara está bem. Tio Fernando mudou.
- Mudou?
- Sim. Depois do que aconteceu ele ficou diferente.- Mii. Não fala pra ninguém que estou viva, pra ninguém, por favor.
- Tudo bem. Mas você viu a Carolina?
- Vi.
- Eae. Falou com ela?
- Não! Ela estava com o Bak.
- Olha Babi. Você tem que falar com ela, você pode ter tirado conclusões precipitadas.
- Não eu sei o que eu vi. Não quero falar com ela.
- Tudo bem Babi. Mais não vai se arrepender depois.
- Quando você volta pra Nova Iorque?
- Amanhã.
- Mais já?
- Sim! Eu tenho que voltar, minha vida toda está lá. E Mii, quero que saiba, que agora você tem meu número, o que precisar você pode me ligar.
- Ok. Mais e Tia Clara você não vai vê-la?
- Não! Não dá tempo. Quando eu voltar novamente aqui em Indiana, eu vou vê-la.-------------------------//--*--//-------------------------
Nova Iorque/ Atualmente.
Dia seguinte. Nem dormi na noite anterior, mas tenho que ir pro hospital. O Hospital Passos, foi fundado depois que a filha do Sr.Fredy cometeu suicídio. Ele disse que viu a filha em mim. Quando ele morreu, deixou o hospital pra mim, e já tinha mandado mudar o nome pra Hospital Passos. Quando fui embora de Indiana, me mudei pra casa dele, não voltei antes atrás da Voltan, por causa do Hospital, e da morte do Sr.Fredy,e o medo também.Depois que ele morreu fiquei responsável, pelo hospital e a herança dele. Não sei porque ele deixo tudo pra mim, uma pessoa estranha como eu.
Passei o dia trabalhando no hospital, agora já é de noite . Estou em casa, vou sair pra correr como sempre faço, minha cabeça está a mil, pego meus fones, coloco o capuz e saio. Corro até sair da minha rua, viro na rua passando na frente do mercado, mais uma rua, e chego na rua do parque. Tiro o capuz, e os fones, e fico observando as pessoas.
Está tudo iluminado, pessoas passeando com cachorros, andando de skate, bicicleta. Vidas "normais" seja lá o que isso signifique. Desço uma pequena rua que dá direto em um lago, onde tem algumas pessoas sentadas ao redor, é o lago do "Amor" Onde casais estão aqui, sempre.
Quando viro, pra ir do outro lado do lago, dou de cara com Carolina.
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30 Dias 30 Motivos - Babitan G!P
Fanfiction*CONCLUÍDA E EM REVISÃO* " Nunca imaginei que iria me apaixonar por uma garota." "Me dê 30 dias, e te darei 30 motivos para você ficar!" " Porque você se foi ? Porque fez isso? Eu poderia ter feito algo?" Depois da perda de sua irmã Carolina Volta...