30 Dias 30 Motivos - Babitan G!P

Entendendo/Conversar.

Erros serão corrigidos .

Eu era igual a menininha da mídia kkkkk

Deixem estrelinha. O dedo não vai cair ... Espero.

Boa Leitura.

POV. VOLTAN MARZIN

Escrevo uma mensagem privada : Por favor, apague o video ou edite oque falou no fim, pra ninguém mais ver/ouvir.
Ela responde imediatamente : parabéns! Imagino, pela mensagem, que está viva ! Agora que sei disso, acho que deviamos conversar sobre o que aconteceu. Conversar De verdade. Preciso fazer isso. E não só sair. ( E ninguém além de nós vai ver o video.) Quero ter essa conversa com você desde Dezembro.

Eu: Estou bem. Não quero tocar nesse assunto de novo Babi. Quero muito parar de falar disso, agora que todo mundo sabe e esquecer o que aconteceu. ( Como você sabe?)

Bárbara: ( Porque só entrei no Facebook pra falar com você. Além do mais, agora que você já viu, o video se autodestruirá em cinco segundos.)
Bárbara: por favor, atualize a página.

O video some.

Eu : Porque fez isso?
Bárbara : Isso oque?
EU : Esse video? Era só ter me mandado uma mensagem.
Bárbara :  Ah , bom, assim não teria emoção. Quis te fazer um medinho.
Bárbara : Agora, precisamos conversar, se você não quiser conversar pelo Facebook, posso ir aí.
Eu : Agora?

Bárbara : Bom, teoricamente, em cinco ou dez minutos. Tenho que me vestir primeiro, a não ser que você queira que eu vá pelada, além do tempo que vou gastar no caminho.

Eu : Está tarde.
Bárbara: Isso é relativo. Olha só, eu não acho que está tarde. Eu acho que está cedo. É o início das nossas vidas. O início da noite. O início do ano. Se você parar pra pensar, vai ver que está mais cedo que tarde. Nós duas só vamos conversar sobre esse assunto que temos evitado. Nada mais que isso. E se o problema é achar que estou dando em cima de você, então não, não estou dando em cima de você.

Bárbara : A não ser que você queira. Que eu dê em cima de você.
Eu : Não
Bárbara : "Não" , você não quer que eu vá, ou "Não" , você não quer que eu dê em cima de você?
Eu : Os dois. Todas as anteriores.
Bárbara : Tá bom. A gente pode conversar na escola. Talvez na aula de geografia, ou posso procurar você no almoço, na árvore como sempre. Mais  você em geral, está com Thaiga e Mob né?

AÍ, MEU DEUS. EU NÃO QUERO MAIS VOLTAR NESSE ASSUNTO. FAZ ELA DESISTIR.

Eu: Se você vier aqui hoje, promete parar com esse assunto de uma vez por todas?
Bárbara : Palavra de escoteira.
Eu : Só vamos conversar sobre isso. Nada além disso, porque não tem como sairmos. E tem que ser rápido.

Assim que escrevo, me arrependo. Amanda e a festa estão alí, a poucas quadras. Qualquer um pode passar por aqui e ver Bárbara.

Eu : Você ainda está aí?
Ela não responde.
Eu : Bárbara?

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POV. BÁRBARA.

Entro no meu velho SUV compacto vermelho, mais conhecido como Tranqueira, que finalmente já está concertado, então não vou mais precisar só andar de bicicleta, e vou pra casa de Carolina Marzin, pela estrada que corre paralela, principal via que corta a cidade. Piso no acelerador e o velocímetro sobe rápido, noventa, cem, cento e dez, cento e vinte, o ponteiro tremendo e o tranqueira fazendo o melhor que pode para ser um carro esportivo.
Faço o Tranqueira alcançar os cento e trinta. Vou aliviar quando chegar ao cento e quarenta. Nem cento e trinta e sete. Nem cento e trinta e oito. É cento e quarenta ou nada.